Capitulo VII

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Quando a consegui acalmar dormimos.

No dia seguinte fomos á escola Riera não foi, eu deixei algumas mensagens , mas ela não respondeu. No intervalo eu liguei á sua mãe.

- Estou, Sofia porque ligaste - ela pergunta-me.

- Bom dia não a queria incomodar mas estava preocupada com ela.

- Ela não está na escola - a mãe de Riera questiona bastante preocupada.

- Não mas posso tentar ligar outra vez - digo.

- Sim por favor. bom tenho de voltar a trabalhar, depois manda mensagem se ela responder.

- Ok tenho de ir.

Depois de tentar ligar á Riera entro na aula e recebo uma mensagem a dizer.

"ajuda a tua mãe matou-os e ela raptou-me"

Levanto-me e saio da sala quando olho para trás estão todos a olhar para mi m e começo a correr para a esquadra da policia, quando lá chego vejo o policia que está a investigar  o caso corro para ele e digo:

- Olá é a Sofia temos de falar urgentemente a Riera foi raptada pela minha mãe e ela disse que tinha confessado os crimes.

- Hum nós esta manhã fomos ao local do crime e encontramos umas luvas com impressões digitais e o resultado foi uma mulher com 46 anos chamada Karen (kkkkkk) tenho aqui uma foto.

- Sim é ela, já pode ir salvar a minha namorada por favor. - digo num tom chateada.

- Não é tão fácil temos de descobrir onde ela está.

- Ela pinta num estúdio que comprou.

- Ela pode estar lá sim, veste um casaco tu vens comigo mas ficas no carro.

- Sim, ok. 

Sigo-o e ele pede reforços, vamos para o carro e sento-me no banco de trás, os policias chegam lá com a sirene desligada e estacionam. Eles falam pelo Walkie-Talkie parecia que estavam a verificar se as armes estavam carregadas e depois saíram eu fiquei a ver eles a arrombarem a porta e a desaparecerem dentro da casa. Enquanto  eles não vinham liguei á minha sogra e disse-lhe tudo o que se tinha passado. Depois de um tempo vi uma ambulância chegar e a entrarem na casa e a sair com a Riera numa maca de hospital com uma coisa na cara, por  momentos pensei que estava morta e comecei a bater no vidro até o policia me abrir saí a correr para a ambulância e subi disse á enfermeira que era a namorada dela e ela sorriu.   

No hospital estava na sala de espera e vi o meu pai e a mãe dela a chegar, o médico quis falar com a mãe dela e perguntou-lhe quem era eu, então eu aproximei-me e explicou o que tinha acontecido. Depois de explicar ele levou-nos para o quarto onde estava Riera explicou:

- Então a Riera sofreu muito e estamos a fazer o que podemos fazer para a manter viva, como ela perdeu muito sangue está em coma. Se ela não acordar depois de 5 anos há probabilidades de não conseguir acordar.

Eu depois de ouvir aquilo virei-me para a mãe a abraçamo-nos enquanto chorava, o médico tinha saído do quarto e a mãe dela saiu para ir falar com o meu pai. Eu fiquei naquele quarto durante quase uma hora havia algumas enfermeiras a mudar o saco de soro dela e eu não me conseguia mexer, eu não queria sair dali mas, ao mesmo tempo queria, porque não a queria ver assim.

Eu todos os dias perto da 17:30 ia lá falava sozinha com esperança dela me ouvir.

*26 meses depois de Riera ter sido internada*

Fiz o mesmo de todos os dias mas hoje foi diferente. Hoje eu levei uma caixa do tamanho de uma caixa de sapatos e lá dentro vinha uma carta escrita á mão por mim, uma fotografia, uma rosa branca e uma vermelha e uma caixa de alianças preta.

*Na carta*

"Olá mor, tenho muitas saudades hoje faz 26 meses desde que tás em coma, pus uma rosa das nossas cores favoritas e como agora temos 19 anos tava a pensar ou em casarmo-nos ou a ter anéis de namoro, espero que acordes porque tenho muitas saudades tuas :)"

Quando  ponho a caixa em cima da mesa de cabeceira e oiço alguém tentar falar quando me viro vejo-a a abrir os olhos e sinto uma lágrima cair.

1ª história - O homicídioOnde histórias criam vida. Descubra agora