🥀Capítulo 01🥀

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Até onde vai a nossa ambição?

Todos tem ela, quem diz que não há tem, é hipócrita! Nascemos assim.

E eu... eu só queria ter aquele vestido delicado e aqueles saltos finos que a mulher da mesa treze está usando.

Trabalho em um dos restaurantes mais chiques de São Francisco, e vivo apreciando as roupas das mulheres que frequentam o local.

O movimento se encontra calmo. Permaneço escorada no balcão esperando algum cliente chamar, enquando a minha colega de trabalho seguia na minha direção, segurando uma bandeja vazia.

--- Iiih, por que está com essa cara? --- Martina questiona apartir do momento que joga a bandeja sobre a pedra.

--- Nada, só estava pensando no meu futuro --- digo desviando os olhos sobre a vestimenta da mesma mulher que admirava.

Na verdade eu queria mesmo era estar no terraço deste edifício, onde acontece uma festa.

--- Já sei por que esta assim, seus amigos estão lá! E você esta aqui trabalhando comigo. --- massagea o meu ombro como um símbolo de derrota. --- Por que você mesma não se escalou para participar do bufê?

--- Por quê quando eu participar de uma festa dessas, vou me posicionar como uma convidada e não como uma garsonete --- sorrio com desdém.

Relaxo os ombros, jogando mais ainda os braços no balcão. Minhas costas dói muito, e evito imaginar na quantidade de assuntos que devo estudar quando chegar em casa.

Estudo numa escola bem popular, a minha tia paga as mensalidades para mim. Ela é advogada, e eu estou estudando para algum dia assumir a sua posição no escritorio, já que não pretende ter filhos, então, prevejo que o cargo irá ser meu.

Por mais que possuo o sonho de trabalhar com moda, me forço a seguir no caminho da minha tia, pelo menos ela tem uma cobertura na região mais luxuosa da cidade.

Sou filha de uma costureira e de um enfermeiro. Eles moram numa cidade pequena perto daqui, saí de lá assim que minha tia ofereceu a oportunidade de morar com ela, mas a minha mãe, muito orgulhosa, só deixou caso eu começasse a trabalhar.

Observo o restaurante e vejo as pessoas irem embora.

A maior parte não só dos clientes mais também dos empregados estão la em cima, e aqui no restaurante só resta eu, a Martina e duas cozinheiras.

Recolho alguns talheres e pratos de uma mesa e os levo até a cozinha.

Depois de um tempo, volto e me sento numa cadeira do balcão de um barzinho do meu trabalho. E minha nossa! Como eles levaram quase tudo! Lá já devem estar todos bêbados.

Martina se aproxima e se aconchega no banco ao lado. Tudo estava vazio, e agradeci a Deus por isso.

--- Mais uma noite de trabalho se foi --- um suspiro sai de sua boca, denunciando o cansaço. --- Vamos fechar? --- olha para o relógio no pulso.

--- Eu quero mesmo é me afogar na cama --- digo, saindo do banco, até notar a entrada de uma amiga.

Lena estava completamente deslumbrante no seu vestido roxo que captava cada detalhe de seu corpo magro. Seus saltos causavam um pequeno som metálico sobre o chão.

A garota logo me serve um abraço quando chega perto e somente com o qieixo apiado no seu ombro, vejo um rapaz pálido entrando no restaurante e puxando a cadeira de uma mesa. Sua expressão quer mostrar algo, é uma combinação de insatisfação com desejo. Deve ser a fome.

Ele andava bem vestido, o seu traje faz as minhas pupilas dilatarem. Analisando o pano de sua camisa, do seu colete, e até mesmo da gravata vermelha, pude perceber que valia muito.

--- Avisa para ele que estamos fechando. --- comenta Martina, atingindo o meu braço com o seu cotovelo.

--- Estamos fechando? --- questiono, franzindo a testa, me fazendo de desentedida. --- Quem é aquele? --- direciono a pergunta para Lena.

--- Parece que veio de Nova York, o pai dele é de Edimburgo. Isso tudo eu fiquei sabendo em apenas um minuto, você sabe qual é o tamanho da fila para caras como ele, rico e bonito.

--- Eh... --- falo, mordendo o lábio inferior.

--- Ele aparenta ser difícil pra mulher, não é mesmo? Lá em cima choveu garotas e ele simplesmente saiu. --- diz Lena.

--- Agora, Madison, por favor, diga para ele que estamos fechando, vamos aproveitar a ausência do gerente!

--- Deixa que eu atendo! --- me observo através de um vidro.

Estou com uma baquiagem básica e o meu cabelo permanece preso num coque, o uniforme é trivial: uma camisa e uma calça social, além de um avental branco com babados nas bordas.

--- Olha lá o que vai aprontar Madison --- avisa Lena.

--- Não vou aprontar, eu vou trabalhar --- pisco um olho e sigo na direção do meu alvo.

Pude imaginar o valor de um vestido que ele compraria em um estalar de dedos.

Noto o olhar cativante e belo me apreciando através do cardápio que esta na mão dele, de imediato, ele fecha o mesmo e desliza os olhos de âmbar no meu corpo.

Chamei sua atenção, um ponto positivo para mim!

Ou ele faz isso com todas?

Me lembro que sou apenas uma garsonete, por enquanto.

Vejo o seu relógio cintilar, e a minha ambição começa a ferver no meu sangue. Se tem uma coisa que eu preciso é de grana, e esse cara parece ter de sobra!

Aprisionada por um Vampiro - IOnde histórias criam vida. Descubra agora