Sakusa se encontra com uma calça Jeans clara envelhecida lisa e larga que vai até o tendão. Um cinto preto com detalhes em prata complementando a parte de baixo, igualmente ao tênis branco e suas típicas meias coloridas. Usa uma camisa branca meia manga social e larga, que fica as pontas dentro da calça, e um Duffle coat na cor preta. Antes de sair de casa pega sua carteira, coloca seus brincos e colares e saí a caminho de seu destino. Dentro do carro liga o aquecedor pelo frio da noite e segue caminho ao restaurante de Osamu Miya.
Ao perceber que não tem como prolongar o inevitável, Kyoomi saí de seu carro e coloca seus óculos de grau. O restaurante já se encontra aberto para os mais íntimos e já é possível ouvir a música que tocava, não por estar alta, mas sim porquê o cacheado se encontra em frente a porta de entrada. A única coisa que consegue pensar é na tamanha bagunça e falta de higiene que terá até o final da noite. Com um suspiro pesado se rende, pronto para a confusão que será sua noite.
Mas antes mesmo de conseguir entrar ele vê Atsumu abrir a porta para si com um sorriso que fez seu coração pular uma batida. Com cautela o loiro segura o pulso do amigo e puxa para dentro, enrolando um cachecol xadrez marrom em seu pescoço e colocando luvas em suas mãos. Sem perceber as mãos de ambos ficam entrelaçadas, não há nojo, mesmo que estivesse sem luvas não teria como ter nojo, afinal, era o Miya ali. Eles se observam e sorriem, sabendo que todo frio que o cacheado sentia havia se dissipado assim que teve toda atenção do loiro para si.
— Você sempre se esquece que fica doente facilmente no inverno, sabia que ia esquecer do cachecol e das luvas. — Falou como se não fosse nada. Gosta de cuidar do amigo, gosta de saber que com as luvas terá a permissão de o tocar e brincar com o mesmo. Isso o deixa mais feliz do que qualquer um pode imaginar.
— Obrigado, Tsumu. — Se aproximou o suficiente para deixar sua respiração bater contra a bochecha do loiro e lutando contra sua fobia, beija o rosto alheio, logo seguindo para dentro do estabelecimento.
Seu coração se encontra a mil, acha que a qualquer momento irá desmaiar de tão nervoso que está. E enquanto vai ao encontro de seus amigos, Sakusa lembra da pele alheia se arrepiando com sua respiração e todos os músculos do Miya se retraindo apenas por estar perto o suficiente para seus braços esbarrarem um no outro. Agora que sabe sobre a verdade, percebe o quão involuntário é todos esses sinais.
— Agashee pare de ser malvado. — A voz embriagada de Bokuto foi a primeira coisa que Sakusa escutou ao chegar na mesa grande que todos estão sentados. Percebe que assim como Koutarou, Kuroo e Hinata já se encontram alterados o suficiente para contarem coisas constrangedoras.
— Bokuto já deu de beber por hoje. Não faz nem uma hora que chegamos. — Repreende o moreno, já vendo que terá que lidar com todo esse drama da pior forma quando chegar em casa. O modo emo — Vai comer alguma coisa, depois eu penso se você poderá beber ou não.
— Eu não gosto de você! — Disse com a voz chorosa e depois saiu arrastando Tetsurou para longe do namorado.
Suspirando pesado fica parado observando tudo ao seu redor. Suna estava perto do namorado e segura sua mão, igualmente a Sugawara e Daichi, ambos conversam animados, totalmente por fora do que acontece ao seu redor. Kageyama e Oikawa bebem junto de Ushijima e Satori. Todos se divertem e de certa forma o agrada. Muito. Iwaizumi está junto de Akaashi e Kenma, ambos com feições cansadas e emburradas. Kyoomi chegou a entender Keiji e Hajime, mas não Kozume. Parece que a noite de seus amigos havia sido complicada.
Sente braços rodearem seus ombros e um nariz próximo a seu pescoço. O cheiro do perfume de Atsumu chega às narinas de Kyoomi, que nem mesmo disfarçou o prazer que sentiu ao ter o corpo junto do seu. Eles se deixam envolver na felicidade que sua própria bolha os trás, nem percebendo que isso chamou a atenção de todos os amigos, que mesmo com problemas, sorriam ao ver a dupla inseparável e mais improvável de se acontecer, felizes. Os olhares que o falso loiro trocava com Sakusa eram eletrizantes, únicos, e isso os faz sorrir sem mesmo perceber.
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Por favor Omi-chan
FanfictionQuem diria que uma simples massagem levaria Sakusa a loucura e o faria ir contra todos os seus princípios de higiene.