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Mansão dos Mikaelsons
Já passava das dez da manhã e Klaus e Elijah, descansavam na sala de estar quando ao mesmo tempo escutam passos apressados adentrando a casa.
— Klaus! Precisamos conversar.— Marcel Gerard, velho amigo e atual líder dos vampiros de New Orleans, aparece no meio da sala, atraindo todos os olhares para si.
Klaus, que sentava em sua poltrona espaçosa enquanto folheava um jornal, não levanta seu olhar para Marcel, apenas o responde com desdém.
— Não sei se nota Marcel, mas estou extremamente ocupado. O que quer que queira dizer, seja rápido.— Klaus diz, calmamente, enquanto continua com os olhos grudados no jornal. Marcel, impaciente se aproxima mais alguns passos da sala.
— O cemitério foi atacado. Dezenas de bruxas foram queimadas vivas.
A notícia é rápida e igualmente surpreendente. Pela primeira vez, Klaus encara Marcel com uma expressão fechada e nervosa.
— Quem?— Elijah, que até então estava de pé ao lado da lareira pergunta sério.
— Ainda não sabemos, as poucas sobreviventes fugiram. Seja lá quem fez isso, é extremamente poderoso e com certeza, uma nova ameaça.— Marcel fala, o vampiro estava nervoso, foram horas de muitas investigações.
— Descubra imediatamente quem foram os culpados, não queremos atrair olhares desnecessários para cá.— Elijah fala decidido.
— Já tenho vários vampiros procurando as sobreviventes e policiais hipnotizados, prontos para darem qualquer notícia para nós. Se descobrirem alguma coisa, vamos saber.— Marcel fala e em seguida vê Elijah assentir. O vampiro então sai da sala, deixando Klaus e Elijah novamente sozinhos.
— Não é conhecidência, Elijah. Hope se sentiu mal ontem a noite, provavelmente no mesmo momento em que o ataque ocorreu.— Klaus fala, evidentemente preocupado e aflito pela recente conhecidência. O híbrido se levanta apressado e caminha até a garrafa de bebidas, onde despeja o líquido rapidamente em seu copo e o bebe.
— Tem razão. É muita conhecidência, Hope pode ter sentido quando as bruxas morreram. Muito magia deve ter sido usada.— Elijah fala, igualmente aflito.
— Quem quer que tenha feito isso, vai se arrepender de ter invadido minha cidade.— Klaus fala ameaçador e irritado. O híbrido termina sua bebida e caminha até a saída.
— Onde vai?— Elijah pergunta confuso.
— Matar o culpado.
Em um pequeno Hotel da cidade...
As manchas de sangue custavam muito pra sair, Killian já havia lavado e enxaguado diversas vezes suas mãos e seu corpo, porém o sangue das malditas bruxas, ainda marcavam seu corpo. O garoto estava dentro da banheira de um hotel barato que conseguiu entrar hipnotizando o recepcionista, que quase ligou para polícia, ao ver o corpo completamente enxarcado de sangue de Killian.
O hotel não era grande coisa, apenas um pequeno quarto apertado e um banheiro menor ainda acoplado. Killian estava cansado, porém nunca havia ficado tão sozinho com seus próprios pensamentos, quanto estava hoje. Ele finalmente tinha conseguido alcançar sua liberdade. Finalmente não era mais um escravo.
O garoto sai da banheira, finalmente satisfeito com sua limpeza pelo corpo e então, coloca um roupão branco disponível em um dos armários do banheiro e vai até o meio do quarto e se joga na cama de molas, que ranje quando o garoto á preenche. Killian observava o teto mofado do quarto, enquanto se prepara para o que estava prestes a fazer.
Killian alcança o telefone do quarto de hotel, que estava acima do criado mudo e se senta na cama, alcançando também um pequeno papelzinho, guardado dentro de sua calça ensanguentada. No papel havia pequenos respingos de sangue e um número de telefone. Killian coloca o telefone em uma das orelhas e começa a discar o número.
Segundos depois o telefone chama. Killian se prepara mentalmente e então escuta o telefone ser atendido.
— Alô?— a voz era feminina, não muito velha. Com certeza era ela.
— Olá, Hope Mikaelson.— Killian fala com completa ironia e nojo misturados em sua voz.
— Quem está falando?— a garota pergunta preocupada. Killian se diverte mentalmente com a confusão da garota.
— Sou um velho amigo. Apenas quero que passe um recado meu, para sua família...
— Quem está falando??
— Diga á eles, que o fim dos Mikaelsons, está próximo.
Killian desliga o telefone e sorri satisfeito. Ele estava adorando brincar com os Mikaelsons. Adoraria ainda mais...mata-los pessoalmente.
