Capitulo 4

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POV Jimin

Zot! Ele está aqui é está bravo.

Jimin fica paralisado quando olhos escuros ardentes encontram os dele. Alto, esguio, seminu, sua presença é imponente. O cabelo dele é escuro. Os ombros são tão amplos quanto ele lembrava, mas a tatuagem no braço é muito mais detalhada; só consegue distinguir uma asa. O tudo de pelo no peito fica ralo na altura do do abdômen trincado. Então começa abaixo do umbigo e desce até a calça jeans. A calça justa e preta tem um rasgo no joelho. Mas é o formato preciso dos lábios finos dele e dos olhos em um rosto lindo , com a barba por fazer, que o fez desviar os olhos. Sua boca fica seca, e ele não sabe se é de nervosismo ou... ou... se tem a ver com a aparência dele.

Ele é tão bonito!

Bonito demais.

E está seminu! Mas porque está bravo? Será que ele o acordou?

Não! Ele vai tirar o tirar o piano dele.

Em pânico, Jimin baixa os olhos enquanto pensa no que dizer e agarra o cabo da vassoura para se manter ereta.

POV Jungkook

Quem é essa criatura tímida de pé no corredor? Estou totalmente confuso. Já nos vimos? A imagem de um sonho esquecido se revela como uma Polaroid na minha memória, um anjo de azul pairando ao lado da minha cama. Mas isso foi dias atrás. Será que era ele? E agora ali está, no corredor, o rosto travesso pálido, os olhos baixos. Os nós dos dedos vão ficando cada vez mais brancos à medida que aperta o cabo da vassoura, como se ele ancorasse à terra. Um uniforme de náilon antiquado e grande demais engole seu corpinho. Ele parece deslocado.

- quem é você? - Pergunto outra vez, com um tom mais delicado, sem querer assustá-ló.

Os olhos arregalados, da cor de um bom café espresso, e emoldurados pelos cílios mais compridos que já vi, me olham e então voltam a se fixar no chão.

Merda!

Uma espiada daqueles olhos escuros e insondáveis e eu já me sinto... perturbado. Ele é pelo meno suns vinte centímetros mais baixo que eu, deve ter um metro e sessenta e cinco; e eu, um metro e noventa. Seus traços são delicados: maçãs do rosto altas, nariz arrebitado, lábios carnudos e pele branca e bonita. Parece precisar de alguns dias ao sol e de uma refeição farta.

É óbvio que está fazendo faxina. Mas porque ele? Por que aqui? Substituiu a antiga diarista?

- Cadê Kystyna? - pergunto, um pouco frustrado com seu silêncio.

Talvez seja filho de Krystyna, ou o neto.

Ele continua olhando para o chão, a testa franzida. Os dentes brancos e certinhos mordiscam o lábio superior enquanto ele se recusa a me encarar.

Olhe para mim, peço mentalmente. Quero erguer seu queixo, mas ele levanta a cabeça, como se lesse a minha mente. Seus olhos encontram os meus, e ele lambe o lábio superior com o nervosismo. Meu corpo inteiro se contrai quando uma onda quente e forte de desejo me atinge como uma bola demolição.

Puta merda!

Estreito os olhos enquanto a irritação substitui o desejo. O que há de errado comigo? Por que um homem que nunca vi antes tem esse efeito em mim? É irritante. Sob belas sombrancelhas arqueadas, seus olhos se arregalam ainda mais , e ele da um passo para atrás, se atrapalhando com a vassoura, deixando-a escorregar e cair no chão com um baque. Ele se abaixa com graça e facilidade para pegá-la e, ao ficar de pé de novo, olha fixamente para o cabo, um rubor colorindo aos poucos suas bochechas enquanto murmura algo ininteligível.

Lorde - jikook kookmin Onde histórias criam vida. Descubra agora