Fronteiras

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CAPÍTULO 2

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CAPÍTULO 2

Isabella Hadid

No começo do apocalipse, os militares treinados para estas situações em específico, lutaram na linha de frente com todo o recurso, avanço tecnológico e armamento em mãos. Mas isso não foi o suficiente e nem chegou perto. A falta de experiência com esse tipo de ameaça fez com que estes fossem os primeiros a morrer. Eu era um desses militares. Acho que permaneço viva até agora por conta do acampamento que eu vivo, é grande e com um muro enorme o cercando.

Havia uma comemoração acontecendo e tinha muito barulho, as estavam pessoas cantando. Eu mantia a minha postura, apenas observando e atenta a qualquer coisa. Até que escuto algo estranho, que não é a música e estava vindo do muro. O barulho atrai os zumbis.

- Barulho, muito barulho! - grito para que as pessoas próximas escutassem. Olho pro muro e vejo os zumbis. - Eles vão pular o muro! - aponto, e as pessoas presentes ali começam a se desesperar.

Não demorar e helicópteros começam a sobrevoar o acampamento, atirando nos zumbis.

- Isabella! - escuto alguém gritar meu nome e vejo o chefe do acampamento. - Esse é o Justin, peço que ajude ele e tire-o daqui, por favor. - ele fala empurrando o homem pra mim. Concordo com a cabeça apressadamente e o puxo junto a mim, correndo junto aos meus companheiros soldados.

De repente escuto uma pequena explosão logo atrás de nós, então as grades que ficavam a cima de nós começam a desabar e aceleramos a corrida.

Quando viramos a esquina damos de cara com uma montanha enorme de zumbis, mudamos a nossa rota de escapatória correndo até um pequeno prédio. Abro a porta e todos nós entramos lá e os zumbis vieram atrás, mas fechamos a grade que tinha depois da porta, deixando os do lado de fora.

Fomos até a varanda, e mais zumbis. Abaixamos e começamos a atirar, até que vejo um zumbi vindo até mim e lhe dou um chute em sua cabeça logo pisando na mesma, espalhando seus miolos pelo chão. Pego uma granada e jogo neles, fazendo eles explodirem, pelo menos uma boa parte deles, mas isso já era o sufiente para continuamos a seguir o caminho e ir embora do acampamento.

Justin Bieber

Durante essa correria pra fugir do acampamento, paro e vendo algo fantástico acontecer. Um garoto não infectado estava sendo ignorado pelos zumbis e como se ele não existe pros zumbis. E isso me faz lembrar de quando eu fui buscar informações sobre os zumbis. O soldado havia me contado que um homem ficou bem no meio de sete ou oito zumbis, mas eles não gostaram do sortudo.

É esplêndido, é como se Mãe Naturaza fosse um serial killer. A mais quente do mundo. A mais criativa. Porém, como qualquer serial killer, ela não pode reprimir o desejo de ser pega. Por que fazer o crime perfeito, se você não pode ter o seu mérito? Portanto, deixa migalhas para trás que são pistas pra ciência. Mas o mais difícil, e por isso que temos estudado, é os flocos de reconhecimento que são pistas pra ciência. O mais letal do vírus chegar a tornar-se vulnerável. Gosta de se esconder por trás de pontos fracos e fortes.

Saio dos meus devaneios quando sinto Isabella me puxar e volto a correr, afinal não temos tempo. Saímos do acampamento e vemos um avião.

- Vamos! - ela fala.

Corremos até o avião, entramos e sentamos na poltrona. Procuro por meu celular, disco o número e logo a chamada é atendida.

- Justin? Onde está? - Thierry, secretário-geral da ONU, pergunta do outro lado da linha.

- Em um voo. Meu telefone está nas últimas. Eu preciso de informações, vê pra mim um laboratório de pesquisas médicas mais próximo, um lugar que faça vacinas.

- Não entendi.

- Não da pra explicar agora, localiza pra mim.

- Tá bom. Mas Justin, ainda não sei onde você está. - vou até a cabine dos pilotos e bato na porta, mostrando o telefone para a câmera.

- É melhor atender a ligação. - falo assim que a porta se abre e eu entrego o telefone, eles fecham-na e espero ele abrir novamente.

- A bateria acabou. Fizemos contato com o aeroporto do País de Gales, que o pessoal nos indicou. Tem uma instalação de pesquisa da OMS, mas eles não sabem se ainda funciona. - fala para mim e entrega um papel. - Está é a localização.

- Dá pra chegar? - pergunto e ele concorda com a cabeça. Então volto a me sentar na minha poltrona e fecho os olhos, sendo domado pelo cansaço.

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