Cap 13 - Em chamas

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Eram exatamente 23:59, as avenidas da cidade ainda possuiam carros, as mesmas eram brilhantes. Sexta-feira, as pessoas bebiam, cantavam nos bares, depois de um longo expediente nesses dias os bares e as bebidas eram os mais procurados. Não muito distante da agitação, em um quarto escuro, silencioso, um celular começara a tocar.

- Aló - com voz sonolenta antendeu o aparelho, interrompendo a música que tocava - Como assim?! - perguntou surpresa, o que fora dito do outro lado da linha causara-lhe um grande desespero - Já estamos a caminho - levantou colocando seus pertences dentro da bolça e desceu as escadas do apartamento.

- Onde vai com tanta pressa agente Romanoff? - perguntou bebendo logo após o líquido presente dentro de sua xícara.

- Nós vamos! - anunciou - Pare de enrolação agente Evans, ande logo - abriu a porta e saiu do local.

- Claro majestade.

O homem pegou as chaves do carro, que estavam em cima da escrivaninha, seguiu em direção do lugar que a mulher estava, garagem do prédio.

- Para onde madame? - ligou o carro.

- Para CIA, seu idiota - ordenou - Posso saber onde foi depois que dormir?

- Eu subi até o térreo, precisava pensar um pouco - manteve o foco na rua.

- Obteve sucesso?

- Sim, uma luz surgiu no fim do túnel, como uma chama.

- Uau! - revirou os olhos.

Ambos permeneceram calados durante todo o percurso. Ao chegarem no destino, viram um cénario de completo caos, estava dominado pelo fogo, bombeiros tentavam controlar a situação. A CIA estava em chamas, todas as investigações se resumia ao pó, os dois agentes desceram do veículo, Natasha foi diretamente em direção a Lisa.

- Lisa, me diz que você fez uma cópia de todas as análises do caso do Henrique, você fez né?

- Me perdoa chefe, pode me demitir - abaixou a cabeça - Perdemos tudo, documentos, digitais, perdemos tudo - sentou na calçada - Demos dois passos para frente e agora voltamos três, voltamos para estaca zero.

- Não pode ser verdade - sentou ao lado da garota.

- Mas é, olhe as cinzas - riu e cruzou os braços.

- Evans não é o momento para suas provocações - repreendeu o homem - Sabe de uma coisa que você pode fazer - levantou e foi em direção do mesmo - Pegue seu ego e vai para o raio que parta! - saiu da frente do agente - Amanhã na minha casa! - gritou no meio do caminho.

Chris abaixou e no meio das cinzas encontrou uma moeda, jogou a mesma para cima, sorriu de canto e voltou para o carro. Distante da confusão um homem assitia o espetáculo, pegou o celular e discou um número.

- Bom trabalho - elogiou - Saiu melhor que a encomenda - riu e desligou o celular.

Natasha terminou de olhar tudo o que perdera, tempo jogado fora.

- Filha, vai para casa. Sua mãe está te esperando, ela ficou preocupada tem três dias que você não liga para ela - disse o diretor dando um abraço na mulher.

A mulher acatara a ordem do pai, vestiu seu casaco e abandonou o  local. Ela não queria voltar para casa,  no meio do caminho resolveu dar a volta e ir para o apartamento de Chris. Ao chegar no local, parou em frente ao prédio, hesitou e seguiu a direção que seguia inicialmente, ligou o rádio e sintonizou na 103,3.

Chris chegara em seu apartamento, jogara seus pertences sobre o sofá e subira até seu quarto. Ligou um  aparelho eletrônico e abriu em uma rádio online, esta era a 103,3 e estava passando a música Good Choices.

- Você escolheu assim, não se arrependa. - disse para si mesmo, lavando o rosto.

-Mãe, cheguei! - colocou as chaves em cima do armário do corredor.

- Filha, está tudo bem? - perguntou apreensiva.

- Não, mamãe eu falhei - sentou no sofá - Me desculpa mãe, errei novamente - abraçou a mulher.

- O que posso fazer?

- Não me deixa sozinha - pediu se aninhando nos braços da mãe - Por favor não me deixe.

- Chore querida, vai passar. - acariciava os cabelos da jovem - Você quer comer aquele macarrão de letrinhas que adorava comer quando ficava doente?

- Mãe a senhora sabe que eu não tenho mais dez anos. - limpou as lágrimas - Já sou adulta que comete erro atrás de erro.

- Você sempre será a minha pequena. Agora levanta desse sofá e vem me ajudar a fazer sua comida.

As duas levantaram e foram em direção a cozinha.

- Filha... - chamou

- Sim, mãe.

- Natasha quero que prometa de novo, que nunca mais irá puxar um gatilho, e que não derrespeitará as leis naturais da morte, para simplesmente cumprir mais um caso. Promete?

- Prometo.

- Siga sua intuição, não siga a CIA. - limpou os olhos - Agora vai lá na despensa e pega dois pratos.

A mulher saiu do local em direção ao mencionado pela mãe, pegou dois pratos fundos e voltou para cozinha.

- MÃE! - deixou os objetos caírem no chão - Fala comigo - pedia - Vou ligar para o hospital! - saiu da cozinha.

O socorro chegou, imobilizou a mulher e levou-a para a emergência.

- Nat? - bateu na porta do quarto, não obteve resposta.

- Se veio para dizer que tenho que superar, não irei responder pelos meus atos. - encarou o homem que estava parado na porta do quarto de sua mãe.

O homem se aproximou de Natasha e sentou ao lado da mesma.

- Eu trouxe doce, pensei em comer sozinho, ai pensei outra vez, que ia querer dividir comigo - pegou um pacote de bala e ofereceu.

- Obrigada, Chris. - pegou - E nada de espalhar pela agência que eu choro, combinado?

- Combinado.

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Mais um capítulo! 🎉🎉🎉

A mãe da Nat está no hospital, tomará que ela recupere.

Fogo na CIA!

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Até mais ver!















Between love and profession - YngridienteOnde histórias criam vida. Descubra agora