Capitulo 23

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Capítulo Vinte e Três

POV Jungkook

A alegria explode como um milhão de fogos de artifício dentro de mim, da cabe a aos pés. A intensidade me deixa sem fôlego. Não consigo acreditar.

— Você me ama?

— Sim — sussurra Jimin, com um sorriso tímido.

— Desde quando?

Ele faz uma pausa e dá de ombros, sem jeito.

— Desde que você me deu o guarda-chuva.

Sorrio para ele.

— Eu me senti tão bem com aquilo... Suas pegadas molhadas estavam por todo o corredor. Então... está dizendo que vai ficar?

— Sim.

— Aqui?

— Sim.

— Fico muito feliz de ouvir isso, meu amor.

Acaricio o lábio inferior dele com o polegar e me inclino para beijá-lo. Coloco meus lábios nos dele com suavidade, mas ele se incendeia ao meu redor e me surpreendo com seu fervor. Seus lábios e língua estão ávidos, urgentes, as mãos no meu cabelo, puxando e torcendo. Ele quer mais. Muito mais. Gemo enquanto meu corpo ganha vida e intensifico o beijo, aceitando tudo o que ele tem para oferecer. Sua boca exigente está desesperada. Ele está carente. E eu quero ser quem supre essa carência. Passo as mãos pelo seu cabelo, segurando-o, firmando-o diminuindo seu ritmo. Quero tê-lo para mim, ali, agora, no patamar da escada.

Jimin.

Minha ereção é imediata.

Eu o quero. Eu preciso dele.

Eu o amo.

Mas... ele passou pelo inferno. Estremece quando passo a mão pela lateral do seu corpo. E sua reação me faz voltar a mim.

— Não... — sussurro, e ele se afasta, me lançando um olhar cheio de desejo, mas perplexo e decepcionado. — Você está machucado — explico.

— Estou bem.

Ele está sem fôlego e estica o pescoço para me beijar outra vez.

— Vamos esperar um pouco — sussurro, e apoio a testa na dele. — você teve uma manhã horrível.

Ele está extremamente emocionado, e o fervor pode ser uma reação direta pelos maus-tratos daqueles idiotas.

Esse pensamento me desanima.

Ou talvez seja porque ele me ama.

Gosto mais dessa ideia.

Mantemos uma testa apoiada na outra enquanto recuperamos o fôlego. Ele acaricia meu rosto, então inclina a cabeça para um lado e seus lábios sugerem um sorriso.

— Você é o Lorde Jeon? — provoca ele. — Quando ia me contar isso?

Há um brilho travesso em seus olhos, e eu rio, sabendo que ele está repetindo a minha pergunta da outra noite.

— Estou contando agora.

Ele sorri e bate no próprio lábio com o dedo. Eu me viro e indico com um floreio o retrato de 1667.

— Permita-me apresentar Edward, o primeiro Lorde jeon. E aquele cavalheiro — aponto para a outra pintura com o polegar — é meu pai, o décimo primeiro lorde. Ele era agricultor e também fotógrafo. E um torcedor fervoroso do Chelsea, então não sei o que teria achado da sua camisa do Arsenal.

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⏰ Última atualização: May 31 ⏰

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Lorde - jikook kookmin Onde histórias criam vida. Descubra agora