22 - Epílogo

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Rin POV

Os seis meses passaram voando. Eu jamais poderia expressar a minha gratidão a Sesshoumaru por fazer parte disso comigo.

Ali pude recriar momentos da minha infância e fazer as pazes com quem eu era. Quer dizer, com quem eu também era, pois era inegável que além de Rin Uehara filha de uma família de humanos de Okinawa, nascida em uma pequena praia de pescadores, eu também era Rin Taisho e tudo o que vinha com isso.

Naqueles meses eu pude finalmente aceitar ser essas duas pessoas e estava em paz com isso, em paz até mesmo com a ideia de mudar o meu sobrenome... Mas não agora e não da mesma forma.

Decidimos "alugar" a casa para a filha da Sonomi, nossa governanta de Okinawa, que acabará de se casar, mas a verdade é que eu sempre dava um jeito de devolver a ela o dinheiro do aluguel.

Voltamos a Tóquio, onde Kagome tinha acabado de inaugurar sua primeira confeitaria, aberta com um investimento feito por um yokai chamado Koga, que tinha negócios com a Taisho e gostara muito do bolo do meu aniversário. Ela e Inuyasha continuavam firmes no amor e nas brigas e desde que Koga entrara na jogada eles pareciam estar cada vez mais entre altos e baixos. No entanto, os olhos de um ainda brilhavam quando falavam do outro e eu tenho certeza de que são felizes assim.

Sango e Miroku estão esperando um bebê. Como quase tudo o que nosso amigo faz, isso aconteceu no impulso, mas ambos não parecem se importar. Miroku inclusive já não olha mais para os lados e nem de longe lembra o galinha de outras épocas. Acho que serão uma família adorável e pelo jeito, bem numerosa.

A Akiho acabou vindo para Tóquio e ela e o Tio Toga tem uma relação boa para os dois. Não são o casal mais apaixonado do mundo, pois ele deixa claro que nunca vai superar Izayoi e ela está muito bem e satisfeita não cedendo a sentimentos como o amor, mas vivem bem, cada um na sua casa e se visitando quando querem. Eu fico realmente feliz por eles, pois parece que ambos se sentem melhor agora que estão juntos, tendo encontrado um no outro exatamente o que precisavam. Sem pressões e sem cobranças. Além do mais, Akiho é bem legal e está sempre disposta a ir as compras comigo.

Sesshoumaru e eu mudamos para o apartamento dele e estamos quase refazendo o lugar inteiro para que agora tenha a nossa cara. Ele voltou a trabalhar na sede da Taisho e eu sigo meu trabalho na internet, exceto que agora eu o concilio com as aulas da faculdade, que finalmente comecei e já estou cheia de trabalhos para fazer! Não pretendemos nos casar oficialmente agora e nem queremos ter filhos tão cedo, mas sei que isso vai acontecer e estou preparada para quando vier, pois não tem nada do pacote que eu não queira quando se trata de Sesshoumaru.

No verão voltaremos todos a Okinawa e nem falta tanto assim para isso acontecer, marcando assim, um ano de quando tudo começou a mudar.

E pensar que em algum momento eu me iludi o suficiente para achar que seria só sexo... Nunca foi. Sempre fomos nós dois, destinados um ao outro.

Na hora e do jeito que tinha que ser.

Não ProvoqueOnde histórias criam vida. Descubra agora