17 - Celebrando - Parte II

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Rin POV

A minha festa estava sendo um sucesso e era muito bom rever todos os meus amigos de uma vez. No entanto, eu estava mantendo uma distância segura de Kohaku e ele tinha plena consciência disso. Foi então que, entre uma música e outra, resolvi chamá-lo para conversar.

- Eu sei o que vem. – disse ele com um suspiro, conforme nos afastávamos do gramado até chegar a um canto na varanda lateral, que era meio escondida e não havia ninguém.

- Eu realmente sinto muito. – eu disse – Mas sempre vou ser grata por aquela conversa que tivemos na piscina. Aquilo...me ajudou muito.

- Eu já imaginava que não ia acontecer, Rin. – disse ele conformado - É outra pessoa?

Apenas fiz que sim com a cabeça, um pouco sem jeito.

- Então acho que não há muito o que eu possa fazer, só desejar que sejam felizes, certo? Quanto àquele dia... bem, nós já éramos amigos, eu fiz o que um amigo faria. – continuou, dando de ombros.

- Ainda amigos? – perguntei, desconfiada.

- Ainda amigos. – ele sorriu – Vamos voltar?

Eu ia responder que sim, mas um vulto de cabelos brancos passou voando ao longe atrás de Kohaku e eu desisti.

- Ah... eu vou ouvir algumas mensagens de áudio antes. – Respondi, indicando meu celular – Está silencioso aqui.

Kohaku ainda se ofereceu para me fazer companhia, mas eu dispensei. No minuto em que ele desapareceu de vista, Sesshoumaru desceu do segundo andar, pousando sem alarde em frente a varanda.

- Finalmente um minuto para eu chegar perto de você. – ele disse, se aproximando um pouco demais.

- Eu não te impedi de chegar perto de mim. – rebati.

- O efeito desse vestido não combina com a presença de outras pessoas. – disse ele, me puxando pela cintura.

- Sesshoumaru, e se alguém...? – comecei, desconcentrada com sua proximidade

- Ninguém por perto. – ele respondeu, me dando um beijo e pressionando meu corpo contra a parede antes que eu pudesse resistir.

Aquela era uma varanda meio esquecida. Ficava perto de um pequeno galpão onde guardávamos tralhas de praia – pranchas de surf abandonadas pelos meninos, caiaques que usamos meia dúzia de vezes etc. – e na varanda em si não havia nada muito convidativo, exceto um pequeno jogo de móveis de madeira e uma entrada para uma escada alternativa para o segundo andar, que servia teoricamente para não enchermos a casa de areia na volta da praia, mas que nunca era usada.

Eu estava com medo de sermos pegos, mas acabei me deixando levar. Talvez tivesse me acostumado um pouco àquele sentimento de perigo, além disso, eu sabia que realmente a festa não tinha se estendido até ali.

Sesshoumaru me beijou com uma pressa que podia ser pela situação, mas também indicava um desejo irrefreável que me enchia de tesão. Deixei que deslizasse suas mãos pelos meus quadris, descendo uma delas pela parte interna da minha coxa e tornando a subir, enquanto levantava discretamente meu vestido.

Senti minha intimidade pulsar e umedecer pela ansiedade de ter o toque dele ali e gemi baixinho em seu ouvido quando finalmente me acariciou, ainda por cima da calcinha.

- Você fica com uma altura muito útil com esses saltos. – ele murmurou em meu ouvido em um tom malicioso que eu já conhecia bem.

- Sesshoumaru, não tem ninguém aqui, mas... – protestei com a respiração entrecortada, enquanto ele, sem se importar com o meu evidente desespero causado pelo desejo, afastou minha calcinha para o lado e tocou minha intimidade molhada, fazendo com que eu arfasse mais e não dissesse mais nada.

Não ProvoqueOnde histórias criam vida. Descubra agora