CAPÍTULO - 20

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Capítulo .20.

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O raio de sol que entrava pelo vidro da janela do quarto aquecia a pele nua das costas de Juliette. Encontrava-se deitada de bruços sobre o lençol de seda branca. Sua respiração pesada soprava alguns fios de cabelo que caiam sobre o rosto bem desenhado contrastando os fios escuros com a pela clara.

Os longos fios de cabelos castanhos se espalhavam pelo lençol e pelas costas nuas da mulher. Apenas seu quadril era coberto por parte do edredom branco deixando parte de suas pernas descobertas.

Um suspiro pesado ecoou pelo quarto e Juliette se remexeu na cama. Sua mão tateou o colchão ao seu lado sentindo o espaço vazio. A mulher bufou frustrada e abriu os olhos se arrependendo em seguida ao sentir sua córnea queimar com a claridade do quarto.

Suas pálpebras se fecharam novamente e a morena fez forças para virar seu corpo de barriga para cima na cama deixando que agora seus seios empinados e de auréolas carameladas fossem banhados pelo sol.

Sentiu cada pedaço de seu corpo doer com o simples movimento e ao invés de reclamar, a mulher sorriu com as lembranças da noite anterior que invadiram sua mente. Seus dedos subiram até seus olhos e os esfregaram para então voltar a abri-los.

Suas íris se acostumaram com a claridade. A mulher olhou para o lado e não encontrou Sarah, apoiou os cotovelos no colchão e ergueu a cabeça olhando ao redor de todo o quarto em busca da loira. Nada. A única companhia que tinha dentro daquele cômodo era a rosa branca que acabara de avistar sobre o travesseiro de Sarah, reconheceu ser uma das rosas do jardim nos fundos da casa.

A mão de Juliette pega a rosa com toda a delicadeza e leva até seu nariz aspirando seu perfume enquanto um sorriso singelo toma seus lábios.

Juliette se levanta da cama arrastando com ela o lençol que agarrava na frente do corpo cobrindo seu corpo. Sentiu seu corpo doer em locais específicos e parou de frente para o espelho. A mulher encarou o espelho e sua boca se abriu chocada com o que avistou no vidro.

Três manchas roxas espalhadas por seu pescoço.

Desceu o tecido do lençol revelando seus seios e abdômen, seus olhos se arregalaram vendo mais manchas roxas sobre seus seios e as marcas das unhas de Sarah por seu abdômen.

:- Filha da... - cortou sua fala e respirou fundo fechando os olhos - da mãe. - Voltou a abrir os olhos e olhou mais uma vez as marcas em seu corpo.

Logo mordeu o lábio inferior em um sorriso animado. Juntou todo seu cabelo em apenas um ombro deixando livre um lado de seu pescoço revelando claramente a mancha roxa em seu ponto de pulso. Levou seus dedos até o local e negou com a cabeça ainda sorrindo.

:- Oh Sarah - diz para si mesma e suspira saindo da frente do espelho e caminhando até o banheiro.




...


:- Bom dia flor do dia. - Gilberto entra na cozinha e cumprimenta Sarah que preparava uma bandeja com café da manhã. - Humm, o que é isso ai? - o homem se aproxima da bandeja e tenta pegar um dos biscoitos do pote.

:- Nem pense! - Sarah adverte e bate em sua mão.

:- Ai - acaricia o local agredido e olha para a amiga com falsa tristeza em seu rosto - Egoísta! - Sarah dá de ombros e volta a picar algumas frutas.

Fim dos Tempos - Sariette [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora