| CAPÍTULO 04 |

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Após intermináveis horas de viagem o capitão finalmente anuciar que estamos pousando no hangar de Beaufort no estado do Texas. É uma pequena cidade que fica no sudoeste do Estado. Passam anos desde a última vez que vim para este lugar, a última vez que vim foi no entero dos meus avós, pais da minha mãe Jaqueline Lancaster. Nunca pensei que voltaria para este lugar e o principal, para enterrar meu próprio irmão. Tínhamos cerca de três anos sem nos ver, desde que ele decidiu sair da cidade e vir se enclausurar nesse lugar tão recondido. Nós dois sempre fomos diferentes, enquanto ele apreciava a natureza eu sou vislumbrado pela agitação das grandes cidades, pelo concreto e claro pelo poder, esse é o mais importante.

Pela janela do carro que me leva até o rancho obersrvo o quanto as coisas aqui são paradas, não sei o que deu nele em decidir vir morar numa cidade que deve no máximo ter cerca de dois mil habitantes, aposto que a maioria da população é camponesa, arrisco a dizer que até mesmo analfabeta. Não posso mas contestar, ele morreu e não tem como voltar atrás. Não posso negar que sua morta me chocou pois achei  que ainda teriamos mais tempo como irmãos.

Meu motorista e chefe de segurança avisa que já chegamos. Saio do carro e tiro meus óculos de sol para observar o lugar, está em ótimas condições deste que visitei, ele realmente estava cuidando bem do lugar.

De longe é possível ver alguns carros se aproximando, provavelmente a cerimônia está quase começando. Entro no interior da casa e encontro meus pais e irmã conversando com algumas pessoas que se encontram presentes, o padre anuncia  que já podemos seguir para o cemitério e assim o fazemos, pela primeira vez encaro o caixão marrom escuro muito bem polido posicionado no suporte, encima dele existe uma foto do meu irmão e também uma grande coroa de flores brancas. Ele tinha um futuro promissor, nunca entenderei porquê fez o que fez.

— Rezai a Deus para que dê a nosso irmão o descanso eterno e paz perpétua a sua alma, em nome do pai, do filho e do espírito Santo, Amém. — essas são as últimas palavras do padre após intermináveis minutos dos lamentos e sermões em frente a sepultura do Jacob. Nesse momento pessoas nos saúdam dando seus pêsames, nunca tive paciência para isso por esse motivo me afasto de todos e vou em direção a casa que por acaso não mudou nada no seu interior. Jacob deixou tudo no mesmo lugar.

Jacob era meu irmão mais velho, tínhamos uma diferença ligeira de dois anos, ele com trinta e seis e eu trinta e quatro, apesar de nossa família ser muito unida com o tempo fomos nos dispersando, Jacob foi estudar no Reino Unido e eu permaneci nos Estados Unidos. Com o passar do tempo nossos pais se mudaram de volta para Inglaterra me deixando no controle da empresa porque Jacob não quis assumir, ele apenas participava das reuniões do conselho e as vezes dava seu parecer sobre alguns contratos que assinavamos só isso. Depois de um tempo ele saiu da cidade e veio se isolar neste lugar.

Depois de passar dois dias com minha família no rancho decido que está na hora de ir embora, minhas malas estão prontas e o jato já me aguarda. Fecho a porta e caminho em direção a sala onde me despedirirei da minha família.

Caminhos Cruzados: O CEO e Eu - Livro 1 [degustação] Onde histórias criam vida. Descubra agora