Capítulo 20 - Chutando cachorro morto

325 35 14
                                    

Boa leitura!

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Boa leitura!

Enquanto Katrina surtava no avião, a vida de quem continuaria em Nova Iorque estava bem agitada.

Um homem loiro, de olhos claros, bíceps desenhados e com um sorriso galanteador esperava na porta da Starwalker com um buquê exageradamente grande de rosas vermelhas. Ele tinha um olhar ansioso, procurando um rosto exato entre as centenas de pessoas que deixavam o prédio.

O que, convenhamos, não era fácil, visto que o final do expediente era como a hora da merenda em um colégio: uma multidão barulhenta, saindo do prédio como se a vida deles dependesse daquilo.

Luna e Nádia atravessaram juntas as portas da empresa.

Nádia: Espera, então você hackeou o Instagram de alguém porque uma criança pediu? — Perguntou, ainda sem acreditar.

Luna: Não era uma criança qualquer, era a filha do patrão. — Lembrou — E ela começou a chorar! Eu não tenho estruturas pra isso, se uma criança começa a chorar perto de mim, eu a deixo fazer o que quiser.

David: Com licença. — Pediu, parando as garotas. Luna tapou a boca e arregalou os olhos, reconhecendo-o na hora — Vocês conhecem a Beatriz Alves? Ela trabalha aqui.

Luna: Sim, ela é nossa amiga. — Assentiu — Ela ainda não deve ter descido. Ela geralmente espera uns minutinhos para descer, quando o elevador esvazia.

David: Você poderia chamá-la, por favor. Eu quero fazer uma surpresa pra ela — Apontou para o jardim que levava nas mãos — mas estou ficando muito ansioso aqui.

Luna: Claro, só um minuto.

Luna pegou Nádia, que estava aérea na conversa, pelo pulso e a levou de volta para o prédio.

Nádia: Quem era? — Perguntou, olhando para trás pela última vez.

Luna: David. Um dos casados.

Nádia: Casado e veio buscar a amante no trabalho com um jardim botânico nas mãos? — Perguntou, abrindo um sorriso — Isso vai ser ótimo.

Luna: Achei que você não gostasse dos dramas da Bea. — Constatou, estranhando.

Nádia: E não gosto, mas sinto falta de um barraco. — Luna assentiu, entendendo.

Elas deram de cara com a brasileira saindo do elevador.

Beatriz: Não vim de carro, colegas. — Dispensou, achando que elas tinham ido pedir carona.

Nádia: Não é isso.

Beatriz: Então o que é?

Luna: David está aqui. — Beatriz paralisou na hora.

Beatriz: Ele falou o que quer?

Luna: Te fazer uma surpresa, trouxe até um buquê.

Beatriz: Merda.

Like a HurricaneOnde histórias criam vida. Descubra agora