𝐌𝐲 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐆𝐢𝐫𝐥 | ɴᴏᴀʀᴛ ✓

13

¡Leiam as notas finais!

-----

Noah Urrea

Já fazia um dia que tínhamos deixado a casa de campo, passamos o resto do dia dormindo e agora estamos no hospital esperando a vez de Sina ser atendida. Assim que chegou a vez dela, caminhamos até a sala do mesmo médico que nos atendeu antes. Resumindo, ele falou que suas suspeitas estavam certas e que realmente era lactação. Ou seja, a minha bebê estava produzindo leite por conta do aumento de hormônios.

- Papai, o que é lactação? - Perguntou baixinho para mim.

- Você está produzindo leite, baby. - Falei calmamente, vendo sua expressão de surpresa.

- Então a Si tá glávida?

- Não. - Digo rapidamente, não queria nem imaginar se Sina ficasse grávida agora - O médico vai te explicar direitinho, tá bom? - Continuei falando baixinho com ela.

Após o doutor explicar da forma mais simples que conseguiu, ela até que pareceu entender um pouco.

- Bom, eu posso pedir para vocês comprarem uma bombinha para retirar o leite. - Disse a enfermeira, já quando tínhamos saído da sala do médico - Dói um pouco, nada de mais.

- Naum quero. - Sina apertou mais meu braço.

- Alguém pode sugar o leite também, mas aí a escolha é de vocês.

Eu e Sina nos olhamos.

[...]

- Eu não vou te machucar, Si. - Repeti pela décima vez.

Sina estava com medo de eu sugar seu leite como a enfermeira disse, e agora eu estava atrás dela pela casa. A lindinha se escondeu e não acho ela em lugar nenhum.

- Sina Maria Deinert, é melhor você aparecer aqui no quarto em cinco segundos ou receberá uma bela punição. - Falei alto - 1....2....-

- Assim naum tem graça! - Saiu de dentro do closet com os braços cruzados. Pude notar a ponta do seu nariz um pouco avermelhada.

- E por que você estava chorando? Não confia em mim?

- Naum é isso... É que a Si fica cum medo. - Fala brincando com os dedinhos.

- Medo?

- É. Medo do Nono perceber que a Si dá muito trabalho, que a Si vai sempre precisar dele pla tudo e ele se enjoar da Si.

- Posso te garantir que isso não vai acontecer. - Bati levemente em meu colo, para que ela se sentasse.

- Tem ceiteza? - Passou os braços ao redor do meu pescoço.

- Você já me perguntou isso mil vezes, e eu já falei mil vezes que tenho. - Beijei de leve a sua bochecha - Mas agora temos que conversar sério.

- A Si naum fez nada, julo! - Levantou as mãos.

- Você sabe muito bem do que eu estou falando. - Ela olhou para os lados, fingindo que não sabia - É sério, pequena, vai ser pior se não tirar, então preciso que escolha entre a bombinha ou eu.

- Mais vai doer. - Choramingou.

- Não vai, eu prometo.

- Então a Si plefele o daddy, desde que ele naum machuque ela.

Sorri.

Beijei calmamente seus lábios e me levantei com ela, caminhando até o banheiro.

- Primeiro o banho.