Caindo Como as Estrelas

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CAPÍTULO 6

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CAPÍTULO 6

Justin Bieber

— Pra onde você vai agora? – Bella pergunta assim que saímos da instalação de pesquisa da OMS.

— Não sei, tenho que entrar em contato com o secretário-geral e falar sobre essa descoberta ainda.

— Uhm entendi. Vá para um lugar frio, os zumbis se movem devagar nessas áreas. – fala e balanço a cabeça concordando.

— E você, pra onde vai? Atrás de sua família? – questiono.

— Eu não tenho uma família, não mais... – responde cabisbaixa e eu seguro sua mão, dando um aperto gentil.

— Sinto muito. Eu também não tenho uma, sou órfão desde minhas primeiras semanas de vida. Jogado em uma casa de adoção, fiquei lá por 18 anos até sair, ir atrás de um emprego pra me sustentar sozinho e ainda estudar. – ela me olha com os olhos lagrimejados e me puxa para um abraço. – Se você quiser, pode vim comigo.

— Eu quero sim. – responde com a voz um pouco abafada por conta de seu rosto enfiado entre minha blusa.

— Vamos cuidar um do outro. – deixo um beijo na sua cabeça e sorrio.

— Obrigada. – fala após desfazer o abraço.

— Agora temos que ir, vem. – falo passando o braço pelo seu pescoço e começamos a caminhar.

[...]

Alasca. Era para onde fomos. Um lugar frio, certo? É o maior e menos povoado estado dos EUA, o que era muito bom também, quanto menos pessoas por perto, menor a chance de um ataque zumbi. Além de que é um lugar diverso, composto por espaços abertos, montanhas e florestas, com algumas fazendas e cidadezinhas.

Bella e eu estávamos procurando por uma fazenda abandonada, seria bom pra gente, poderíamos ter a nossa própria plantação e tudo mais. Um começo de recomeço perfeito.

— Ei, olha ali. – ela me chama apontando para uma fazenda. Dirijo até lá e descemos do carro, caminhamos até a porta da casa.

— Olá? – pergunto batendo na porta e Bella dá uma espiada pela janela.

— Acho que não tem ninguém. – comenta e abro a porta devagar.

— Tem alguém aqui? – questiono novamente e nada de respostas, então entramos. Olho por toda a casa e não era velha, nada que uma reforma não ajude. Eu poderia dá um jeito nisso e voilà, ficaria ótima.

— É, realmente abandonada. – Bella diz mostrando um panela de comida podre.

— Você gostou daqui?

— Eu gostei sim, aqui é bem grande. Vamos ter uma vida tranquila e de paz aqui. – fala olhando por toda a sua volta. E eu balançando a cabeça concordando. – Vou olhar os outros cômodos da casa.

— E eu vou dá uma olhada lá de fora. – falo. E saio da casa, olhando o vasto gramado, com algumas árvores. Tudo isso é meu agora. Sem remorso! Estava ali, não tinha ninguém, roubei e agora é meu, simples assim.

— Justin! – Bella me chama, olho pra trás vendo a mesma vindo até mim. – Aqui é maravilhoso, a casa é maior do que eu pensei. – diz sorrindo e eu fico olhando pra ela, feito bobo. Eu acho que tinha alguma coisa nela que me deixou fascinado. Sua beleza? Sim, com toda certeza, mas também o seu jeitinho lindo. – Justin? – pergunta me fazendo "acorda".

— Oi? – pergunto confuso.

— Já é a segunda vez que você para e fica me olhando feito bobo. – fala rindo e sinto minhas bochechas esquentarem, é certeza absoluta que elas ganharam uma coloração avermelhada. – Não fique com vergonha! – me puxa para um abraço. – Eu também fico olhando pra você feito boba, só que ao contrário de você eu consigo disfarça. – fala rindo. Desfaço o abraço e levo minhas mãos no seu rosto. Ela leva suas mãos a minha nuca e me puxa, colocando nossos lábios e dando início a um beijo. Encerramos com três selinhos e viro Bella, deixando-a de costas pra mim e abraçando-a por trás. – Estou gostando de você, Justin. – fala enquanto acariciava minhas mãos que estavam em sua barriga.

— Eu também. – sussuro em seu ouvindo e ela fica arrepiada, sorrio com isso e deixo um beijo no seu pescoço.

Isso não é o fim. Não está nem perto de ser. Ainda não se sabe como tudo começou, mas no desenvolvimento da vacina, conseguimos ganhar um tempo e isso nos deu uma chance de recomeçar. Mas de fato é que não existe segurança, a ideia de estar seguro é ilusória, agora teríamos que ficar em alerta, sempre preparado para a vida em todos os cenários possíveis.


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