A Casa do Baily

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Baily levou Adduk de volta pra sala onde fazia os testes.

Eu comecei a ouvir o Adduk tiltar e gritar de dor.

Mari: P-PERA AÍ O QUE QUE TÁ ACONTECENDO?

Yuko: Ele tem que aplicar a cura numa veia do pescoço, é doloroso. Mas precisa ser feito antes da cirurgia. - Ele disse me trazendo pra perto.-

"ISSO DÓI"

Mari: Eu vou lá.

Yuko: Não vai não, gata. - Yuko tampou meus ouvidos.-

Lembrete da Autora:. Meus personagens são híbridos, ou seja: A maioria tem orelhas de animal, mas ainda tem ouvidos humanos. E pra diferenciar e não ter que ficar especificando: Orelhas = De lobo, gato, coelho etc. Ouvidos = humano, comum.

Se passaram algumas horas e Baily saiu da sala.

Baily: Ele já ta anestesiado e pronto pra cirurgia. Agora é sua vez, Yuko.

Encarei Baily por uns segundos.

Mari: Eu não gosto de você. - Cruzei os braços.-

Baily: O Adduk é seu namorado?

Mari: Não, ele não é meu namorado.

Baily: Então é o Yuko.

Mari: Eu não tenho namorado. - Revirei os olhos.-

Baily: Deixa eu adivinhar, não consegue escolher um deles? São muito bonitos, não é?

Baily riu. Mas eu não achei graça.

DJ: Ai, eu sou muito lindo, eu sei.

Kyle: Não da pra falar nada que seu ego só aumenta, certo?

DJ: Aham.

Mari: Lindos? Eles são horríveis.

Andrew: Shh, eu sou bonito, você que não entendeu ainda.

Baily: Não se preocupe, o Adduk vai ficar bem, logo.

Mari: Eu ainda não gosto de você.

Baily: Tudo bem, aceito isso.

Mari: Quanto tempo vai demorar?

Baily: Yuko sempre foi habilidoso em cirurgias. Ele faz como se estivesse brincando de lego ou jogando algum joguinho infantil. Adduk vai voltar muito melhor e depois disso é só esperar a cura fazer seu efeito por completo.

Dito isso, alguns breves minutos se passaram e Yuko entrou tirando suas luvas e uma máscara.

Yuko: Acabei. - Ele disse saindo da sala.- Foi legalzinho até! Daqui a pouco ele vai melhorar. Mari, você pode ir ficar esperando o Adduk. Eu ficaria lá, mas ele se sente mais confortável quando é você que cuida dele.

Mari: Aquele lobinho teimoso. - Entrei na sala resmungando.-

Adduk estava com um curativo e parecia estar dormindo, deitado em uma cama de hospital. Aparentava estar estável, com 12 anos, por aí.

Me sentei num sofázinho que tinha no canto da sala perto da cama e cruzei os braços.

[Quebra de Tempo: Horas Depois]

Adduk: Mari? - Adduk disse enquanto se sentava.-

Mari: Ah, você acordou. Foi rápido até. - Eu estava sentada de cabeça pra baixo no sofá.-

Adduk: Você ficou aí? Quanto tempo passou?

Mari: Algumas horinhas, não sei. Eu não sai daqui desde a primeira vez que eu entrei.

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