Katrina Castro é uma brasileira com o sonho de publicar um livro na maior editora dos Estados Unidos. Ela decide escrever um romance erótico quando se vê em uma aventura sexual com quatro clichês: o CEO, o ídolo, o gângster e a paramédica.
Mas será...
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Boa leitura!
19 de abril, segunda-feira.
Katrina se encontrava na frente do computador jogando paciência, esperando a chegada de uma pessoa. Enquanto essa pessoa não chegava, sua mente fazia uma viagem para a noite de sábado.
Nádia foi embora traumatizada, tentando processar tudo o que tinha acabado de ouvir. Ela precisava ficar um tempo sozinha e encarar a realidade. Nunca teria a noite perfeita, não haveriam rosas, talvez, ela sentiria mais pelo pós do que pelo ato.
A brasileira sentia muito por ter estragado a fantasia da primeira vez com uma cama coberta de pétalas de rosas, quinhentos orgasmos e certificado de puta profissional que a ruiva fantasiava. Mas era melhor assim.
De repente, a porta foi aberta bruscamente. Ela fechou o joguinho e a aba do e-mail já esperava aberta à sua espera.
Charlotte: Katrina, eu preciso de ajuda! — Pediu, desesperadamente.
Aí está, a pessoa que ela estava esperando.
Katrina: O que aconteceu, pirralha? — Perguntou, se voltando para a garota que havia jogado sua mochila em um canto qualquer.
A garota tinha acabado de chegar da escola, estava lindinha em seu uniforme de saia xadrez. Ela ia passar a tarde com Katrina enquanto Will procurava uma nova babá para ficar com ela. Sim, ele demitiu a última garota. Ele pode não ser o pai mais presente do mundo, mas não deixaria uma pessoa que intoxicou sua filha continuar com o trabalho.
Charlotte: Eu preciso — Sentou na cadeira em frente à brasileira — de um hacker! — Completou, séria.
Oi?
Katrina: Pra quê? — Perguntou, sorrindo.
Charlotte: A Chloe está conversando com uma menina do sexto ano! — Reclamou, como se fosse a pior coisa do mundo — Eu preciso saber o que elas falam.
Katrina: E qual é o problema de ela ter outra amiga?
Charlotte: Por que ela iria querer ter outra amiga? Eu não sou o suficiente? — Perguntou, se excedendo — O que as meninas mais velhas têm que eu não tenho?
Katrina escutava tudo com as sobrancelhas arqueadas, surpresa com o comportamento da menina. Isso não é normal dela.
Deus, que criança tóxica. Lembrava Beatriz quando era mais nova.
Katrina: Você é muito tóxica... — Comentou. A garota deu de ombros, não se importava — Ok, tem uma mulher no T.I, o nome dela é Luna, se você chorar eu tenho certeza de que ela vai ajudar.
Charlotte: Obrigada, Kat! — Agradeceu, sorrindo aliviada — Eu jurava que você ia me dar um sermão.
Katrina: Todos temos um traço tóxico. — Sacudiu a mão, como se dissesse "deixa disso".
