capítulo um

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《YO! Desculpem a demora em atualizar. Como estão? Andaram se cuidando? Tenham uma boa leitura, bbs.》
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Getou andava com Satoru pela escola. Estavam discutindo a possibilidade de uma nova missão – e que não fosse qualquer missão.


— Seriamente — Satoru diz com sua típica expressão de tédio — Porque sempre temos que ajudar os mais fracos? Tsc! São as piores missões, não precisam de nos para resolvê-las.


Suguru balançava a cabeça negativamente. — Satoru, já lhe disse que isso é mal-educado. Não se pode dizer isso das pessoas, é o nosso dever como fortes protegê-las. — Satoru sabia que Suguru tinha um pouco de razão, mas Satoru detestava gastar – o ilimitado – com o desnecessário.


Ambos ainda discutiam isso até que uma garota de cabelos azuis acinzentados estava subindo as escadas. Era pequena, talvez uns trinta centímetros de diferença de Suguru. Ela tinha um olhar determinado, coisa que fez Satoru ir até ela.


Com seu sorriso brincalhão, ele fala:


— O que uma garota linda que nem você faz por aqui? — seu tom de voz era um galanteador barato. A garota ignorou ele, continuando a subir as escadas. Suguru levou a mão até sua testa. Satoru só sabia fazer brincadeiras quase em quarenta porcento do dia.


Suguru se adiantou e chegou perto da garota, acompanhado-a. Satoru ia atrás rindo sozinho. — Desculpe esse idiota. Ser poderoso demais trouxe algum defeito na personalidade dele.


Por mais que Suguru tivesse soado gentil, ela ainda o ignorava. Parecia ser daquelas garotas que realmente não davam bola para nada a sua volta. — Oi?


A garota de cabelos azuis acinzentados parecia absorta em pensamentos, mas finalmente tinha notado Suguru. Ela virou o rosto para perto de Suguru, e o mesmo arregala os olhos pela proximidade repentina da garota. — O que você tava falando? Foi mal, tava pensando em algumas coisas.


Satoru solta uma risada alta, finalmente chamando a atenção da garota, que arquea uma das sobrancelhas. O que estava acontecendo?, pensou a garota.


A garota cruzou os braços e estagnou em uma dos degraus, olhando de maneira seria para os dois. Suguru tentando fazer Satoru parar de rir, e Satoru empurrando Suguru com a mão no rosto do melhor amigo. — Eu fiz algo engraçado, monte fuji?


Ambos pararam de se atracar e olharam a garota com as sobrancelhas arqueadas. Depois, os dois viraram a cabeça uma para o outro, se entregando, e o ataque de risadas agora era extremamente escandaloso. Satoru parecia que iria cair-se de rir, e Suguru ria melodiaosamente.


— Você  — falou Satoru ainda rindo — me chamou do quê? Nossa, essa é a primeira vez que colocam um apelido em mim. — Satoru diz, conseguindo finalmente parar de rir, e enxugando uma lágrima que descia pela sua bochecha.


Suguru também já tinha se recomposto. — Na verdade, não, lembra que a Nina de chama de Idiochi.


— Nem me lembra. Esse com certeza foi o pior apelido que já colocaram em mim. — Satoru parecia agora imerso em seus pensamentos, em uma certa garota. Suguru ignorou o amigo e foi até a garota, que ainda parecia querer entender o que estava acontecendo.


— Qual é o seu nome? Eu sou o Suguru Getou. — o rapaz de madeixas negras sorri gentilmente para a garota, que já o encarava de forma entediada. — Hanazawa Mayuri. Que bom, não perguntei seu nome e eu ainda estou irritada com o cabeça de Fuji, samurai.


Mayuri tinha um hábito terrível – era da sua personalidade – de colocar apelidos nas pessoas de primeira. Ela odiava fazer isso, mas acontecia automaticamente. Ela já não tinha gostado do de cabelos brancos, que parecia não ligar para nada que não fosse seu amigo e irritar os outros gratuitamente.


— Samurai? — Suguru indaga, mas acaba entendendo o porquê do apelido — Por causa do meu cabelo?


— Sim, ah, então... Me desculpa por colocar apelidos em vocês do nada... — Mayuri cora, por mais que estivesse irritada, segurando a alça da sua mochila. Suguru sorri gentilmente para a garota. — Acho que você irá se atrasar para a recepção dos primeiranistas.


Mayuri arregala os olhos, faz mensura  e saí subindo pelos degraus rapidamente. Suguru a olhava ir, toda desajeitada, todavia, algo tinha despertado a curiosidade de Suguru sobre a garota. Quem era de fato ela? Hanazawa era um nome muito desconhecido nos registros de famílias amaldiçoadas. Se ele já tivesse visto o nome, mas não viu. Satoru coloca o braço sob os ombros do amigo, o mesmo olha Satoru, que tinha uma expressão enigmática em seu rosto. Ele tinha entendido. Há algo que nem mesmo nos livros ou não registros sobre famílias, armas e objetos amaldiçoados teria.


[...]


Suguru estava concentrado nas nuvens que balançavam no céu azul. Satoru estava irritando Yaga-san para sair da sala, pelo tédio que sentia. Shoko dormia profundamente com um livro sob seu rosto. A sala parecia um caos. Suguru desce seu olhar para baixo, para a área de treinamento da Escola. Mayuri estava ali com a Fuyutsu, a professora dos primeiranistas, que ajudava Yaga às vezes nas aulas dos segundanistas e dos terceiranistas. Mayuri parecia tensa. Ela estava segurando uma lança longa com uma das pontas extremamente afiadas, parecendo uma lâmina. A professora parecia estar lhe dando dicas e formas de utilizar a lança. Suguru estava entretido, até que sente um peteleco na sua cabeça. Satoru olhando para ele com uma cara maliciosa, Suguru o olhou com tédio.


— Pelo amor, Satoru, não pensa merda. — Suguru diz, debruçando-se sob a mesma — Não tem como não pensar. Você mal conhecê ela, mas já tá interessado. — o esbranquiçado diz se sentindo na cadeira ao lado de Suguru. Yaga gritava para fazerem silêncio, mas os alunos estavam impossíveis naquele dia. Loucos para fazer suas missões e evoluíram, estavam cansados das aulas teóricas do Yaga.


— E você? Não está praticamente despencando pela Nina? — Satoru dá um sorriso de satisfação e fica absorto em seus pensamentos, que Suguru nem faz questão de querer saber. O rapaz de madeixas volta a sua atenção a Mayuri. Algo dentro de Suguru parecia estar automaticamente atraído em saber sobre ela, por mais que ela fosse apenas mais uma dentre as diversas estudantes da Escola Técnica Metropolitana De Tóquio. Tinha, com toda a certeza, algum passado terrível por trás daqueles olhos azuis cinzentos.


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《Eaí? O que acharam? Irei ficar imensamente feliz com a sua opinião sobre o cap. Sério, amarei dms. Tenham uma boa noite bbs, se cuidem :3》

𝑨𝒍𝒎𝒂𝒔 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒓𝒐𝒄̧𝒂𝒅𝒂𝒔 ²|ˢᵘᵍᵘʳᵘ•ᵍᵉᵗᵒᵘ|Onde histórias criam vida. Descubra agora