O jatinho fez seu pouso em solo italiano as duas da manhã, estava cansada demais para reparar na quantidade exagerada de seguranças ao redor. Como Ivan se mantinha atento a tudo, tentando parecer relaxado.Nem me incomodo de olhá-lo torto, quando ele se acomodou ao meu lado, no banco do carro, passando seus braços por cima dos meus ombros, e suspirando relaxado, de verdade.
O caminho foi feito em silencio, e agradecia a Dio por isso, ontem tinha sido suficiente, quando fiquei me perguntando sobre nós, como senti aquela pontada no peito, como se me disse que sim, que poderia acreditar nisso. Gostava de pensar que tinha sido o cansaço, mas aquela voz irritante em minha cabeça, ria.
Logo os portões do condomínio, que agora era minha casa, abriram. O carro fez o percurso na estrada principal, parando na segunda casa ao lado direito, a casa que agora seria minha, era muito bela, as luzes iluminavam as paredes beges, dando uma leve impressão de que ela brilhava, ao redor, grades mostravam estatuas e um chafariz que deixavam tudo mais elegante.
A casa era elegante, como um templo. Que esperava ansiosa por sua deusa. Isso me fez olha-la com mais atenção.
Ivan também olhava, com um tipo diferente de sorriso, não aquele que sempre tinha em seu rosto, de arrogância e malicia, não. Era mais como um de satisfação, de reconhecimento, como se disse que ali, tudo poderia acontecer.
Passamos pelos portões aberto, dando a volta no chafariz, que estava iluminado. E quando paramos em frente à entrada, July tentou, e falho em esconder sua surpresa. No chão, havia um tapete vermelho de pétalas de rosas.
A porta do carro foi aberta, Ivan saiu, e então ofereceu sua mão para mim.
- Bem-Vinda ao lar... – diz quando paro ao lado dele, ele aproxima sua boca de minha orelha, me fazendo engolir em seco. – diavola.
- O que... é tudo isso? – pergunto atordoada.
- Eu lhe disse que tinha o poder. – ele ergueu a mão, mostrando a casa. – Aqui, você é o poder, tudo que quiser será seu, - o olho cética. – Desses portão para dentro, você é a rainha, e que Miguel me perdoe, caso você queira o resto, - ele me olhou, com uma intensidade, como se me visse além. – Eu o darei para você.
- Por que? – foi tudo que ela conseguiu pensar em dizer.
- Por que sim. – ele deu de ombros. – Porque quero você feliz, ter algo real.
- Você não está falando sério... – meu sorriso sai nervoso.
- Então me deixe mostra-la. – diz oferecendo sua mão, e eu sabia o significado, o pedido não dito ali,
Mas se você deixar, ele poderá fazer você feliz.Minha mão hesitou um segundo antes pegar a mão oferecida. Então Ivan me pegou no colo. Levando-me para dentro da casa, onde um caminho de pétalas sumia pela escada a cima, ele não vacilou um único passo, nem quando subimos a escada. As pétalas preencheram o corredor até parar em uma porta dupla central aberta, ao lado esquerdo.
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Apostas ao Subchefe - Trilogia Bartolini - Livro II
RomanceJuly Lorenzo nunca entendeu o porque de sua irmã ter sido Prometida ao Dom. Cresceu escutando como ela deveria se portar, vestir, andar, e até mesmo o jeito de comer. Irritava saber que logo sua irmã, aquela que sempre sorriu, cuidou, e a protegeu...