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Déjà vu é uma expressão francesa que significa "já visto"

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Déjà vu é uma expressão francesa que significa "já visto". Nós usamos essas duas palavras para nos expressarmos sobre um fenômeno que acontece pela primeira vez e nós pensamos, sentimos, que já aconteceu antes. Você já deve ter sentido várias vezes, mas nenhuma como Maya sentia.

A cada palavra que saía da boca de um dos dois, era um déjà vu. Era uma lembrança que voltava. Não era apenas uma sensação, era uma certeza.

Melanie falava sobre como ele segurava ela, a pulseira que ele comprou para ela quando começaram a namorar, as idas até o parque. Maya conhecia aquilo, era o que ele tinha feito com ela. Não tinha a mínima diferença entre o que a irmã descrevia e o que ela descreveria caso fosse ela ali no palco, fazendo um discurso sobre o caminho até o casamento.

Ela pensava que seria ela ali, todos pensavam, até mesmo a própria Mel, que estava feliz e deslumbrante em seu vestido branco.

Quando Jack subiu no palco, ele olhou para Maya, mas desviou o olhar envergonhado. Colocou um sorriso no rosto e começou a falar sobre mais coisas que os dois faziam. Os discursos, dos recém-casados, claramente eram combinados. Tudo executado pela noiva, que sorria orgulhosamente do que tinha feito.

Maya se segurava para não rir. Estava todo mundo silenciado, então caso ela risse, todos os olhares iriam para ela. A inglesa não queria isso, então continuou olhando e escutando seu ex-namorado falar o quanto amava a sua irmã e o quanto ela era perfeita.

Nem metade das pessoas sabiam de toda a história dos três. Para os convidados, Maya estava bem com aquilo e ela tinha saído da Inglaterra exclusivamente para estudos e não para fugir de toda a confusão.

Era a exata coisa que ela ia fazer agora. Assim que os dois terminaram os discursos, ela olhou para o relógio e respirou fundo. Era hora de ir.

— Mãe, eu tenho que ir. — Ela falou com pressa.

Lindsay olhou esquesita. Ela sabia que a filha estava magoada, mas não sabia que era a esse ponto, de sair correndo do casamento da irmã.

— Porque? — É claro que ela não ia deixar a fotógrafa ir sem questionar.

— Eu tenho que ir trabalhar. — Ela falou e deu um beijo no topo da cabeça da mais velha.

— Tudo bem, então. — Lindsay falou e ela saiu correndo.

Era a semifinal da Champions. Ela achou alguém para cobrir, caso ela se atrasasse, mas não queria perder nem um segundo, era importante demais. Então ela foi dirigindo, pela primeira vez desde que esteve de volta a Londres, no carro de Ben Chilwell cantando Gorgeous da Taylor Swift alto para liberar energia, o que claramente não funcionou.

Quando ela chegou no estádio, viu que o ônibus do clube já estava ali e saiu correndo com sua bolsa. Chegou em um dos banheiros dos bastidores e quase arrancou o vestido de seu corpo para trocar por uma calça e uma blusa do clube inglês. O cabelo estava arrumado demais, então prendeu em um rabo de cavalo, deixando as ondas visíveis e a maquiagem estava forte, mas ela não podia concertar isso agora.

Depois de deixar suas coisas e pegar a câmera, ela foi para o gramado. Antes que pudesse chegar lá, foi segurada pelo braço. Ele não fugiu.

— Oi. — Ele falou e ela deu um sorriso imenso ao ver que era ele.

— Oi. — Ela tentou esconder toda aquela animação e felicidade de ver que ele ainda estava ali, segurando ela.

— Como foi o casamento? — Ele perguntou já todo uniformizado.

— Ah, meio chato, mas sobrevivi. — Ela deu de ombros e ficaram se olhando.

Aquela mania nunca acabava, dos dois que ficavam se encarando, aproveitando a vista um do outro. Era meio louco aqueles momentos que eles tinham, era como se eles nunca fosse sair dali, como se eles fossem a coisa mais especial do mundo.

— Você está linda. — Ele falou apertando o nariz dela. Um deles sempre tinham que sair dali.

— Obrigada, eu tenho que ir, mas você fica aí e se prepara para o jogo. Tenho certeza que você vai ser ótimo! — Ela falou, deu um selinho rápido com medo das câmeras e foi embora.

Eram 14 minutos do primeiro tempo quando todos estavam comemorando o gol do Chelsea, o melhor lado disso era que foi marcado por Christian Pulisic! Ele estava em total euforia, ele acabava de se tornar o primeiro estadunidense a marcar um gol na Champions League. Maya mal podia acreditar, quase que ela não conseguia tirar as fotos, mas ela se recompôs e registrou os momentos.

O placar não ficou assim até o final, infelizmente, o Real Madrid conseguiu marcar um gol e fazer o primeiro jogo 1x1, nada estava perdido.

Maya estava na frente da casa dele quando Christian chegou sozinho de Cobham. Ela estava sentada na calçada, esperando ele com uma bolsa na mão e já trocada de roupa, o que era uma pena para ele, porque ela ficava muito bonita na Jersey azul que tinha o nome dele hoje.

Eles não falaram nada, apenas se beijaram como aquela noite da festa, mas com um gosto a mais. Ele passava as mãos por todo o corpo da mulher, ela agarrava o cabelo dele com vontade, para não escapar das mãos dela nunca mais.

—  Parabéns pelo gol. — Ela falou assim que se separaram.

— Eu adorei que você usou meu número e meu nome na camisa. — Ele falou com as mãos no rosto dela.

— Vem, vamos para dentro. — Ela pegou a mão dele.

Eles andaram sorrindo para o outro até que chegaram dentro da casa, eu já tinha dito, os dois eram dois raios, a combinação é fogo.

Eles andaram sorrindo para o outro até que chegaram dentro da casa, eu já tinha dito, os dois eram dois raios, a combinação é fogo

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Guardem isso tudo de Deja Vu, porque tem coisa vindo por aí, viu?

Vão para o próximo, porque é att dupla! Mas não se esqueçam de votar!💚

Strangers | Christian PulisicOnde histórias criam vida. Descubra agora