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ღ 𝐌𝐞𝐥𝐚𝐧𝐢𝐞 𝐀𝐥𝐚𝐬𝐤𝐬𝐞𝐞𝐯𝐚

Troquei de roupa (mídia), e fiz minha clássica maquiagem. Passei um perfume mais fraco e peguei minha bolsa, com uns trocados, meu batom e celular.

Depois de alguns minutos paul chega, ele estava lindo, calça jeans escura, tenis simples e uma blusa branca debaixo de sua jaqueta.

- Boa noite Melanie. - Paul deu sorriso de lado e eu fiz o mesmo.

- Boa noite, Paul.

Entramos na caminhonete do mesmo, era preta, alta. O mesmo começa a dirigir para fora da reserva pegando uma estrada de terra. 

- Para onde vamos? - pergunto olhando  para Paul.

- Port Angeles. - ele diz simples. 

- O que rolou? Parece meio bravo, desde de tarde. - pegunto olhando para a qualquer lugar.

- Você e o Embry se dão muito bem né? Vivem conversando e brincando um com o outro. - ele diz sem tirar os olhos da estrada.

- Ele é legal, mais o que isso tem haver com você esta bravo...? Você ta com ciumes? - pergunto meio chocada, nem fazia uma semana que havíamos nos conhecido, ele me convidou pra sair quase no mesmo dia que nos conhecemos.

- Não. - não senti muita verdade no que ele disse mais deixei de lado. - Só não imaginei que fosse uma mulher desse tipo. - mulher desse tipo?! Ele esta insinuando que só porque eu brinco e rio com o Embry, eu sou desse tipo?

- Desse tipo? Que tipo?! - pergunto já brava.

- Que sai com dois caras ao mesmo tempo. - nessa fala foi a água baixo para mim. Ele nem sabe se eu estava saindo de verdade com o Embry, ele não tem NENHUM direito de me chamar ou ofender de qualquer forma, ate porque eu não dei motivos, ele tem que ter o minimo respeito! 

- Você é um idiota, ta me chamando de vadia? 

- Talvez, daqui a pouco vai estar dando para ele. - que filho da mãe!

- Para o carro. PARA O CARRO LAHOTE! - aumento o tom de voz e o mesmo para me olhando, abro a porta da caminhonete e saio da mesma muito brava e ouço a porta se abrir. 

- Volta aqui Melanie, tá de noite. não vai querer sair andando sozinha a essa hora na estrada de terra. - ele diz parando em frente.

- Por que você não vai se ferrar e esquece que eu existo? - digo continuando a andar, ele continua parado ali me olhando.

Quem ele pensa que é para chegar e falar essas coisas e insinuar essas bostas. Sigo pelo caminho que havíamos feito a menos de meia hora atras e depois de uns minutos já da para ver a reserva. Ando em passos rápidos para casa e entro na mesma igual um furação já que os garotos estavam na sala jogando algo com Seth. Eles não tem casa não?

{...}

Já era dia, começaria o meu ''estagio'' na biblioteca hoje. Não tomo banho, hoje esta mais frio que o normal de la push.

Saio do quarto animada e vou tomar cafe, apenas tia Sue e Leah estavam acordadas nesse horário

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Saio do quarto animada e vou tomar cafe, apenas tia Sue e Leah estavam acordadas nesse horário. Tia Sue não tinha uma expressão muito boa no rosto, parecia preocupada e triste. me sento de frente para a mesma já preocupada.

- bom dia, aconteceu algo Tia? - digo pegando uma xícara e colocando bastante cafe.

- Anie, não é uma noticia muito boa. - olho para a mesma com expressão curiosa e preocupada. - Seu padrinho Luri, acabou falecendo, sua mãe me ligou exigindo sua volta para Russia. - fecho a cara.

Não era nenhum pouco chegada a Luri, era um cara esnobe, machista, homofóbico, e sempre que tinha oportunidades dirigia olhares maldosos, quando minha mãe me mandava para casa dele para poder ter um momento padrinho e afilhada, eu sempre procurava ficar com seu filho da minha idade, Andrei -- um gay não assumido que morre de medo do pai descobrir -- o mesmo nunca iria deixar nada me acontecer de muito ruim, a mulher de Luri é uma boa pessoa, porém muito mimada, sempre foi simpática comigo. Não desejaria sua morte nunca -- talvez um acidente que poderia deixar consequências no resto de sua vida, mais não a morte --, e minha mãe deve querer minha presença com lagrimas falsas para falar que eu estava em um luto profundo e ganhar mais fama por ser um mãe boa e uma amiga muito leal.

- Eu não quero voltar para Russia! Eu nem gostava daquele cara! - digo me levantando da mesa.

- Eu sei Anie, mais você sabe que sua mãe é capaz de tentar de tudo para te levar para lá, você vai voltar. ela não te impediu de vir. vá, faça o que tenha de fazer e volte para a gente. - eu não acredito em suas palavras, eu tenho medo de ir e não conseguir voltar. meu olhos lagrimejaram, eu não quero ir.

- Eu não vou voltar! Eu não quero tia Sue, não deixa ela me levar...- a mesma vem ate mim e me abraça forte enquanto eu chorava baixinho.

- Ela não vai te levar embora menina dos deuses, eu chuto a bunda daquela russa plastificada! Sem ofensas. - Leah fala se juntando ao abraço.

{...}

- ELA NÃO QUER IR SÔNIA! O que você fez com ela para ela não querer voltar para Russia? - eu escutava os gritos que tia sue dava irritada pelo telefone, estava no quarto abraçada a Leah que me reconfortava, eu chorava baixinho me agarrando ainda mais a Leah - Você apenas blefando Eu não estou roubando a sua filha! Me processa Aleskseeva, essa menina tem motivos e direitos de não querer ir ! - escondi meu rosto no travesseiro. Por um segundo pensei ter ouvido Leah rosnar,  não liguei.

Seth havia saído para buscar um remédio que conseguisse me acalmar para mim, na casa de Emily, aqui não havia mutos remédio fortes, eu havia quase desmaiado, crise de ansiedade e mais tudo que estava ouvindo e o pensamento em voltar para aquele local me arrasava.

Depois de uns minutos tia Sue aparece no quarto com o rosto vermelho de raiva.

- Não se preocupe querida, vai ficar tudo bem, daqui você não vai sair!

|****|

Altas emoções aqui sksks.

O que será que vai rolar ai?Um BO dos grandes, segredos e traumas revelados...uh não sabemos, talvez esses traumas da Melanie PODE DAR GATILHO e pode ser meio sensível.

𝑆𝑂𝑈𝐿𝑀𝐴𝑇𝐸 | Paul LahoteOnde histórias criam vida. Descubra agora