Eram exatamente 23:59, as avenidas da cidade ainda possuiam carros, as mesmas eram brilhantes. Sexta-feira, as pessoas bebiam, cantavam nos bares, depois de um longo expediente nesses dias os bares e as bebidas eram os mais procurados. Não muito distante da agitação, em um quarto escuro, silencioso, um celular começara a tocar.
- Aló - com voz sonolenta antendeu o aparelho, interrompendo a música que tocava - Como assim?! - perguntou surpresa, o que fora dito do outro lado da linha causara-lhe um grande desespero - Já estamos a caminho - levantou colocando seus pertences dentro da bolça e desceu as escadas do apartamento.
- Onde vai com tanta pressa agente Romanoff? - perguntou bebendo logo após o líquido presente dentro de sua xícara.
- Nós vamos! - anunciou - Pare de enrolação agente Evans, ande logo - abriu a porta e saiu do local.
- Claro majestade.
O homem pegou as chaves do carro, que estavam em cima da escrivaninha, seguiu em direção do lugar que a mulher estava, garagem do prédio.
- Para onde madame? - ligou o carro.
- Para CIA, seu idiota - ordenou - Posso saber onde foi depois que dormir?
- Eu subi até o térreo, precisava pensar um pouco - manteve o foco na rua.
- Obteve sucesso?
- Sim, uma luz surgiu no fim do túnel, como uma chama.
- Uau! - revirou os olhos.
Ambos permeneceram calados durante todo o percurso. Ao chegarem no destino, viram um cénario de completo caos, estava dominado pelo fogo, bombeiros tentavam controlar a situação. A CIA estava em chamas, todas as investigações se resumia ao pó, os dois agentes desceram do veículo, Natasha foi diretamente em direção a Lisa.
- Lisa, me diz que você fez uma cópia de todas as análises do caso do Henrique, você fez né?
- Me perdoa chefe, pode me demitir - abaixou a cabeça - Perdemos tudo, documentos, digitais, perdemos tudo - sentou na calçada - Demos dois passos para frente e agora voltamos três, voltamos para estaca zero.
- Não pode ser verdade - sentou ao lado da garota.
- Mas é, olhe as cinzas - riu e cruzou os braços.
- Evans não é o momento para suas provocações - repreendeu o homem - Sabe de uma coisa que você pode fazer - levantou e foi em direção do mesmo - Pegue seu ego e vai para o raio que parta! - saiu da frente do agente - Amanhã na minha casa! - gritou no meio do caminho.
Chris abaixou e no meio das cinzas encontrou uma moeda, jogou a mesma para cima, sorriu de canto e voltou para o carro. Distante da confusão um homem assitia o espetáculo, pegou o celular e discou um número.
- Bom trabalho - elogiou - Saiu melhor que a encomenda - riu e desligou o celular.
Natasha terminou de olhar tudo o que perdera, tempo jogado fora.
- Filha, vai para casa. Sua mãe está te esperando, ela ficou preocupada tem três dias que você não liga para ela - disse o diretor dando um abraço na mulher.
A mulher acatara a ordem do pai, vestiu seu casaco e abandonou o local. Ela não queria voltar para casa, no meio do caminho resolveu dar a volta e ir para o apartamento de Chris. Ao chegar no local, parou em frente ao prédio, hesitou e seguiu a direção que seguia inicialmente, ligou o rádio e sintonizou na 103,3.
Chris chegara em seu apartamento, jogara seus pertences sobre o sofá e subira até seu quarto. Ligou um aparelho eletrônico e abriu em uma rádio online, esta era a 103,3 e estava passando a música Good Choices.
- Você escolheu assim, não se arrependa. - disse para si mesmo, lavando o rosto.
-Mãe, cheguei! - colocou as chaves em cima do armário do corredor.
- Filha, está tudo bem? - perguntou apreensiva.
- Não, mamãe eu falhei - sentou no sofá - Me desculpa mãe, errei novamente - abraçou a mulher.
- O que posso fazer?
- Não me deixa sozinha - pediu se aninhando nos braços da mãe - Por favor não me deixe.
- Chore querida, vai passar. - acariciava os cabelos da jovem - Você quer comer aquele macarrão de letrinhas que adorava comer quando ficava doente?
- Mãe a senhora sabe que eu não tenho mais dez anos. - limpou as lágrimas - Já sou adulta que comete erro atrás de erro.
- Você sempre será a minha pequena. Agora levanta desse sofá e vem me ajudar a fazer sua comida.
As duas levantaram e foram em direção a cozinha.
- Filha... - chamou
- Sim, mãe.
- Natasha quero que prometa de novo, que nunca mais irá puxar um gatilho, e que não derrespeitará as leis naturais da morte, para simplesmente cumprir mais um caso. Promete?
- Prometo.
- Siga sua intuição, não siga a CIA. - limpou os olhos - Agora vai lá na despensa e pega dois pratos.
A mulher saiu do local em direção ao mencionado pela mãe, pegou dois pratos fundos e voltou para cozinha.
- MÃE! - deixou os objetos caírem no chão - Fala comigo - pedia - Vou ligar para o hospital! - saiu da cozinha.
O socorro chegou, imobilizou a mulher e levou-a para a emergência.
- Nat? - bateu na porta do quarto, não obteve resposta.
- Se veio para dizer que tenho que superar, não irei responder pelos meus atos. - encarou o homem que estava parado na porta do quarto de sua mãe.
O homem se aproximou de Natasha e sentou ao lado da mesma.
- Eu trouxe doce, pensei em comer sozinho, ai pensei outra vez, que ia querer dividir comigo - pegou um pacote de bala e ofereceu.
- Obrigada, Chris. - pegou - E nada de espalhar pela agência que eu choro, combinado?
- Combinado.
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Mais um capítulo! 🎉🎉🎉
A mãe da Nat está no hospital, tomará que ela recupere.
Fogo na CIA!
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Até mais ver!
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Between love and profession - Yngridiente
FanfictionUm médico que no passado assumiu uma segunda profissão coberta de mentiras, segredos e perigos. Uma escolha entre seguir o amor ou sua velha e amarga escolha. Nada conspira para que as decisões sejam as mais fáceis nem mesmo quando se coloca em jogo...