July Lorenzo nunca entendeu o porque de sua irmã ter sido Prometida ao Dom. Cresceu escutando como ela deveria se portar, vestir, andar, e até mesmo o jeito de comer. Irritava saber que logo sua irmã, aquela que sempre sorriu, cuidou, e a protegeu...
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Eu o odiava, era isso.
Só isso explicaria por que do meu corpo estava em brasa, mesmo depois de algumas horas do seu beijo, era a reação do ódio, para que não me esquece como o odeio por ter me beijado sem minha permissão.
Mas o pior foi as sensações que senti, todo meu corpo parecia reagir ao mesmo tempo, me fazendo não ter o controle, e odiava a ideia de não ter o controle do meu próprio corpo.
Precisava dar um jeito nele, precisava tê-lo comendo em minhas mãos.
- Estamos quase chegando. – sua voz rouca, diz em meu ouvido, enquanto cheira meu pescoço. - Onde estamos? – falo me afastando. Tentando não demonstra que isso não me abalava.
- Logo você vai saber. – fala vindo para a poltrona a minha frente.
- Odeio isso. – resmungo, cruzando meus braços, - Por que não diz logo onde estamos?
- Gosto assim. – diz com um sorriso arrogante, enquanto bebe seu uísque.
- Você é insuportável. – falo irritada – Sabe muito bem que odeio tudo isso. – digo apontando entre mim e ele. – E mesmo assim me fez casar com você.
- Só quis o que é meu por direito. – diz dando de ombros, e isso me irrita profundamente.
Me levanto da poltrona indo em direção a ele, que fica sem entender minha mudança de atitude. Ergo meu vestido até metade das minhas coxas, e isso o faz olhar diretamente para lá.
Sorriu internamente, o próximo passo o faz enrijecer, coloco meus joelhos em cada lado do seu corpo, ficando no seu colo, apoio as mão em seu peito, lhe dando um sorriso de canto, sedutor.
- Você pode ter um carro, - digo mordendo seu queixo. – Um casa, - beijo sua bochecha – Um país. – sorriu, minhas mãos estavam em seu peitoral. – Mas... – falo suavemente em seu ouvido. – Tem uma coisa, algo que você nunca vai ter. – digo mordendo sua orelha, e pressionando-me contra seu membro em minha intimidade. Precisei de muito alto controle para não gemer. Mas ele, ali naquela poltrona, me fazia querer ir até o final.
Foco!
Recupero a linha de raciocínio.
- Então, Ivan Bartolini. – digo o olhando, seus olhos eram uma nevoa de desejo – Pare de dizer que sou sua, porque se depender de mim, - o olho nos olhos – Você não será nada mais do que uma boa foda no fim da noite. – dizendo isso me levanto do seu colo pego minha bolsa de mão e ando para o banheiro.
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Uma hora depois pousamos. Assim que é a porta abre, sinto a brisa leve do mar.
Ivan não disse uma palavra depois do ocorrido, e ficava feliz por isso, já era dia quando pousamos, o sol brilhava, e a sensação térmica era de 30°, então isso significava que estávamos em um lugar tropical. Agradeci mentalmente a Anne por ter colocado um vestido mais leve para minha troca do voo.