Um Passo [KTH + JKK]

Um Fim

Olá Pessoas!

Chegamos ao fim de mais uma história. 

Quero ler muitos comentários, certo? Lembrem da estrelinha também!

Não vou falar muito aqui... estou quase chorando...

Vejo vocês nas notas finais!

Boa leitura!📖

"— 112, qual sua emergência?

— Um acidente na rodovia! Foi muito feio... Eu não tô vendo nenhum carona, mas parece que o motorista ficou preso."

A distorção do tempo, a consciência confusa do que era presente ou passado diante a assustadora sensação de déjà vu.

Taehyung ouvia o som das sirenes, as vozes da pequena multidão, sentia o cheiro de combustível e sangue...

Mas eram reais?

— Tae, fala comigo!

Aquela voz não condizia com a imagem turva e desfocada do seu primo, nem a dormência em seu corpo correspondia a gravidade daquela tragédia. O tempo... A realidade, o medo da perda percutindo em sua mente. Presente e passado se mesclando em uma fração assombrosa de segundos.

Estava em choque.

— Tae, você está bem, não é? Me responda, por favor...

Novamente aquela voz, em um tom mais choroso, beirando o desespero.

Sentia que precisava responder, acalmá-la... Mas não conseguia. Algo lhe impedia, lhe paralisava; um medo irracional de ter voltado no tempo e estar revivendo o passado.

Sentiu mãos frias segurando e girando seu rosto e alguém surgir em seu campo de visão embaçado com grandes olhos negros, tão brilhantes e aflitos, que se fizeram nítidos como o luar. E tão bruscamente como veio, todo o estado de torpor se foi violentamente com a recuperação da consciência do que realmente havia acontecido.

Não estava sozinho; não estava dirigindo; não estava revivendo o passado.

— Jeon! — Todos os sistemas do seu corpo voltaram a trabalhar em um estopim — Como você está? Se machucou?

Tentava alcançá-lo, confirmar com os próprios olhos e toques que estava tudo bem, porém algo ainda o prendia no lugar.

— Calma, Tae... O cinto...

A angústia causada apenas por imaginar Jeongguk machucado de alguma forma não lhe deixava pensar direito, só queria tocá-lo! Precisava!

Jeongguk desprendeu-o do cinto, e quase no mesmo instante sentiu suas duas mãos trêmulas percorrendo e analisando cada parte do seu corpo que ele conseguia alcançar, enquanto insistia em questionar-lhe, sobressaltado, sobre seu estado físico.