Capítulo VI

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Quando olhamos para as horas era 06:45 e fomos comer porque ambas estávamos em choque e tínhamos de ganhar energia com o que tinha acontecido não falamos muito então liguei a televisão e sentei me perto dela e abracei-a e quebrei o silencio.

- Temos de ir mostra á polícia – digo começando a chorar.

Passei um tempo abraçado a ela e dormimos no sofá, dormimos cerca de uma hora e meia quando acordamos vestimo-nos e fomos para a esquadra.

*Na esquadra*

- Bom dia meninas em que posso ajudar – pergunta a rececionista.

- Queremos falar com o agente Brandon por favor, é urgente.

- Ok, vou chamá-lo.

*Alguns minutos depois*

- Olá, bom dia, em que posso ajudar – diz ele se aproximando.

- Bom dia, podemos ir para outro sítio, é do caso das três pessoas assassinadas.

- Ah! Ok venham – o polícia diz começando a andar.

Começamos a andar também atrás dele de mãos dadas, quando chegamos á sala ele ofereceu-nos café e aceitamos e ele sentou-se.

- Então porque vieram cá tão cedo – ele questiona-nos.

- Bom – Riera diz suspirando – eu estava na cama e acordei com o som de uma notificação do telemóvel (celular) e quando abri vi que tinha recebido um mail, e tinha um ficheiro, então quando abri tinha lá fotos de pessoas mortas, e abertas no peito cheias de sangue.

- Ok – ele diz enquanto termina de escrever num bloco de notas – podes-me reencaminhar o mail.

- Sim qual é o seu mail – pergunto.

Ele diz e Riera envia-lhe, saímos e vamos ao supermercado comprar um pouco de comida e voltamos para casa. Quando lá chegamos senti-me um pouco zonza e desmaiei. Não sei o que se passou, mas quando acordei estava deitada na cama ao lado de Riera e quando lhe toco no braço ela vira-se para mim e começa a chorar.

- Ei, ei calma – digo abraçando-a.

- Sofia, ainda bem que acordaste – ela diz limpando as lágrimas da cara.

- O que se passou – pergunto me sentando na cama.

- Bom quando chegamos a casa estavas a ajudar a arrumar as compras e desmaiaste, e levei-te para a cama e ficas-te assim por umas duas horas.

Quando tento dizer alguma coisa ela levantasse e sai do quarto e quando volta entregou-me uma tigela com massa chinesa e comemos enquanto assistíamos televisão.

Quando o programa terminou virei-me e abracei-a e disse.

- O que vai acontecer se não descobrirem quem fez isto e a pessoa matar mais alguém.

- Olha eu não sei o que vai acontecer, mas haja o que houver vou estar sempre a teu lado – ela diz me beijando calorosamente.

- Obrigada, por tudo – disse-lhe dando um beijo.

Encomendamos sushi para o almoço e quando terminamos recebemos uma chamada do polícia para ir lá porque ele tinha notícia do caso.

Quando lá chegamos ele leva-me para uma sala com uma espécie de espelho e começa a fazer-me perguntas.

- Bom dia, então vou lhe mostrar várias imagens de pessoas e tens de me dizer quem conheces – ele diz pondo imagens A4 na minha frente.

- Conheço esta pessoa, ela é a minha mãe. Ela morreu - pergunto ao polícia muito assustada.

- Não, ela não está morta, mas é suspeita do crime.

- Como assim ela não faria mal a nin – digo parando de falar.

- Lembraste-te de algo, é importante – o polícia pergunta ansioso por uma resposta.

- Ela é muito homofóbica, e quando me assumi ela não me aceitou e quando eu disse que namorava uma menina ela passou-se e disse que se soubesse quem era ela matá-la-ia. E como o meu pai é bissexual e ele já sabia que eu era nós os dois mais os meus irmãos mudamo-nos para cá. Mas antes de sairmos de casa ela bateu-me com uma jarra de porcelana e tive de ficar no hospital.

- Ok então a tua mãe está suspeita vamos investigá-la numa outra cidade ara ela não saber que estás aqui – diz ele sorrindo – tens alguma pergunta?

- Sim ... Quando eu saí daquele sítio e estava a ligar para a polícia uma pessoa ligou-me de um número desconhecido, já sabem quem é – pergunto.

- Ainda não mas vamos descobrir – ele responde escrevendo qualquer coisa no bloco de notas – queres que eu mande um ou dois agentes para vos proteger?

- Não é preciso obrigada, mas se algo acontecer eu aviso, ou se descobrir algo.

- Ok, então podes sair e ir para casa.

Eu saio da sala vou em direção da minha namorada e digo que podemos ir para casa, já em casa entramos eu beijo-a e vou tomar banho, passado um tempo oiço a porta abrir e fico sem reação quando ela entrou sem roupa e se abraçou em mim.

Fico surpreendida e retribuo o abraço passa-se um tempo e pergunto se estava tudo bem, ela levanta a cabeça e responde que sim, tomamos o banho comemos e vamos para a cama.

Quando de deitei percebi que algo estava errado dou a volta á cama e quando me aproximo dela reparo que ela estava a chorar.

1ª história - O homicídioOnde histórias criam vida. Descubra agora