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Vitória de virada em cima do líder do campeonato é mais que especial

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Vitória de virada em cima do líder do campeonato é mais que especial. Ziyech e Alonso, não era algo bom para o City, mas eles estavam radiantes. Não deixaram o clube de Manchester ganhar o troféu com eles, isso era algo mais que bom de acordo com o que poderiam fazer.

As fotos ficaram ótimas, os torcedores estavam rindo a toa e ela estava feliz. Cumprimentava os jogadores e desejava os parabéns. Mais um dia de trabalho concluído, aquele já era um motivo para estar satisfeita.

Maya estava caminhando de volta para a sua sala, quase chegando no túnel quando tomou um susto. Ela não podia acreditar. O homem passou  e ela olhou o nome atrás: De Bruyne, número 17.

A mulher parou de andar e mandou um olhar de pânico para Sabrina, que olhou confusa. Era ele, era o homem loiro com quem Maya ficou na noite do bar karaokê. Ela não fazia ideia que ele era jogador, o que deveria ter considerado, já que ele estava com Paulo Dybala, companhia de Sabrina naquela mesma noite.

Ela esperou alguns minutos e foi andando. Maya não estava com vergonha por ter ficado com ele, mas sim por ter deixado ele na manhã seguinte sem dizer nada. Ela não sabia como isso era visto na Inglaterra, mas levando em conta que na Austrália não foi bem visto, ela não achava que em seu país natal seria diferente.

— Sabrina, eu vou te bater! Você me esqueceu aqui no estádio! — Ela gritou no telefone para a mensagem que iria para a caixa postal.

Já era mais tarde e a Martin era uma das únicas restantes no Eithad Stadium. Ela foi com Sabrina de carro, que tinha a esquecido. O ônibus do clube também já tinha ido embora, só havia uma opção: ir de trem.

Ela viu uma pessoa passando na frente e ela resolveu ir até lá perguntar onde fica a estação de trem.

— Oi, desculpa incomodar, você sabe onde fica a estação de metrô perto daqui? — Ela perguntou e a pessoa virou. Para a ironia do destino, Kevin de Bruyne estava ali.

Ele sorriu pensando a mesma coisa. Ela fez a mesma coisa, rindo do reencontro inesperado, principalmente por saber que o ônibus do clube dele também tinha saído.

— Oi, é bom ver você não cantando Wannabe. — Ele foi andando até mais perto dela, que riu.

— É bom ver você não cantando Jailhouse Rock. — Ela devolveu na mesma bandeja e os dois riram novamente.

Eles se encararam por alguns segundos apenas para Maya desviar o olhar até o chão. Ela corava com suas mãos juntas na frente de seu corpo.

— Então, estação de metrô? — Ele perguntou confuso.

— Sim, o time meio que me esqueceu aqui. — Ela tentou esclarecer e ele levantou as sobrancelhas.

— Você trabalha no City? — Ele questionou empolgado, mas ela foi rápida em negar com a cabeça.

— Eu sou o inimigo. — Ela virou para que ele pudesse enxergar o escudo do Chelsea em sua mochila.

— Você é o inimigo! — Ele exclamou e ela virou rindo.

Kevin é uma pessoa divertida, ela estava gostando de rir com ele. Fazia um tempo que ela não fazia isso, ficar rindo a toa com uma pessoa. Ela não estava exatamente confortável, era uma pessoa que não conhecia muito, mas agora ela mudou sua necessidade para diversão.

Ela nunca teve muito isso até a Austrália. Maya era uma criança e adolescente muito estudiosa, assim como todos os seus amigos. Quando saía com Jack ele estragava tudo prestando atenção apenas em Melanie, a qual ia com eles em basicamente todos os lugares, quando chegaram ao final do namoro.

— Está muito tarde, porque eu não te levo para casa? — Kevin chamou, mas ela recusou.

— São três horas para Londres, vai ficar muito tarde para você voltar. Não tem problema, de verdade. Eu tenho bateria, é até bom para eu ir adiantando o trabalho que tenho que fazer. — Ela encolheu os ombros e ele estreitou os olhos.

Ele achava Maya interessante, mais ainda agora. Na noite em que estiveram juntos, seus cabelos azuis chamaram a atenção, com o sorriso divertido e a dança que fazia no meio do bar enquanto sua amiga estava cantando uma música de Little Mix. Mas hoje, vendo ela ali por completo, ela era ainda mais cativante. O sorriso, a cor rosada em seu rosto, as mãos juntas na frente do corpo em sinal de hesitação, os cabelos mais arrumados, a mochila. Eram os dois na vida real.

— Tem certeza? Porque eu realmente não tenho problema. — Ele quis assegurar e ela sorriu, gostando da preocupação que ele estava tendo com uma pessoa que nem conhecia direito.

— Cem por cento, mas obrigada. — Ela colocou a franja para trás da orelha e olhou para ele novamente.

— Bem, tem uma estação do outro lado da rua. — Ele falou olhando para as ruas iluminadas pela luz artificial. — Você tem uma caneta aí? — Ele perguntou e ela puxou uma da mochila.

Ele desgrudou as mãos da mulher e puxou uma para si. Apoiou em sua própria mão e escreveu um número, seu número de celular. Desenhou até um pequeno coração do lado.

— Você não precisa ligar ou algo assim. — Ele devolveu a caneta e colocou suas mãos nos bolsos da calça. — Só me mande mensagem quando chegar em casa. — Ele pediu e ela confirmou.

— Obrigada, Kevin. — Ela agradeceu. — Foi bom te reecontrar. — Ela foi embora para casa.

Ela viu todos os lugares passarem bem ao seu lado, na janela, enquanto editava as fotos do jogo de hoje, além de passar filmagens para o outro editor do clube.

Maya não é uma pessoa muito apegada com lugares, como já devem ter percebido, então ela não ligou aonde passava, ela apenas queria chegar em casa. Mas antes, ela tinha outra parada que decidiu de última hora.

Parada em frente da porta tanto conhecida, com o coração acelerado como nunca, ela estava em seu destino que foi decidido após observar uma foto. Ela não conseguia acreditar como era impulsiva, genuinamente queria se bater no momento.

Não é possível que não tenha aprendido nada com o passado. Ela não deveria estar ali, mas estava e agora era tarde demais. Então ela bateu na porta.

— Maya. — Ele soou surpreso.

— Oi, posso ajudar? — Não era quem ela esperava.

Ela encolheu os ombros querendo correr. Ela precisava sair dali o mais rápido possível.

Olá! Vamos passar para o próximo, porque é atualização dupla! No final do outro a gente conversa

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Olá! Vamos passar para o próximo, porque é atualização dupla! No final do outro a gente conversa.

Strangers | Christian PulisicOnde histórias criam vida. Descubra agora