A irmã mais velha do meu melhor amigo { Aidan Gallangher }

CAP.26

Aidan on:

NÃO. NÃO. NÃO

Aquilo não podia esta acontecendo, eu estou com a pessoa que eu amo, sangrando em meus braços, depois dá Sn ser alvejada, mais seis tiros foram disparados, sendo quatro deles, pelos seguranças da casa e dois pelo Daniel, ele foi atingido três vezes, mas mesmo assim consegui fugir, dos tiros disparados por ele, acertou de raspão o braço de um dos seguranças, nada muito grave, em segundos a ambulância chegou e os paramédicos a levaram, tentei ir com eles, mas só permitem familiares então a tia Amanda foi, entrei no carro com John, Molly e Cat, o carro saio cantando pneu até o hospital, chegamos e fomos informados que ela foi levada para a sala de cirurgia, o que restava agora era esperar e rezar para que tudo ocorresse bem.

***QUEBRA NO TEMPO *************

John: Aidan, você vai fazer um buraco no chão de tanto caminhar.

Aidan: sete horas, já faz sete fucking horas que ela esta dentro daquela sala e nós aqui sem notícias.

Amanda: deve ser uma cirurgia complicada, temos que manter a calma.

Aidan: desculpa tia, mas não tem como manter a calma sabendo que o amor da minha vida levou um tirou que era para ser para mim. Passo a mão pelo cabelo pela milionésima vez.

Aurora: calma criança, você quer um pouco de água com açúcar?

Aidan: eu já tomei quatro copos de água com açúcar, fora os sete de café, não aguento mais ingerir liquido, eu só quero noticias da Sn.

Aurora: todos nós queremos querido, mas ficar desse jeito não vai ajudar em nada.

Cat: vem Aidan, vamos dá uma volta. Ela se levanta, quando eu ia negar dona Aurora, intervem.
Aurora: vai com ela querido, qualquer coisa nós te chamamos. Mesmo sem querer acabei concordando e sai com Cat.

Andamos por quase todo o hospital, Cat não havia falado uma palavra desde que saímos da sala de espera, nos sentamos em uma pequena pracinha com bastantes flores e arbustos no lado leste do hospital, ela me encara por um tempo como se pensasse nas palavras que iria usar.

Cat: você não deveria se sentir culpado.

Aidan: por acaso você tem algum poder sobre saber o que as pessoas estão sentindo? Ela sorrir fraco. - é obvio que o culpado sou eu, aquele tiro era para mim, eu não sei por que ela entrou na frente.

Cat: por amor.

Aidan: não viaja Cat, a Sn não me ama.

Cat: como você pode ter tanta certeza?

Aidan: talvez porque ela nunca tenha me tido isso.

Cat: Aidan sem querer ofender, mas às vezes você é meio tapado, na verdade, MUITO tapado, ela pode nunca ter dito com palavras, mas demonstrava com atitudes.

Aidan: com assim

Cat: depois de tudo o que aconteceu com o Daniel, a Sn se fechou para o amor, mas tudo isso mudou quando ela te conheceu, ela deixou de dormir com várias pessoas igual fazia, para dormir só com você, ela permitiu que você dormisse na cama dela, coisa que ela nunca deixou NINGUÉM fazer, ela te apresentou para todos que conhecia como seu namorado, coisa que ela não fez nem mesmo com o Daniel, ela aceitou você morar na casa dela, ela te traz para Marselha para conhecer os avôs dela, ela saia com você para diversos lugares como um casal, ela enfrentou a pessoa que mais a fez mal para proteger você, ela entrou na frente de uma bala para salvar sua vida, se tudo isso não for prova de amor eu não sei o que é.

Aidan: ela me ama?

Cat: é Aidan ela te ama, mais do que tudo, mais do que um dia ela se permitiu amar alguém, então por favor Aidan, eu estou te pedindo por tudo que a de mais sagrado nesse mundo, não a machuquei, mesmo às vezes ela sendo a maior filha da puta do mundo, ela não merece sofrer mais do que já sofreu, ela não merece chorar mais do que já chorou, eu não estou dizendo isso só como amiga dela, mas também como pessoa, nenhum ser humano merece passar pelo que a Sn passou.

(Autora: Catherine eu te venero🛐)

Tudo ficou em silêncio, as palavras de Cat, envolvia meus pensamentos, a Sn faz tantas coisas por mim, coisas que nem mesmos meus familiares fariam, ela faz de tudo para me ver bem, para me vê feliz, para que eu me sentisse acolhido, confortável, útil, passamos algum tempo na pracinha e logo voltamos para onde todos estavam, quando chegamos, haviam dois policias falando com o avô da Sn, as meninas estavam no canto da sala rezando juntas, John estava sentado roendo as unhas, enquanto batia o pé freneticamente contra o chão, Cat foi se juntar com as meninas e eu me sentei ao lado de John, bastou eu me encosta na cadeira o cirurgião passou pelas portas duplas, me fazendo levantar em um salto.

XXX: parentes da Sn Beaumont?

Augustos: somos nós. Ele ficou de frente ao homem e Amanda ficou ao seu lado.

XXX: meu nome é Nicolas King, eu sou um dos cirurgiões gerais do hospital, fui o responsável pela cirurgia de alto risco da senhorita Beaumont.

Amanda: minha filha esta bem, doutor?

Nicolas: a cirurgia da Sn, era delicada e extremamente complicada, o projetil alojou-se a poucos centímetros do seu coração, acertando seu figado, causando uma grande perda de sangue, com sorte conseguimos removê-lo sem muito estrago, a cirurgia mesmo que bem sucedida, pode ocasional algumas sequelas na paciente, além disso, à grandes possibilidades dela. . .

Aurora: dela? Ele parecia está procurando as palavras certas, ele suspira.

Nicolas: dela entra em um coma profundo. Todos começam a chorar. — as hipóteses não são das mais altas, mas não deixam de existir.

Aidan: po-podemos vê-la?

Nicolas: ela está sendo encaminhada para a sala de UTI, onde passara as próximas vinte e quatro horas em observação, se quiserem vê-la terá que ser pelo vidro, não podemos arriscar que ela pegue alguma infecção trazida de fora.

Augustos: obrigado doutor. Eles dão um aperto de mãos.

Nicolas: não a dique, ela é uma mulher forte, se tudo der certo logo voltará para casa.

Ele se despede e logo se retira, alguns minutos depois uma enfermeira nos comunicou que a Sn já estava no quarto, e que um por vez poderíamos ir vê-la, tia Amanda insistiu que eu fosse primeiro, mesmo que tivesse recusando varias vezes e dizendo que deveria ser ela, no final a primeira foia Cat, eu fui logo em seguida, ao entrar no corredor, parei enfrente ao vidro que dava acesso o quarto onde ela estava, o encarei e logo a vi, ela estava desacordada devido à anestesia, estava ligada a diversos aparelhos, seu rosto estava pálido, sem vida, ela parecia frágil e delicada, meus olhos se encheram de lagrimas ao vê-la naquele estado, eu a quero aqui, ao meu lado, com seu lindo sorrido e semblante alegre.

Aidan: fica boa logo meu amor.

CONTINUA. . .

Oiii, só tenho uma coisa a dizer vocês não estão preparados para o próximo episódio.
Beijos na bundinha, durmam bem