Capítulo 8

28 11 9
                                    


Allana

Filho da puta!

- Terror! - Gritei com o coração ainda quase saindo do peito. - Você tá maluco, porra?!

- Fala baixo, caralho, os vizinhos tudo vão ouvir.

- Quer me matar do coração? - Continuei berrando. - O que você tá fazendo aqui?!

- Quero te matar de outra coisa, ruiva. - Veio segurando na minha cintura cheio de gracinha e eu tirei as mãos dele dali.

- Eu tô falando sério! Como você entrou aqui?

- Pela porta, porra, ainda não tenho super poderes.

- Você é doido? Se alguém te ver aqui eu tô fudida!

- Eu sou bandido, Allana, ninguém me viu entrar. - Veio pra perto de mim de novo. - Nem você, po. - Riu debochando da minha cara.

- Não tô achando graça nenhuma! - Emburrei logo a cara, me dá um puta susto e depois ainda fica zoando comigo.

- Para de bater cabeça com isso, vim te ver na boa.

- E posso saber qual intenção te trouxe aqui? - Ergui uma sobrancelha.

- Vim saber porque não respondeu a porra da minha mensagem.

- Eu tava ocupada. - Disse o óbvio.

- Ocupada um caralho, o dia todo ocupada? Te mandei mensagem na maior humildade querendo passar um tempo maneiro contigo e tu aí de vacilação.

- Não sei porque tá putinho, tinha nenhuma piranha pra procurar não?

- Alá, tô falando... Cheia das ideias erradas, cara.

- Cheio de ideia errada tá você que acha que pode sair invadindo minha casa. - Disse óbvia. - Inclusive, minha mãe pode te escutar aqui, é melhor você ir embora. - Apontei pra porta de onde ele veio.

- Tua mãe foi viajar, cuzona. - Tirou o chinelo e a blusa se jogando na minha cama.

- Como você sabe disso? - Franzi o cenho.

- Eu sei tudo o que acontece no meu morro. Chega aqui pra nós conversar melhor.

Me puxou num ato rápido me fazendo cair sobre ele na cama dando um gritinho de surpresa. Iniciamos um beijo calmo que logo foi ficando mais quente.

Eu sinceramente não sabia no que ia dar esse meu lance com o Terror, estava me arriscando muito, disso eu sabia, mas não posso negar que eu tô gostando.

Coloquei na minha cabeça que a gente só vive uma vez, vou me permitir curtir enquanto der.

Estamos longe de ter algo sério, Terror nem é dessas coisas, mas é bom o sexo que a gente faz. Vou continuar ficando com ele, uma vez ou outra não faz mal.

Terror tirou minha blusinha e caiu de boca nos meus peitos, chupava e apertava os dois. Nos beijamos novamente e logo ficamos sem roupa.

Terror sabe cada lugarzinho certo pra tocar, pra beijar.

Ele veio por cima e logo meus gemidos preencheram o quarto, eu arranhava suas costas e ele chupava meu pescoço.

- Essa buceta agora é minha. - Apertou meu pescoço enquanto aumentava os movimentos.

- Sua, ela é só sua. - Gemi contra sua boca e ele mordeu meu lábio inferior.

-x-

- Caralho, você é chatona, papo reto.

Primeiro eu me irritei porque eu queria assistir minha série em paz e ficou perturbando dizendo que eu tava ignorando a presença dele, agora ele que tá puto porque forcei ele a assistir a série comigo.

GatilhoOnde histórias criam vida. Descubra agora