Camila POV
Estava perto de escurecer novamente e iria começar mais uma noite no acampamento, no almoço eu comi uma mistura que Dinah inventou com coisas que ela achou pela floresta, vou ser bem sincera com vocês, eu não perguntei o que era e nem como ela fez, eu estava com tanta fome que eu apenas comi e comi tanto que fiquei com a barriga doendo e quis até brincar com Dinah dizendo que minha barriga tava parecendo uma melancia madura.
— Sua barriga ainda está doendo? - Dinah estava sentada ao meu lado na parte de fora da barraca - será que conseguimos achar alguma erva na floresta?
— Eu não quero mais ingerir nada que você faça Dinah - ela me olhou com as duas sobrancelhas erguidas - não aqui nessa floresta loirão - levei minha mão até a barriga e acariciei a mesma fazendo careta - minha barriga tá dando uns revestrés...
— Meu Deus Camila será que minha comida está matando você aos poucos? - ela repousou a mão em minhas costas e acariciou ali.
— Dinah - senti um calafrio percorrer minha espinha e o suor descer na lateral da minha testa - ai tá doendo - Dinah me olhou com cara de dó e olhou para os lados.
— Eu vou procurar ajuda - ela foi se levantando e continuou me encarando com preocupação estampado em seu rosto.
Eu concordei com a cabeça mas antes dela sair eu me encolhi de dor e ela arregalou os olhos me olhando e uma dor fina apertou em minha barriga e eu naquele momento soube o que estava acontecendo, eu tinha duas opções, ou eu corria dali ou eu cagaria ali mesmo. Eu me levantei rapidamente e sai correndo mato a dentro ouvindo a voz de Dinah gritar meu nome ficar cada vez mais distante.
Entrei dentro do mato em desespero sem querer saber se teria bicho ali pra me morder ou me devorar ou me matar, se bicho nenhum me matasse aquela dor de barriga me mataria e eu estava tão agoniada que nem vi onde joguei minha calça, olha a cena: estou nua da cintura pra baixo e estou abaixado não lateral de uma moita e cagando até o meu cérebro se bobear de tanto que eu já caguei, que porra Dinah colocou naquele almoço?
Eu estava suando frio e sentindo calafrios por todo o meu corpo, parece que quanto mais eu cagava mais eu queria cagar e quando eu achava que não ia vir mais nada ai era que vinha. Eu já estava de butico ardendo de tanto cagar, depois de alguns minutos eu percebi que não ia vir mais nada e levei as duas mãos até a cabeça em desespero quando eu percebi que sai tão apressada do acampamento que esqueci de pegar papel higiênico.
— Que droga - fiquei ali de cócoras olhando para os lados e comecei a ouvir corujas e mais alguns barulhos vindo de todos os cantos daquela floresta - que morte horrível a minha, morrer com a bunda melada e ainda vão me achar pelada - fechei meus olhos e neguei com a cabeça - antes morrer pelada no banho, que ódio.
Olhei para os lados e vi uma planta com folhas que ao meu ver daria para me limpar para que eu pudesse vestir minha calça sem a calcinha e me limpar melhor quando chegasse pelo acampamento. Peguei um punhado das folhas e passei entre minha bunda, uma, duas, três vezes e foi onde eu me senti um foguete prestes a decolar e sair da terra, minha bunda e meu butico começou a queimar e eu entrei em desespero e na mesma hora eu me lembrei do que Jauregui me falou.
— Puta que pariu - joguei as folhas no chão e fiquei pulando de um lado para o outro - ai ai ai tá ardendo - pulava na ponta do pé e abanava minhas mãos na altura de minha bunda.
Quando eu não estava mais aguentando sentir aquilo eu saí correndo e gritando pela floresta tentando achar a saída e encontrar o rio que havia ali próximo ao nosso acampamento, assim que estava quase saindo da floresta eu gafarei um pedaço de folha de bananeira e segurei na parte da frente do meu corpo e sai correndo floresta a fora, avistei quando Dinah e Jauregui vinham andando apreçadas em minha direção e com lanternas nas mãos, não deu pra ver bem as feições das duas.
Passei correndo entre elas duas e se elas me acompanharam na corrida com o olhar elas tiveram a visão de minha bunda de fora pois a folha de bananeira só cobria a minha cabellinha da frente. Avistei o rio e me joguei dentro do mesmo sem nem me importar se sabia nadar ou não e também eu sabia que ele não era fundo, passei minhas mãos em minha bunda tentando tirar seja lá o que fosse que estivesse fazendo minha bunda arder tanto, eu já estava chorando.
— Cabello você pode me explicar o que está acontecendo? - Jauregui chegou correndo ao lado de Dinah e parou na beira do rio com a lanterna em meu rosto.
— Camila algum bicho te atacou na floresta, onde estão suas roupas? - eu neguei com a cabeça e continuei passando a mão entre minhas nádegas.
— Você lembra daquela conversa que tivemos a uns dias atrás sobre algo que queimava? - eu olhei em direção a Jauregui e ela franziu o cenho como se quisesse lembrar do que eu estava falando e eu pude jurar que ela se segurou para não rir quando lembrou do que eu falava.
— Eu não acredito - ela pendeu a cabeça pro lado esquerdo e levou as pontas dos dedos até o meio de sua sobrancelha e fechou os olhos negando rapidamente - você não tinha papel na sua tenda Camila?
— Você estava cagando Camila? - Dinah perguntou com as duas sobrancelhas arqueadas e uma das mãos na boca - meu Deus...
— Culpe aquela gororoba que você me deu hoje de tarde pra comer - fiz um bico e limpei algumas lágrimas - eu me senti um próprio foguete que seria lançado naquele momento.
Choraminguei e fiquei ali dentro da água por alguns segundos, ainda estava ardendo, Jauregui estava virada de lado para não me olhar e Dinah estava me olhando e se segurando para não rir.
— Vou ver se tenho alguma pomada lá na minha barraca - Jauregui falou - e Hansen providencie uma toalha e ajude a Cabello sair de dentro do rio antes que mais alguém saia de suas barracas e a veja nua...
— Sim senhora - Dinah falou batendo continência e saiu correndo em direção a sua barraca e Jauregui me olhou por cima do ombro e negou com a cabeça e minha vontade foi mostrar a língua pra ela.
Não demorou muito e Dinah apareceu com uma toalha e me ajudou a sair de dentro do rio, ela estava de olhos fechados enquanto eu retirava minha blusa e me cobria rapidamente com a toalha. Ela me ajudou a ir até minha barraca, parecia que eu tinha passado o dia na praia e um monte de areia entrou no meu butico e me deixou toda assada, entrei dentro da minha barraca com a ajuda de Dinah e vesti um blusa seca e grande que ia até minhas coxas e me deitei em cima do colchonete e me enrolei, só me restava esperar Jauregui vir com a pomada...
—
Foguete do tipo nasa saindo da atmosfera tem turbina nessa RABA e agora ninguém me pegaKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKA QUE ÓDIO
VOCÊ ESTÁ LENDO
Confusão Militar
HumorCamila resolve se alistar no exército apenas para fazer gosto a seu pai a qual ela ama muito. Embora ela e seu pai saibam que ela não tem coordenação motora nenhuma nem para andar direito quem dirá para servir ao exército. Ela acha que será fácil fa...