S A B Ã O

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LUCILLE GRANGER

Eu estava arrumando meu baú e acomodando todas minhas roupas limpas e presentes que recebi dos Weasleys, Harry e Hermione.

Ter passado o Natal com eles foi fantástico. De qualquer forma, eu pensei no Draco o tempo todo.

"Nós esperamos que você nos visite brevemente, Lucille." Senhora Weasley informou, me dando um abraço quente.

"Sinto muito que minha passagem tenha sido curta. Eu realmente preciso voltar para meus amigos. Os prometi que passaria o resto do feriado com eles." Admiti.

"Oh, não precisa se justificar, minha querida." Ela assegurou. "Fico feliz que você tenha se divertido."

Sorri para ela, segurando meu baú.

"Viaje em segurança, querida." Senhor Weasley aconselhou.

"Pode deixar." Respondi.

Hermione me deu um último abraço antes de eu partir.

"Foi muito bom passar o Natal com vocês. Vou sentir saudade."

"Escreve para mim, ok?" Hermione incentivou. "Vou sentir saudade."

Assenti para todos, indo a caminho da porta.

Sai de dentro da Toca e o vento frio me fez arrepiar. Olhei ao redor, procurando por Lorenzo. Ele me mandou uma carta, dizendo que me buscaria nos Weasleys com uma Chave do Portal. Onde caralhos ele está?

Um vento forte se manifesta, quase fazendo minha touca, feita pela senhora Weasley, voar. Olho para cima e vejo Lorenzo, de terno perto, descendo do céu. Um anjo.

"Sentiu minha falta, Granger?" Lorenzo brincou, me puxando para um abraço. O abracei de volta, feliz em vê-lo.

"Para de ser emocionado, Enzo. Se passaram apenas dois dias." Respondi.

"Tá, tá." Concluiu, rindo. "Mas o Malfoy fez parecer como se fossem trinta."

Rio, incrédula. "Ah, ele fez?"

"Ai, Lucille Granger! Se ao menos você estivesse lá..." Lorenzo gargalhou. "O tempo todo era: 'Você acha que a Lucille está bem?'; 'Você acha que eles estão alimentando-a bem?'; 'Eu juro que se algum traidor de sangue encostar o dedo nela, vai ser a última coisa que fará na vida!' " Lorenzo imitou Malfoy, com um forte sotaque de Sagrado 28. Realmente, igual ao Draco.

"Sinto muito." Zombo. "Então, qual a Chave do Portal dos Malfoys?"

Lorenzo tira do bolso uma colher de prata. "Essa porra aqui."

Nós nos olhamos e rimos alto. "O caralho de uma colher de prata?!" Exclamo, ainda rindo.

"Irônico, não?" Lorenzo riu. "Deixa que eu seguro seu baú." Disse, com as mãos estendidas. Obedecendo-o, entreguei para ele. Lorenzo, dramático do jeito que é, arregalou os olhos, como estivesse extremamente pesado. "Tá porra, Granger. Cê tá trazendo todos os Weasleys aqui dentro?"

Revirei meus olhos e toquei na colher. Imediatamente, orbitamos dimensões e chegamos nos portões da mansão dos Malfoys.

Ao olhar toda a arquitetura externa, senti o ar de meus pulmões se esgotando.

"Sempre foi assim... imensa?" Comentei, ajustando minha touca.

"Desde antes de existirmos." Lorenzo respondeu. Ele abriu os portões e adentrou. Parou de andar ao perceber que eu estava imóvel. "Tudo bem, a gente espera com todo coração. No seu tempo, linda." Ironizou, rindo. "Só não esquece que podemos congelar aqui fora."

Filthy - Draco Malfoy (BR) Onde histórias criam vida. Descubra agora