parte oito: por favor, só me salve dessa escuridão

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Quando Skye White chegou no primeiro endereço indicado, ela soube imediatamente que McLanner não estava ali.

Não precisou sequer sair do carro. Era uma rua estreita, mas cheia de casas grandes e bem cuidadas, com as gramas dos jardins molhados. Havia crianças correndo pela rua, risadas altas ecoando.

Não havia espaço para ele estar escondendo vítimas grávidas ali e definitivamente não haveria como ele manter tudo sem que um vizinho espionasse ou estranhasse alguma coisa. Então ela dirigiu até o segundo endereço.

Dessa vez, ela saiu do carro. O segundo local revelava uma fazenda, com vizinhos distantes e terras silenciosas. Quando ela andou ao redor, com a arma apontada na mão, observou que o lugar não estava sendo cuidado havia um bom tempo, mas não encontrou nada suspeito ali. Revirou todo o local e nem sequer um fio de cabelo suspeito denunciava qualquer presença do serial killer ali.

Skye esfregou as têmporas, um latejar indicando outro ínicio de dor de cabeça. Ela não estava com os remédios ali e não voltaria para a delegacia sem nada.

Aquele bilhete ainda estava perturbando-a, incentivando a sua necessidade de acabar com aquilo tudo de uma vez.

Mais uma mulher morta por sua causa seria demais.

A Agente voltou para o carro e checou o último endereço. Não era muito longe dali e em menos de quarenta minutos, ela tinha chegado.

Era outra fazenda, mas muito maior do que a última em que ela estava. Também parecia estar abandonada. A mulher sentia cada pedacinho seu sendo derrotado. Não era possível que tivesse feito aquilo tudo para no final descobrir que ele não estava em nenhum dos locais.

Sky sabia que os três endereços tinham alguma coisa a ver com ele, mas não sabia como. Não queria ligar o celular, então só seguiu às cegas. Ela saiu do carro, tirando a arma da cintura, segurando firme em suas mãos.

Adentrou a fazenda, mantendo o corpo alerta, pronta para ouvir qualquer coisa. Ela verificou cada parte da casa, demorando mais tempo. Havia muitos cômodos e a porta do porão quase não fora aberta.

Nada.

Não havia nada ali, e nem ninguém.

Abaixando a arma, ela soltou um suspiro frustrado e refez o caminho, tentando voltar até o carro.

Podia fazer uma ligação agora, embora não estivesse com vontade nenhuma de aguentar algum sermão. Donner não deixaria a outra equipe no escuro. Não se estivesse preocupado com Skye, e conhecendo o seu parceiro, ela tinha certeza que ele alertou a equipe de Morgan sobre o que ela tinha feito.

Mas não tinha dado em nada.

Os três endereços estavam vazios. Não havia sequer uma pista ali.

Tentando decidir para quem ligaria primeiro, ela ligou o celular.

Mas nunca chegou a fazer qualquer ligação, porque alguma coisa a atingiu na parte de trás da cabeça, fazendo-a desmaiar.

Louis McLanner agarrou o corpo da Agente antes que a mesma atingisse o chão.

Ele a pendurou no ombro e levou-a até as outras duas vítimas que ele ainda mantinha em cativeiro, mas não sem antes se livrar do carro da mulher.

Delegacia de Missouri - EUA

Derek Morgan estava uma pilha de nervos.

Sentado em uma cadeira distante da mesa, ele observava o trabalho de Reid em silêncio, esquecendo que o restante da equipe estavam dispersos.

In Dark // criminal minds [CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora