| CAPÍTULO 05 |

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Apesar de trémula e receosa a passos lentos consigo alcançar as portas automáticas do imponente edifício. Apesar da hora o lugar está bem movimentado, tem pessoas entrando e saíndo algumas assinando documentos, entregadores indo e vindo e eu ainda sem saber qual direção devo seguir.

Encaro o chão brilhante de tão limpo, é possível até ver meu reflexo nessa mármore branca, o chão é tão bem polido que a cada paço que dou sinto a sensação de estar flutuando, meus olhos contenplam  decoração suntuosa e sofisticada do grande saguão. Várias mulheres sentadas em um grande balcão não param de atender ligaçãoes e ao mesmo tempo responder as perguntas dos visitantes, e até agora não sei com quem devo falar, começo a suar frio pois meu consciente acabou de constatar que esse lugar é demais para uma pessoas como eu. Olho para cima e me admiro com o tamanho do lustre que pende no mesmo, ele é todo de cristais em diferentes formatos, os donos desse lugar devem ser realmente ricos, aliás bilionários pelo que eu sei assim de base, devem ter gastado uma fortuna construindo e decorando esse lugar. Algumas pessoas sentadas num sofá e lendo jornal olham para mim com desdém comentam alguma coisa entre si e depois cada um volta ao que fazia. Levo uma mecha do cabelo rebelde para trás da orelha. Finalmente tomo a iniciativa de me aproximar da recepção.

— Bom dia! — a moça morena com traços latinos me olha e sorri, ela parece bem simpática — eu vim para uma vaga de emprego.

— Bom dia! Você deve ser a Abigail Wilson? Certo?

— Sim! Sou eu mesma. Espero não ter chegado atrasada — aqui deve ser uma daquelas empresas onde a assiduidade é impecável por parte dos funcionários.

— Não se preocupe. Você chegou bem a tempo. Por ser uma recomendação dos donos mesmo que chegasse atrasada não teria problema nenhum — sorrio com sua constatação.

— Na verdade eu nem conheço os donos. Eles só me aceitaram porque um padre que é amigo do dono interviu por mim graças ao pedido de uma madre que conheço — ela me olha estranho. Ela pede que eu aguarde e então fala com alguém, provavelmente a pessoa que irá me entrevistar.

— Por favor me acompanhe. O senhor Richard a espera no departamento de Recursos humanos — ela me acompanha até o levador que devo usar e aciona o andar onde devo descer. Ao chegar tenho que procurar por Richard Sanders, diretor de recursos humanos na empresa. Enquanto a caixa metálica se move aprecio seu interior, me sinto dentro de uma caixa de ouro, os espelhos que se encontram nas laterais são os mais limpos que alguma vez vi na minha vida.

Quando o elevador apita avisando que já estou no vigésimo andar  arranjo minha postura e quando as portas se abrem saio do mesmo admirando tudo em volta. Cada lugar mais surpreendente que o outro. Caminho em direção a um balcão cujo é ocupada por uma mulher muito linda e ruiva elegantemente bem vestida.

Caminhos Cruzados: O CEO e Eu - Livro 1 [degustação] Onde histórias criam vida. Descubra agora