Ela está no altar. As fileiras de cadeiras estão todas cheias de pessoas. Ela está suando e tentando passar a falsa impressão de que está tudo sob controle.
_ Pai, já acharam meu noivo? - ela pergunta baixo pelo canto da boca.
_ Eu enviei umas patrulhas atrás dele. Estão rodando a cidade toda e pintando o caminho para igreja com setas no chão. Se ele as seguir vai conseguir se achar. - Responde. - Eu tinha certeza que o deixei de frente a igreja, era só atravessar a rua, como esse ser humano foi se perde?
_ Pai, ele está em outro nivel nesse quesito...
_ Senhor temos informações sobre o noivo. - Um dos policias se aproxima - Ele foi avistado pela ultima vez do outro lado do mundo procurando por uma igreja.
_ Nãoooooo! - A noiva grita.
A ruiva acorda em um pulo. Era só um pesadelo... pelo menos ela esperava que fosse.
(...)
Ele anda apressado pelo corredor, tão rápido e tão envolvido em seus pensamentos que tudo o que seus pés fazem é andar com velocidade até seu o destino, sem ao menos pensar esquerda ou direita como em modo automático. Sua mente encontrava-se oculpada de mais na piada, e isso é o que ele esperava que fosse apenas uma piada, do destino.
Zoro nem ouve ou simplesmente não liga para as saudações recebidas pelo caminho não as respondendo.
Aquilo tudo parecia como um gosto ruim que não sai da boca. Tudo o que ele queria era se livra dele.A sala está logo ali e conforme vai se aproximando uma voz no começo baixa, mas a medida que seus passos aumenta nítida pôde chegar aos seus ouvidos. A voz ele conhecia, a da ruiva.
_ ... ele é um ogro, um troglodita esverdeado. O Freddy Krueger na versão verde dos meus pessadelos.
_ Olha quem fala, a bruxa de salem. Nem o Krueger aceitaria tamanha oferenda.
A ruiva olha para trás onde se encontra o esverdeado na batente da porta. Ela revira os olhos. Era só o que faltava. Ele estava com seus braços cruzados na altura do peito, a mochila pendendo em um lado das costas combinando com seu estilo diário desleixado bonito, não que ela o achasse bonito, e não que o achasse feio, é que o estilo desleixado com que se vestia expressava a sua personalidade enquanto o deixava... visivelmente bem.
_ Quê? Você me chamou de oferenda?! Viu professor, isso só reforça o que eu te disse. - Diz ela dá forma mais ingênua possivel como se não tivesse dito nada de ruim sobre ele. Sim era uma sonsa.
Ele entra na sala indo direto ao professor e ignorando a ruiva que estava ao lado deste.
_ Com licença professor, por favor, eu preciso que me diga. É possível que o sistema EIC erre?
_ Como eu estava falando antes de você chegar, isso é impossível. A máquina do amor não erra, au! - Ele sempre tinha uma empolgação esquisita.
_ Mas professor como pôde isso? Nos dois juntos somos a prova que a uma falha no sistema.
_ Nós somos a falha. - reassegura Zoro.
_ Ele já tinha entendido! - rebate a ruiva.
_ Eu sei, só queria enfatizar.
_ Não blasfemem contra o suupeer sistema do Doutor VegaPunk!
Franky repreende, mas na verdade até ele estava em duvida quanto ao resultado. Não que pensasse que estivesse errado, mas que o casal era do tipo que podia por isso em prova... ele já os acompanhava a dois anos e eles nunca tiveram o que poderia ser dito como uma boa relação.
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Koi to Piece
FanfictionEm um mundo onde o governo escolhe seu "Parceiro Ideal" para a vida ao completar dezessete anos. O casal improvável tenta se relacionar acreditando que a escolha de seus pares foi um erro. E se estiverem certos? E se estiverem errados? Isso é o que...