Altas Esperanças

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CAPÍTULO 3

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CAPÍTULO 3

Justin Bieber

Acordei do meu cochilo após ouvir um barulho adventício. Me levanto indo até a cortina de divisão do avião, onde começo a escutar gritos, então abro uma pequena fresta, vendo um ataque de zumbis por ali, fecho rapidamente e olho pra todos os passageiros fazendo sinal de silêncio. Começo a pegar as malas e colocar na divisão.

— As malas, peguem! – sussurro para eles e assim fazem. Estávamos quase terminando até que um homem acidentalmente derrubou uma mala fazendo os zumbis olharem para a divisão. Fudeu! Fudeu com força!

Eu e o pessoal se distância dos zumbis encostando na porta dos pilotos, pego uma bomba de um dos militares, olho para eles, eles entendem o que eu quero dizer e se escondem atrás das cadeiras. Atiro a bomba e os zumbis explodem junto com um pedaço do avião e alguns voam para fora do avião.

Sentamos nas cadeiras e colocamos o cinto de segurança. Essa porra vai cair com tudo! No instante seguinte já sinto o impacto e tudo fica escuro.

Acordo dependurado na cadeira do avião. Olho em volta e não vejo ninguém. Sinto uma dor terrível na minha barriga, desco meu olhar para baixo e vejo um pedaço de ferro atravessando meu abdômen. Tiro o cinto e caio no chão gemendo de dor, vejo ao lado um zumbi se debatendo no banco tentando sair. Foda-se, eu precisava ir até a instalação, mas ao menos conseguia me levantar dali.

Escuto passos e me direciono para trás vendo a Isabella, a mesmo vem até mim e me ajuda a tirar o ferro. Gemo de dor.

— Calma, calma. – fala enquanto rasga um pedaço de pano e enrola na minha cintura. Depois me ajuda a levantar, passando meu braço no seu ombro e então começamos a caminhar.

Depois de um tempo de caminhada chegamos a instalação de pesquisa da OMS. Eu já não estava aguentando mais. Eu estava fraco.

— Não desmaia. – ela falou para mim e não deu, logo em seguida tudo escureceu novamente.

Abro os olhos sentindo a claridade batendo em mim e tento me levantar, mas falho miserávelmente. Olho para a ferida na minha barriga, ela já estava enfaixada e devidamente cuidada.

Encarei toda a minha volta, vendo que já estava na instalação de pesquisa. Logo em seguida vi Isabella ao meu lado, ela deu um sorriso reconfortante e eu retribui. Agora pude reparar no quanto ela é linda. Meu Deus, ela é linda pra caralho! E esses olhos? São hipnotizantes de tão lindos.

Saio de tais pensamentos quando percebo que eu a encarava feito um bobo.

— Quanto tempo fiquei inconsciente? – perguntei.

— 3 dias.

— Jesus, isso tudo? – questiono incrédulo e ela ri concordando. – Nossa!

— Vem, coloque essa camisa. – fala enquanto pega a mesma. – Vou te ajudar. – então me ajuda a vesti-la.

— Vejo que o senhor já acordou. – um homem comenta se aproximando de nós. – Sou o doutor John, chefe da instalação. – oferece a mão para um cumprimento e assim faço.

— Justin Bieber, agente da ONU.

— Então, o que veio fazer aqui, senhor Bieber? O que quer de nós?

— Sua pior doença. – respondo.

— O que você quer? – uma das doutoras me perguntou incrédula.

— Um patógeno mortal, com alta taxa de mortalidade, mas curável.

— Então vai querer uma bactéria invés de um vírus? – ela questionou.

— Só uma coisa, pra que isso? – um outro doutor perguntou.

— O senhor Bieber acredita que podemos usar tal doença para os mortos-vivos. – John responde.

— Te dou ponto pela criatividade, mas foi nossa primeira tentativa. Uma das coisas que um vírus ou bactéria precisa pra se desenvolver é um hospedeiro vivo. – a mesma doutora que me questionou no começo fala.

— Não é pra eles, é pra nós. Acredito que essas coisa tem um ponto fraco, esse ponto fraco é nossa fraqueza. – falo e eles me escutam atentamente. – Eu testemunhei esses zumbis passarem por pessoas, passarem ao redor delas como um rio por uma pedra. Por que? Porque nós achamos que essas pessoas eram doentes. E essas criaturas podem sentir, pra mim elas espalham um patógeno que precisa de um hospedeiro saudável. – completo.

— Mesmo que você tenha razão, infectar a população não é uma cura. – o doutor diz.

— Não, não é uma cura, é camuflagem.

— Tem uma lei natural, onde predadores famintos evitam corpos doentes. Mas, está sabendo que o único jeito de provar sua teoria é algum louco se infectar com um patógeno letal e depois ficar cara-a-cara com um zumbi? – uma outra doutora, loira, questiona.

— Estou. – falo convicto.

— Nós temos todo tipo de vírus e bactérias aqui, o problema é que estão na ala B. – a loira fala.

— Qual o problema da ala B? – pergunto.

— O Dr. Rick, poucos minutos depois do ataque, ele recebeu amostras de sangue para isolar um patógeno. – John falou mostrando o vídeo das câmeras. – Infelizmente, essa é a ala B agora. – apertou um botão e a ala B estava cheia de zumbis. – Então, o que propõe?

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Lethal VirusOnde histórias criam vida. Descubra agora