𝑆𝑂𝑈𝐿𝑀𝐴𝑇𝐸 | Paul Lahote

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ღ 𝐌𝐞𝐥𝐚𝐧𝐢𝐞 𝐀𝐥𝐚𝐬𝐤𝐬𝐞𝐞𝐯𝐚

- Okay, isso é muita coisa! - digo sorrindo para Tia Sue. Marcos havia dado papéis onde havia escrito tudo o que eu tinha direito. - Dois carros, a casa, mais de 2,7 milhões de reais, praticamente tudo! Tia! Dá pra reformar essa casa inteira, da pra mim conseguir fazer minha faculdade de letras sem trabalho! A meu deus...- rio e levanto da cadeira dando pulinhos.

- Não se preocupa comigo Anie, esse dinheiro é seu.

- Não Tia, esse dinheiro é nosso. - a abraço e beijo sua bochecha. - Vou ir ver Paul, volto antes do jantar.- corro para fora e vou até a cada do meu lobo batendo na porta.

- Melanie? - Daniel, pai de Paul.

- Senhor Daniel, vim ver Paul. - ele me da espaço para entrar e vou direto para o quarto do Lahote menor.

Paul estava todo atirado na cama com a televisão pequena smart ligada e o livro que eu havia falado para o mesmo ler e tentar legar o hábito da leitura. Me sento na cama tirando minhas botas, Paul se remexe e abre os olhos de forma preguiçosa.

- Como foi? - ele pergunta meio grogue.

- Hum, agora eu tenho meu dinheiro, deixa eu contar...pera eu não tenho 2,7 milhões de dedos. - isso foi muito ruim. Gargalho com a cara que Paul fez.

- Além de ter ma dado a velha pra cadeia ainda deixou pobre?

- Na verdade não, o advogado disse que se eu quisesse poderia tirar mais dinheiro dela, já que a mesma me usou pra ganhar quase tudo. - digo mais logo queria esquecer tudo isso, ela já tá presa. - Como você está?

- Bem, não doí mais, e já sinto que está quase tudo curado. - dou-lhe um selinho fofo e deixo um selar em seu pescoço. - Hum, Sam colocou uma ideia na minha cabeça, agora eu só consigo pensar nisso. - ele diz se sentando na cama.

- O que?

- Em fazer uma faculdade, sempre tive vontade de estudar engenharia. E agora eu posso ter uma chance, com uma bolsa no ano que vem, eu quero tentar o que você acha?

- Isso é maravilhoso! Eu também estive pensando nisso, vou fazer faculdade de letras, estava pensando em Nova York, teremos muitas oportunidades lá. - digo o encarando. - Vai ser por apenas alguns anos, daqui a 3 meses faço 18 anos, e depois disso é ano novo. Eu conversei com Tia Sue. Acho que vale a pena. - sorrio para ele que retribui.

- Só não quero que me Banque.

- Não vou, vou lutar pra entrar nessa Universidade. Vou fazer a mesma prova que você.

Depois de trocar mais algumas ideias acabamos dormindo ali, eu nem acordei para ir jantar com Tia Sue, Leah e Seth.

3 𝗆𝖾𝗌𝖾𝗌 𝖽𝖾𝗉𝗈𝗂𝗌, 𝖺𝗇𝗂𝗏𝖾𝗋𝗌𝖺𝗋𝗂𝗈 𝖽𝖺 𝖬𝖾𝗅𝖺𝗇𝗂𝖾 ☀︎︎

- Você tem que fazer alguma coisa! Não pode simplesmente passar em branco. - Kim tentava me convencer, sendo apoiada por Helena. Nikolal e sua família veio para reserva perto do meu aniversário, para passar essa data "importante" comigo.

- Não.

- Vai, agora você tá mais rica, começou até a escrever um livro.

- Não.

- Sim.

- Não.

- Sim.

- Não.

- Não.

- Sim.

- AAAAAAAA - Bato a minha mão em minha testa e suspiro irritada.

- Você me convenceu, como uma pessoa pode ser tão chata? - rio e ela se joga em cima de mim.

- E seu namoro com o Paul? Já transaram?

Olho assutada para Helena, eu devia estar que nem um pimentão. Kim sai de cima de mim rindo.

- Isso é uma pergunta que se faça?

- Qual é o problema? - Kim brinca com Annabeth que está no colo da mãe.

- Não, a gente não transou, estamos nos preparando psicologicamente pra isso, no caso eu. - digo fazendo uma careta. - A gente não vai falar de sexo né? - Kim gargalha mais ainda.

- Não. - Helena acompanha Kim na risada.

- Voltando a falar do aniversário da Anie, podia ser aqui na reserva, não precisa ser algo tão Babastico, ou apenas fazer um jantar.

- Prefiro um jantar. - digo rolando na cama.

- Eu também.

- Comidaaaa - Annabeth diz feliz e rimos. - Ani ani - pego a pequena a dando vários beijinhos.

- Queria tanto ter um momento só eu e o Nikolal, se é que vocês me entendem, só que com a cria não dá. - Helena reclama frustada.

- Deixa ela com a Melanie, eu não vou poder hoje, vou visitar a minha vó em Port Angeles.

- É, Anna é bem tranquila. - digo balançando a bebê em meus braços.

- Aah obrigado.

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