O Alpha e a Mensageira

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8 anos depois da rejeição.

Dereck suspira dentro do carro que cachoalha na estrada de um lado para o outro, ele estava a caminho da alcatéia suprema, em visita e para tratar de negócios importantes com o supremo.

No banco do motorista ao seu lado, Brad balançava  cabeça no ritmo da música que tocava no rádio, ele nunca havia escutado aquela música na vida.  O celular de seu betha toca, uma música calma e alegre, o corpo de seu amigo se tenciona levemente.

— De quem é esse toque? Não reconheço... – Pergunta Max no banco de trás. sabendo que não é Safira.

— Pode atender, fico quieto...– Resmunga Dereck e olha para fora, se silenciando. Brad suspira e atende o celular, uma mão segurando o celular enquanto a outra guiava o carro.

— Oi, moranguinho! – Cumprimenta com um sorriso meigo, com saudades da irmã.

Olá, moranguinho! – A voz do outro lado faz o alpha estremecer levemente e amaldiçoar a si mesmo por ter uma audição tão apurada. — Adivinha quem é a nova cirurgiã chefe, uh!

—Parabéns, meu amor! Será uma ótima chefe, tenho certeza!

Esses anos estudando deram resultados, consegui acelerar tudo e ainda sou promovida rapidamente. Agora estou fazendo meu doutorado.

Isso é ótimo! Doutora Stuart, cirurgiã geral!

Na verdade doutora só quando eu terminar meu doutorado... –  Corrige com voz mansa e ri levemente. — Está perto de Safira? Queria falar com ela, mas ela não me atende.

—Ah, na verdade não estou, estou dirigindo, indo para a alcatéia suprema.

Oh, entendi. Bem... quando voltar para casa diga a todos os Stuarts a notícia, sim?

—Eu falo sim, tchau moranguinho...

—Tchau moranguinho.

Brad desliga e volta sua atenção para a estrada, Dereck tenta se segurar, mas se vira para seu betha e coça o queixo.

—Tenho orgulho dela... – Diz baixo, mas sabe que ele ouviu pois seu queixo tenciona levemente.

—Eu também. Muito. – Responde simplesmte engachando outra marcha e acelerando o carro. Aquele assunto, Rubi, era perigoso entre os dois. Muito perigoso.

O resto do caminho so é preenchido pela música tocada no rádio do carro.

   Bato a porta do carro ao sair e olho ao redor, a alcatéia suprema sempre era muito ativa então não me surpreendo ao ver feirantes e compradores de um lado para o outro.

Alpha Dereck ! – O chamado me faz levantar o olhar e encontrar uma loba fêmea se aproximando enquanto se transforma, logo ela está em sua forma humanoide, algum feitiço fazendo com que roupas jurgam em seu corpo. Ela me reverência brevemente antes de começar a falar.

— Me chamo Sulina, sou a mensageira real. O Supremo teve que sair do território por poucas horas e me mandou para lhes guiar pela alcatéia enquanto ele não retorna. – Diz, seu olhar firme nos meus. Ela é uma fêmea linda, vestida em roupas de couro e pele, quentes e fáceis para movimento.

— Certo. – Digo simplesmente. Analiso seu rosto, fino, cabelos e olhos castanhos, corpo esguio, deve ser rápida para ter ser uma mensageira, rápida e forte.

— Por favor, me acompanhem. – Pede e sai andando, a seguimos, entramos no palácio, passando por corredores, subindo escadas e passando por soldados que demonstravam respeito a mim ao me reverenciarem brevemente com a cabeça.  No caminho todo converso com a fêmea que tem um jeito leve, fácil de conversar e sorriso contagioso.

ANOITECER- Contos de Rejeitada Pelo AlfaOnde histórias criam vida. Descubra agora