Flash de Câmera

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Oi, povo. Desculpe por sumir por vinte dias e afins. Estou meio deprimida ultimamente. É meio complicado trabalhar e cuidar de uma casa, me sustentar e etc kk. Espero que gostem do capítulo 💜
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Saotome esperou que eu me despedisse de Sumeragi e então fomos para trás da escola, onde tinha uma pequena fonte que jorrava água.

— Finalmente sozinhas. — falei sem pensar direito.

— Bom, eu te disse que devemos conversar sobre algo e que será uma coisa boa para as duas. — Ela disse, séria. — Você gosta de mim, óbvio. E sei que quer me beijar, o que você fez no banheiro te denunciou. Você quer me pegar.

Corei imediatamente.

— Então, decidi que vamos nos beijar. Nos beijar de verdade, pra valer.

— Que? O que você ganha com isso? Já que não gosta de mim de volta.

— Eu preciso… — ela corou e desviou o olhar. — Descobrir porquê todas sentem alguma coisa por você. Ou todo mundo aqui tem fetiche em pessoas não asiáticas ou você tem alguma coisa.

— Eu não tenho nada. E, acredite, também não faço ideia do porque garotas bonitas como essas querem me beijar.

— Enfim, podemos fazer isso logo?

Assenti. Em outras circunstâncias, eu negaria. Não queria ser só um experimento pra ela. Entretanto, a coisa que eu mais queria no momento, era beijar Mary.

— Quando vamos ficar? — perguntei timidamente.

Mary continuou séria. Pensei em dizer mais alguma coisa, mas nada saiu. E Mary, que parecia estar impaciente, puxou meu colarinho da blusa, fazendo com que nossos rostos ficassem muito próximos. Meu coração acelerou, eu pude escuta-lo. Pisquei algumas vezes, ansiosa. Mary empurrou-me pelo colarinho, na parede. Prendi a respiração sem querer, o nervosismo tomava conta de mim. Ela me olhou dos pés a cabeça e eu senti uma pontada na vagina. Ela tinha que me olhar daquele jeito? Caralho.

Mary colocou as mãos na minha cintura e passou a língua pelos próprios lábios antes de abocanhar os meus com vontade. Sua língua quente e com gostinho de hortelã, invadiu a minha boca. Tive certeza de que ela estava mascando chiclete antes, então quer dizer que já estava se preparando para o beijo. Fiquei feliz só de pensar.

Nossas línguas se moveram em um ritmo único e perfeito juntas. Ela apertou levemente a minha cintura e eu gemi baixinho, foi quando ela parou o beijo e se afastou depressa. Seus olhos estavam arregalados, como se estivesse chocada com o que acabara de fazer. Ela cambaleou para trás um pouco e levou uma das mãos até a boca, não para limpar, apenas para deixar a mão ali, como se não acreditasse que me beijou.

— Mary? — chamei, apreensiva. 

O beijo havia sido tão ruim assim pra ela? 

— Acho melhor… — ela começou dizendo, se recompondo. — Você me chamar só de Saotome.

— No banheiro da minha casa você disse que eu poderia te chamar de Mary! 

— Mudei de ideia! 

Eu estava prestes a xinga-la, mas nossa atenção se voltou a outra coisa. Um flash de câmera que disparou na nossa direção. Alguém saiu correndo e não pudemos ver quem era. 

— Era só o que me faltava. — ela disse irritada.

— Será que tiraram foto da gente se beijando?

Hot Girls - KakeguruiOnde histórias criam vida. Descubra agora