Capítulo 7 - O chefe

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Boa leitura!

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Boa leitura!

O dia nem havia começado direito e Katrina já estava atrasada para a segunda-feira de trabalho.

Já eram sete horas e ela ainda estava no banho. Um banho nunca fora tão bagunçado e rápido em toda a sua vida. Ela tirava o sabão do corpo ao mesmo tempo em que passava a escova com creme dental entre os dentes. Para completar, levou um tombo quando saiu do box e ficou com uma marca vermelha na bunda.

Depois de seca, mas ainda mancando, Katrina foi escolher sua roupa. Estava frio, muito frio, era o primeiro dia de neve na primavera nova-iorquina. Diferente dos outros dias que estavam mais amenos, culpa do aquecimento global.

Ela optou por uma calça jeans (com duas calças legging por baixo), uma blusa de lã sintética cinza que ia até o meio das coxas, um sobretudo caramelo que a cobria praticamente inteira, um cachecol cinza e botas marrons.

Simples e quentinho.

Ela nem teve tempo de tomar seu café, saiu correndo porta afora assim que terminou de se arrumar, só deu tempo de pegar a bolsa.

A neve havia parado de cair quando ela saiu de casa, mas o chão continuava escorregadio. Talvez, as botas de salto não tenham sido a melhor escolha para esse dia.

Katrina não tinha carro e odiava pegar ônibus lotado em dias frios. As pessoas fechavam TODAS as janelas para o frio não entrar, a maioria dos passageiros estavam resfriados ou gripados então o ar pesado e com doença, ficava circulando o veículo todo. – Nos dias de neve ela costumava usar o carro de Samuel.

Esse é um dos motivos do porquê ela o frio.

Mas, ela estava atrasada então não poderia se dar ao luxo de esperar por um ônibus mais vazio e precisou entrar no primeiro que apareceu.

A vida de pobre não é nem um pouco fácil.

Katrina entrou no ônibus e foi logo recebida com um vento quente que continha oxigênio já utilizado, calor humano e gripe. A melhor coisa que ela poderia receber em uma segunda-feira de manhã.

Katrina se espremeu até a porta do fundo. Ali, apertada entre a porta e a barriga de chopp de um homem de meia-idade, ela conseguiu pegar o celular para verificar suas mensagens.

Beatriz // Vagabundas da Bea 06:30 a.m.

Hora de acordar, raparigas.

Luna // Vagabundas da Bea 06:35 a.m.

Bom dia pra você também.

Nádia // Vagabundas da Bea 06:40 a.m.

Bom dia, amores da minha vida.

Luna // Vagabundas da Bea 07:00 a.m.

Gente, cadê a Trina?

Beatriz // Vagabundas da Bea 07:00 a.m.

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