Quando olhamos para as horas era 06:45 e fomos comer porque ambas estávamos em choque e tínhamos de ganhar energia com o que tinha acontecido não falamos muito então liguei a televisão e sentei me perto dela e abracei-a e quebrei o silencio.
- Temos de ir mostra á polícia – digo começando a chorar.
Passei um tempo abraçado a ela e dormimos no sofá, dormimos cerca de uma hora e meia quando acordamos vestimo-nos e fomos para a esquadra.
*Na esquadra*
- Bom dia meninas em que posso ajudar – pergunta a rececionista.
- Queremos falar com o agente Brandon por favor, é urgente.
- Ok, vou chamá-lo.
*Alguns minutos depois*
- Olá, bom dia, em que posso ajudar – diz ele se aproximando.
- Bom dia, podemos ir para outro sítio, é do caso das três pessoas assassinadas.
- Ah! Ok venham – o polícia diz começando a andar.
Começamos a andar também atrás dele de mãos dadas, quando chegamos á sala ele ofereceu-nos café e aceitamos e ele sentou-se.
- Então porque vieram cá tão cedo – ele questiona-nos.
- Bom – Riera diz suspirando – eu estava na cama e acordei com o som de uma notificação do telemóvel (celular) e quando abri vi que tinha recebido um mail, e tinha um ficheiro, então quando abri tinha lá fotos de pessoas mortas, e abertas no peito cheias de sangue.
- Ok – ele diz enquanto termina de escrever num bloco de notas – podes-me reencaminhar o mail.
- Sim qual é o seu mail – pergunto.
Ele diz e Riera envia-lhe, saímos e vamos ao supermercado comprar um pouco de comida e voltamos para casa. Quando lá chegamos senti-me um pouco zonza e desmaiei. Não sei o que se passou, mas quando acordei estava deitada na cama ao lado de Riera e quando lhe toco no braço ela vira-se para mim e começa a chorar.
- Ei, ei calma – digo abraçando-a.
- Sofia, ainda bem que acordaste – ela diz limpando as lágrimas da cara.
- O que se passou – pergunto me sentando na cama.
- Bom quando chegamos a casa estavas a ajudar a arrumar as compras e desmaiaste, e levei-te para a cama e ficas-te assim por umas duas horas.
Quando tento dizer alguma coisa ela levantasse e sai do quarto e quando volta entregou-me uma tigela com massa chinesa e comemos enquanto assistíamos televisão.
Quando o programa terminou virei-me e abracei-a e disse.
- O que vai acontecer se não descobrirem quem fez isto e a pessoa matar mais alguém.
- Olha eu não sei o que vai acontecer, mas haja o que houver vou estar sempre a teu lado – ela diz me beijando calorosamente.
- Obrigada, por tudo – disse-lhe dando um beijo.
Encomendamos sushi para o almoço e quando terminamos recebemos uma chamada do polícia para ir lá porque ele tinha notícia do caso.
Quando lá chegamos ele leva-me para uma sala com uma espécie de espelho e começa a fazer-me perguntas.
- Bom dia, então vou lhe mostrar várias imagens de pessoas e tens de me dizer quem conheces – ele diz pondo imagens A4 na minha frente.
- Conheço esta pessoa, ela é a minha mãe. Ela morreu - pergunto ao polícia muito assustada.
- Não, ela não está morta, mas é suspeita do crime.
- Como assim ela não faria mal a nin – digo parando de falar.
- Lembraste-te de algo, é importante – o polícia pergunta ansioso por uma resposta.
- Ela é muito homofóbica, e quando me assumi ela não me aceitou e quando eu disse que namorava uma menina ela passou-se e disse que se soubesse quem era ela matá-la-ia. E como o meu pai é bissexual e ele já sabia que eu era nós os dois mais os meus irmãos mudamo-nos para cá. Mas antes de sairmos de casa ela bateu-me com uma jarra de porcelana e tive de ficar no hospital.
- Ok então a tua mãe está suspeita vamos investigá-la numa outra cidade ara ela não saber que estás aqui – diz ele sorrindo – tens alguma pergunta?
- Sim ... Quando eu saí daquele sítio e estava a ligar para a polícia uma pessoa ligou-me de um número desconhecido, já sabem quem é – pergunto.
- Ainda não mas vamos descobrir – ele responde escrevendo qualquer coisa no bloco de notas – queres que eu mande um ou dois agentes para vos proteger?
- Não é preciso obrigada, mas se algo acontecer eu aviso, ou se descobrir algo.
- Ok, então podes sair e ir para casa.
Eu saio da sala vou em direção da minha namorada e digo que podemos ir para casa, já em casa entramos eu beijo-a e vou tomar banho, passado um tempo oiço a porta abrir e fico sem reação quando ela entrou sem roupa e se abraçou em mim.
Fico surpreendida e retribuo o abraço passa-se um tempo e pergunto se estava tudo bem, ela levanta a cabeça e responde que sim, tomamos o banho comemos e vamos para a cama.
Quando de deitei percebi que algo estava errado dou a volta á cama e quando me aproximo dela reparo que ela estava a chorar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
1ª história - O homicídio
Genç KurguQuando Sofia se muda de cidade algo de errado acontece.