Casamento Arranjado

13.

Callie Torres

Robbins pegou o lençol da cama e  prendeu os meus pulsos e os amarrou na cabeceira da cama, ela retirar cada peça de roupa minha, me deixando completamente nua, tampou meus olhos com uma venda, e só aquela sensação de não saber o que iria acontecer já me excitava. Ela ficou entre minhas pernas e agachou até os meus mamilos, e os chupou.

- Ah... Não me maltrata vai! - eu disse isso e me arrependi de ter dito isso.

Ela me virou de costas e soltou dois tapas em minha bunda deixando-a com certeza vermelha. Sem aviso algum, ela me penetrou com força e sem dó, dando estocadas lentas, fundas e prazerosas. A única coisa que se ouvia eram meus gemidos e gritando o nome de Arizona sem parar.

-  Não para! - eu disse com o restante de força que havia.

Ela agarrou a minha bunda apertando com força, certamente, esse momento nunca iria acabar rapidamente, Arizona metia com força e sem parar, até que mais uma vez eu gozei para ela.

E acordei suada, e molhada, completamente excitada. Quando liguei para Arizona, conversamos até ela pegar no sono e eu também, então, eu acabei tendo esse sono completamente erótico com ela, o que eu achei completamente estranho, eu nunca vi Arizona nua, e nunca parei para imaginar, e o sonho foi tão nítido. Meus hormônios estavam tão a flor da pele que eu necessitava ser tocada, e foi o que eu fiz naquela noite sozinha, até que eu gozei nos meus dedos, o que era mais estranho, era que meu corpo desejava um toque específico.

Olhei o relógio e já estava amanhecendo, essa noite eu vou dormir na Arizona para colocar o nosso plano de fingir que o filho é dela em ação.

*

Depois de tomar meu café, eu decidi fazer um passeio na praça, e por acaso, vi uma loira que eu conhecia bem sentada na grama, me aproximei e sentei do lado, envergonhada pelo sonho que eu tive, mas ignorei ao ver o rosto dela molhado.

- Ainda sobre o pesadelo? - Perguntei e a vi levar um leve susto e sorri. - Calma aí.

- Desculpa, Callie. - sorriu leve. - E sim, ainda é sobre o pesadelo. Foi sobre meu irmão, sinto falta dele.

Arizona é uma boa pessoa, e eu sinto tanto vê-la sofrer assim e não poder fazer nada, ela não merece isso.

- Que tal sorvete? - a encarei e ela limpou umas lágrimas e sorriu leve.

- Flocos? - ela perguntou e eu ri.

- Chocolate...- fiz beicinho.

- Ah, mas Callie...- ela cruzou os braços.

Eu levantei e a puxei.

- Estou carregando seu filho emprestado, tenho vantagens. - disse rindo e andei a frente a ouvindo murmurar um "ok".

Fomos até a sorveteria e comemos alguns muitos sorvetes e conversamos, eu consegui fazer a loira se acalmar e ela me contou sobre a parte que ela levou a culpa pela morte do irmão, como uma mãe pode culpar uma filha pela morte do irmão ainda mais sabendo que eles são tão apegados, eram no caso, eu sinto tanto por Arizona ter ouvido da mãe que era culpada, que tipo de mãe faria isso. Arizona sofreu muito com essa questão do irmão, não tenho palavras para dizer, apenas estamos tentando distrair uma a outra.

- E agora, você vai fazer o quê? - ela me perguntou e eu pensei um pouco, eu iria para casa dormir, tenho sentido muito sono.

- Eu não vou fazer nada. - Disse simplesmente.

- Vamos para o nosso apartamento, eu faço macarrão com queijo e podemos ver algo na tv.

- Macarrão com queijo, é? - eu lambi os beiços e ela assentiu.

- Eu topo! Me ganhou pelo estômago! - eu disse e rimos.

*

Não nos demoramos a chegar, no caminho até aqui passamos na minha casa e eu peguei algumas roupas, as levei para o apartamento e quando cheguei lá, troquei de roupa e deitei no sofá, Arizona disse que eu iria experimentar o melhor macarrão com queijo da cidade e eu sorri.

Almoçamos, e realmente o macarrão com queijo de Ari era maravilhoso, conversamos um pouco mais e depois do almoço eu deitei no sofá e Arizona sentou no chão, em questão de segundos eu peguei no sono.

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Esse foi o último mostrando o "antes" o próximo já vai ser atualmente....dia anterior ao casamento.