Uma Nova Rotina

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Olá Pessoas!

Não demorei nadinha, não é mesmo?

Estou tão empolgada com a história, por ela ser tão fácil e gostosinha de escrever que voltei com um capítulo fresquinho mais cedo.  Mereço muitos comentários e votos por isso. 😉

Eu estou apaixonada nesse edit que está na mídia do capítulo, ele representa a vibe de boa parte dele. 

Preciso agradecer muito a @VanteLady que assim que terminei de escrever o capítulo, correu lá no docs para finalizar a betagem para que eu pudesse postar assim de surpresa. 😘

Sem mais, 

Boa leitura! 📖

Boa leitura! 📖

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— Tae, não faça isso comigo. Eu não posso perder meu réu primário.

Após ouvir o primeiro soluço forte, Taehyung abriu os olhos. Já tinha dado um susto suficiente o bastante para ele nunca mais repetir uma loucura como aquela.

— Eu sou muito novo para ir preso por homicídio culposo.

Enxergou-o com o rosto molhado pela fraca garoa formada pelo irrigador, os olhos cerrados e mãos unidas rentes ao corpo, em uma fervorosa prece.

— Você viu, Deus, não foi a minha intenção, eu não queria matar o velho.

— Velho é o seu pai!

— Ele também é... o quê?

Seu desespero foi tão grande, ao ponto de fazê-lo pensar que Deus resolvera lhe responder alto e claro, porém, que raios de resposta era aquela?

Caiu em si e encontrou o imenso castanho dos olhos brilhantes do seu paciente. O alívio que percorreu sua espinha encheu os seus, que transbordaram em grossas e sequenciais lágrimas. A última vez que sentiu um alívio assim tão grande, a ponto de fazê-lo chorar, foi quando foi acolhido em um momento financeiro delicado e teve suas contas pagas por um bom samaritano.

Havia chorado por minutos a fio enquanto arrumava as malas no dia da mudança para casa do Kim. Ficou verdadeiramente grato por ainda existirem boas pessoas no mundo e por uma delas ter cruzado o seu caminho. Então, ver Taehyung vivo e quase inteiro foi como pôr um bálsamo em suas feridas. Não se perdoaria nunca se fosse responsável por um acontecimento pior.

— Sr. Kim... — Jogou-se sobre ele, abraçando-o e enterrando o rosto molhado em seu pescoço, enquanto fungava incontáveis pedidos de desculpas.

— Calma, não precisa chorar assim.

Afagou suas costas com o dorso da mão, as palmas arranhadas ardiam como se estivessem em carne viva. Sentiu-se um pouco culpado por fingir-se de morto a ponto de deixá-lo naquele estado.

— Calma, eu estou bem... até que foi divertido — tentou brincar. — Está tudo bem. Vai, levanta, está tudo b-

Antes de terminar a fala, viu de relance as rodas da sua cadeira empenadas para cima, virou o rosto de vez, arregalando os olhos e abrindo a boca em espanto.

Um Passo [KTH + JKK]Onde histórias criam vida. Descubra agora