Katrina Castro é uma brasileira com o sonho de publicar um livro na maior editora dos Estados Unidos. Ela decide escrever um romance erótico quando se vê em uma aventura sexual com quatro clichês: o CEO, o ídolo, o gângster e a paramédica.
Mas será...
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Boa leitura!
Samuel havia levado toda a despensa de Katrina. Ela nem se incomodou tanto, fazer compras era um porre, mas é bem melhor do que ter todos os seus bens levados pelo "ex louco". E, bom, quem comprava a comida era ele, por isso ela não se importou.
Depois de trocar as trancas da porta e distribuir uma cópia para cada amiga – todas tinham a chave da casa de cada uma, para o caso de uma emergência -, Katrina chamou as amigas para irem fazer compras com ela. As meninas logo aceitaram. Afinal, era domingo e elas não tinham nada melhor para fazer.
Luna: Eu ainda não acredito que ele levou a comida. — Comentou, rindo.
As quatro mulheres caminhavam entre os corredores do mercado com dois carrinhos de compra, um era dirigido por Katrina e o outro por Nádia.
Katrina: E não foi só isso. — Olhou para o preço do macarrão, comparando o preço e as marcas que estavam ali — Ele também levou todos os produtos de limpeza e de higiene.
Nádia: Nossa, por essa eu não esperava. — Katrina assentiu com a cabeça, enquanto fazia as contas na calculadora do celular.
Katrina: É, eu também não. — Lamentou, sem dar muita importância.
Ela não estava nem aí com o término do namoro ou o par de chifres que adquiriu recentemente. A única coisa que pesava na mente dela agora era em como ela faria para pagar essa compra gigantesca. As compras do mês são uma coisa, substituir o que acabou no mês passado. Agora ter que comprar tudo? Isso era demais.
Beatriz: Mas acredite, ele levou a comida, os chás para emagrecer da Katrina, a pasta de dente, o papel higiênico, os cremes de pentear, os desinfetantes. Enfim, ele levou praticamente tudo. — Comentou, de braços cruzados. Katrina podia não se importar com o que o ex havia levado de si, mas Beatriz sim. O que ele fez não foi certo. Não foi certo trair a namorada que se dedicou e aguentou muito por ele, não foi certo agredir ela, não foi certo levar os pertences antes de conversar.
Katrina nem ouvia, tinha uma lista de compras à mão e sabia exatamente o que faltava em casa.
Luna: E o apartamento, com quem fica? — Perguntou. Katrina, que comparava o preço do feijão, olhou para a amiga.
Katrina: Comigo. O apartamento está no meu nome, eu paguei a entrada, eu comprei os móveis, eu pago o aluguel. Então é mais que óbvio que o apartamento é meu. — Respondeu, ríspida. Olhava diretamente para os olhos da morena, para dar ênfase ao que falava.
Luna se arrependeu de ter feito a pergunta, não queria ofender a amiga. Agora ela colocou uma mecha de cabelo para trás da orelha, olhando para qualquer lugar que não fosse a negra irada a sua frente.
Beatriz e Nádia estavam surpresas pelo comportamento da amiga, não era do feitio de Katrina essa grosseria toda.
Beatriz: Calma aí, colega, ela só fez uma pergunta. Não precisa atirar. — Arqueou uma sobrancelha.
