Joshua
Flashback on
Heyoon dançava pelo salão com Beca, eu estava parado encostado perto do palco encarando-as.
Beca sorria tão verdadeiramente para Heyoon e eu ficava admirado, ela não fazia isso nem mesmo com as namoradas do meu pai, nunca sorriu dessa maneira tão sincera.
Olho para o lado e vejo que meu pai tinha vindo ao meu encontro, ele estava ao meu lado e aparentemente observando as mesmas pessoas que eu.
- Heyoon tem o jeito da sua mãe. - Falou e eu tive que concordar.
Ela realmente tinha a personalidade da minha mãe, talvez fosse isso que me fez diferenciar ela das outras garotas.
- Eu notei isso quando a conheci. - Continuou. - Ela é uma boa garota filho, acho que você deveria investir. - Colocou sua mão em meu ombro.
Suspiro.
Daniella aparece na minha frente com um vestido enorme e super cheio da cor rosa choque, era a cara dela.
- Olá Ron. - Comprimentou meu pai que logo fechou a cara.
Meu pai não gostava nenhum pouco de Daniella, achava ela interesseira.
- Para você apenas Senhor Beauchamp, Senhorita Perkins.
Ela ficou sem graça e me contive para não rir.
- Desculpe-me. - Olhou para mim. - Vamos dançar?
- Não estou afim.
- Por favor, Josh, é só uma dança, não tem nada demais nisso. - Bufo.
- Tudo bem Daniella, tudo bem. - Ela da pulinhos e saí me arrastando dali.
Olho para meu pai e ele me lança um olhar de "boa sorte".
Flashback off
Agora eu estava em casa largado no sofá olhando para o nada, eu cheguei morto ontem do baile que só tomei um banho e capotei.
Já era por volta das 15:00 agora, não havia ninguém em casa hoje.
Noah saiu com Hina, Lamar e uma garota que não faço ideia, Sabina foi para sua casa com Bailey
Heyoon não acordou se sentindo bem hoje, disse que estava com frio, dor no corpo, febre e até agora não comeu nada.
Eu estava a esperando na sala, ela disse que foi tomar um banho para ver se a febre abaixava.
Depois de uns minutos, Heyoon reaparece na sala e se deita no outro sofá, por um lado, fiquei feliz em vê-la assim, ela usou pela primeira vez o moletom que eu tinha dado para ela mas também estava desanimada e pálida.
- Quer que eu faça algo para você? - A olho.
- Não estou com fome.
- Eu sei, mas você precisa comer. - Me levantei. - Um miojo pelo menos você vai comer. - Calcei meus chinelos e fui para cozinha.
Coloquei a água para ferver no fogo e peguei o miojo no armário, depois que alguns minutos á água já estava fervendo e jogo o miojo na mesma.
Depois de uns minutos o miojo já estava mole, o coloco em um prato e o levo com uma colher até ela.
- Obrigada. - Ela se senta no sofá com um pouco de dificuldades e coloco o prato em seu colo.
Ela espera esfriar e vai comendo aos poucos.
- Vai ficar me olhando? - Pergunta colocando mais uma colher com miojo na boca.
- Tem algum problema?
- Claro que não, só que é estranho observar outra pessoa comer. - Vejo ela segurar o riso.
- Não vejo nada de estranho nisso. - Pego o prato do seu colo, ela tinha comido tudo só deixando o caldo.
Coloco o prato na mesinha que havia na nossa frente e a olho.
- Vamos.
- Vamos para onde? - Perguntou confusa se deitando no sofá novamente.
- Na farmácia comprar remédios para você. - Vejo ela me estranhar. - O que foi?
- Você! - Ergueu as sombrancelhas - Mas eu não vou, vou ficar aqui mesmo.
- Não vai não. - A puxei fazendo-a se levantar.
- Porque eu não posso ficar aqui? Eu estou doente, não estou morrendo. - Revira os olhos.
- Para de reclamar, Heyoon. - Peguei as chaves no balcão. - Vamos. - Desliguei a tv e abri a porta do apartamento.
-
- Você não devia ter pagado. - Fala colocando seu cinto e encostando sua cabeça no banco do carro.
- E você não deveria ter saido. - Bufo. - Você está com dor no corpo.
- Eu já falei que estou doente e não morrendo. - Revira seus olhos e se ajeita no banco.
Pego a água que eu tinha comprado da sacola e entrego a ela junto com o comprimido.
- Obrigada. - Agradece secamente e reviro os olhos.
Perguntei para o farmacêutico e ele disse que esse remédio tirava dor no corpo, febre e etc.
O mesmo disse que quanto antes o remédio for ingerido mais rápido irá fazer efeito.
O restante do caminho foi em silêncio e em alguns minutos já estávamos em casa.
Abro a porta da mesma e Heyoon entra e entro logo em seguida.
Ela vai para o quarto enquanto eu fico aqui na sala, ligo a tv e coloco em um programa qualquer, eu estava entediado.
Haviam se passado algumas horas e ela ainda não havia saído do quarto, resolvi ir até lá para verificar se estava tudo bem.
Assim que abro a porta encontro Heyoon dormindo tranquilamente, me aproximo dela e coloco minha mão em sua testa para verificar se ela não estava com febre.
Ela estava normal, fiquei um tempo ali a observando e do nada me deu uma vontade de tocar.
Heyoon...
Pego meu estojo de violão que estava em baixo da cama e o abro, esse violão tem uma história, esse foi o último presente que minha me deu antes de partir.
Ajeito o violão em meu corpo e começo apenas me relembrando de alguns acordes.
"Photograph" é uma música que me lembra várias coisas boas e ruins por isso sempre resolvo tocar ela.
Ela me faz lembrar superações e conquistas.
- Loving can hurt, loving can hurt sometimes.
- But it's the only thing that I know.
- When it gets hard, you know it can get hard sometimes.
- It is the only thing makes us feel alive.
- We keep this love in a photograph. - E assim continuei cantando, sentido emoções a quais eu só sentia quando tocava e cantava essa música.
Assim que finalizo a música, abro meus olhos vejo Heyoon me encarando com os olhos abertos.
- Ahm... Te acordei?
- Eu nem se quer dormi. - Segurou o riso.
- Não acredito. - Reviro meus olhos - To vendo que você já está bem.
- Sim. - Se sentou na cama - E vou falar mais uma vez, você canta muito.

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𝗡𝗢 𝗠𝗘𝗦𝗠𝗢 𝗤𝗨𝗔𝗥𝗧𝗢, 𝗁𝖾𝗒𝗈𝗌𝗁 𝖺𝖽𝖺𝗉𝗍𝖺𝖼̧𝖺̃𝗈.
ФанфикDe férias da faculdade, Heyoon decide passar o final do ano no apartamento do seu irmão mais velho que mora no Brasil. Heyoon não vê Bailey a mais de cinco anos, desde que ele foi para o Brasil a trabalho. Bailey mora no Rio de Janeiro com três garo...