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Heyoon

Resolvemos experimentar as comidas catarinenses em um restaurante popular.

Sabina me pegou pelo braço e saiu me arrastando para um canto do restaurante.

- Devagar! - Resmunguei tirando sua mão do meu braço - O que foi?

- Eu to surtando! - Falou com um tom de voz grossa.

- Por quê? - Perguntei sem entender.

Ela bufa e me olha indignada.

- Você é muito sonsa! - Me empurra de leve. - Olha aquela loira oxigenada que eles chamam de garçonete. - Aponta para a moça que estava mostrando as comidas para os meninos.

Dou um tapa na mão dela para ela parar de apontar.

- Não aponta! - Reviro os olhos. - O que tem?

- Não está vendo que ela esta dando em cima dos meninos? - Diz irritada.

- Não. - Falo tranquilamente.

- Qual é Heyoon! - Revira os olhos - Ela está dando em cima do seu namorado e do meu!

Nós nem namoramos mesmo, então não faz diferença, digo para mim mesma.

- Mas ele não está dando moral para ela.

- Isto eu estou vendo. Mas você já viu a roupa que ela está usando? Você sabe como homem é, eles com certeza estão olhando para ela! E a legging dela marca sua região inteira, fora essa blusa decotada que ela está usando. - Bufou. - Os peitos dela estão quase saindo para fora! Nem parece que está sentindo frio! - Me olha. - E sabe o que mais eu fico indignada?

Eu rio.

- O que, Sabina?

- Como eles deixam ela trabalhar assim? Vamos lá falar com ela, Heyoon. - Pegou no meu braço e me puxou, mas eu parei.

- Não, você ta louca? - Gargalhei, ela brava era muito engraçada.

- Você não vai comigo? - Me olhou indignada.

- Não. - Sorri tranquilamente.

- Eu vou dar uma de grávida louca e vou fazer aqueles idiotas passarem vergonha!

- Sabina pelo amor de deus, não faça isso, você vai me fazer passar vergonha também!

- Relaxa. - Virou de costas e saiu dali.

-

Nós havíamos ido embora do restaurante porque, segundo os meninos, Sabina os fez passar vergonha e eles não tinham mais cara de continuar ali.

- Como você deixou ela fazer isso, Heyoon? - Meu irmão me olhava bravo.

- Para de brigar com ela! O errado aqui são vocês, estavam dando moral para ela!

- Não, nós não estávamos. - Josh se aproxima de mim.

- Ah não. - Bateu palmas. - Vocês apenas estavam olhando para os peitos siliconados dela e para o meio de suas pernas.

Eu gargalho e os meninos me olham.

- Vocês deveriam ter o mínimo de respeito por nós. - Os olhos dela se enchem de lágrimas.

- Mas nós não fizemos nada. - Meu irmão vai em direção a ela para a abraçar.

- Se não estivesse grávida, diria que está de tpm. - Lamar ri.

𝗡𝗢 𝗠𝗘𝗦𝗠𝗢 𝗤𝗨𝗔𝗥𝗧𝗢, 𝗁𝖾𝗒𝗈𝗌𝗁 𝖺𝖽𝖺𝗉𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈.Onde histórias criam vida. Descubra agora