Capítulo 21 - Filho de uma Sheila

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Boa leitura!

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Boa leitura!

Enquanto Katrina surtava no avião e Beatriz paquerava, Luna voltava para casa sozinha. Nada de mulheres casadas ou garrafas de vinho pra ela.

É, nada demais, certo? Errado!

Assim que ela colocou os pés dentro de casa, foi recebida por uma recepção calorosa dos pais. O que era muito estranho, só ficam assim quando querem alguma coisa, e se tem uma coisa que eles vêm querendo com frequência nos últimos meses é que ela arrume um homem.

Donna: Olá, querida. — Cumprimentou, sorrindo — Como foi no trabalho? — Retirou a jaqueta das costas da filha.

Luna: Normal. — Disse, ignorando o fato de que um homem casado foi buscar a melhor amiga, que aliás é amante dele, na porta da empresa.

Donna: Venha, temos visitas. E eu acho que dessa você vai gostar dessa. — Contou, em tom de segredo.

Luna se deixou ser guiada até a sala de jantar, mesmo que desconfiada, onde encontrou o pai sentado em uma das extremidades da grande mesa de jantar e logo ao lado dele tinha um homem barbudo, loiro, forte, bochechudo que parecia ser alto, ela não podia ter certeza já que ele estava sentado e o pano da mesa cobria suas pernas. Os homens mantinham uma conversa fluida, nem perceberam quando elas entraram na sala.

Donna: Rapazes. — Chamou a atenção dos dois, foi quando Luna percebeu os olhos verdes do convidado — Luna gostaria de te apresentar o Tomaz, filho da Sheila.

Luna se aproximou, hesitante, e estendeu a mão em um cumprimento. O sorriso falso congelado no rosto.

Luna: Ouvi falar muito de você. — Mentiu, tentando ser educada.

Tomaz: Igualmente! Seu pai estava me contando agora mesmo que você é uma profissional do T.I. — Contou, empolgado.

Luna respirou fundo, sabendo onde aquilo daria. Seus pais não faziam ideia do que T.I significava. Para eles, ela passava o dia inteiro consertando CPUs quebradas.

Luna: Pois é, trabalho na maior empresa de tecnologia hoteleira do país. Sou desenvolvedora. — Se exibiu.

Ela conhecia os meninos da igreja, eram em sua maioria machistas. Com essa cultura de "o homem é o chefe da família", eles acreditavam que o homem deveria prover a casa. Uma mulher confiante e trabalhadora costuma assustá-los. E era isso que ela queria, que ele se assustasse e fugisse pra bem longe dela.

Tomaz: Sério? Que bom! Não conheço muito de tecnologia, mas sei que é um mercado em constante evolução. Seus pais devem estar muito orgulhosos de você! — Ele parecia sincero.

Luna se sentou ao seu lado, cedendo a queda de braço que ela mesma criou dentro de sua cabeça.

David, seu pai, se levantou devagar e foi para a sala com Donna para dar mais privacidade aos dois. Luna percebeu, mas não se importou. Eles poderiam ir pra lua que nada jamais aconteceria entre ela e Tomaz.

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⏰ Última atualização: Feb 28, 2022 ⏰

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