| CAPÍTULO 02 |

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Depois do que houve naquela sala eu fiquei meio fora da realidade caminhado pelas ruas da cidade só para esqucer o sucedido, fiquei tão submersa que acabei me atrasando, tive que fazer umas pequenas compras no comércio do bairro mesmo porquê já passavam das cinco da tarde e eu devia buscar o Brian na escolinha as quatro. Assim as irmãs vão achar que estou abusando da boa fé delas.

Chego no portão da escolinha praticamente correndo, mas o mesmo já se encontra fechado o que me deixa concluir que realmente eu me atrasei, sem mais esperar abri o portão e já fui entrando, de longe vejo Brian sentado em um banco conversando com uma das freiras. Me aproximo deles, e de repente uma coisa pequena de cachos castanhos vem me receber com o maior abraço.

- Mamãe! - grita gargalhando e pulando todo alegre.

- Oi meu anjo - me agacho para ficar na sua altura - se comportou direitinho como a mamãe falou? - meu menino assente. Apesar de pequeno ele é bem obediente. A irmã que fazeis companhia ao meu filho se aproxima de nós.

- A madre superiora pediu que te avisasse que quando chegasse devia ir falar com, ela está na sala dela. -

- Pode ficar olho... - não termino e ela logo me interrompe

- pode deixar, eu fico de olho nele. - agradeço e caminho a passos temerosos até a sala da diretora, pois sei que me dará um sermão. Suspiro pesadamente antes de bater a porta, me é dada a autorização para entrar, abro a porta e já entro na sala.

- Por favor sente-se Abigail! - engulo em seco e me sento imediatamente.

- Algum problema madre? - pergunto iniciando o assunto.

- Você sabe que existe um problema Abigail, eu sei que você tem se esforçado para procurar um emprego e por causa disse você tem se atrasado para vir buscar o Brian - ela tira o óculos o colocando sobre a mesa e então continua - você sabe que todo mês vem uma assistente social vistoriar nosso trabalho por ser uma instituição comunitário de ensino infantil, e ela pergunta da vida de cada criança e procura saber como eles vivem e com quem eles vivem. - eu sei até aonde vai esse assunto e por causa disso já sinto meu coração apertar e uma angustia avassaladora tomar conta de mim.

- Eu não podia mentir para ela e hoje contei para ela que você não tem família é mãe solteira e não tem emprego - solto um soluço que já estava instalado na garganta - fica calma, ela impôs uma condição para que não te tirasse o Brian.

- Qual?

- Você precisa arranjar um emprego fixo e o salário seja suficiente para dar uma vida estável ao seu filho e a você. - mas está tão difícil arranjar um emprego meu Deus. E agora graças as malditas leis dos Estados Unidos coro o risco de perder meu filho.

- Madre eu tenho tentado eu juro, pode não parecer mas o fato de não ter uma garantia financeiro também está me deixando angustiada, a senhora acha que gosto de ver meu filho passando alguma necessidade? Eu já passei por coisas terríveis na vida, e jurei para mim mesma que meu filho seria feliz. Não deixa eles tirarem ele de mim por favor. - ela me estende um lenço de papel que entendo que deve ser para limpar as lágrimas teimosas que não querem parar de descer.

Caminhos Cruzados: O CEO e Eu - Livro 1 [degustação] Onde histórias criam vida. Descubra agora