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Noah Urrea

- Bum dia. - Sina cumprimentou as pessoas que estavam ali na casa do meu pai.

No final, acabei vindo nesse tal almoço só porque Si insistiu muito.

- Que bom que vieram. - Meu pai veio até nós - Quero apresentar uma pessoa à vocês. - Sorriu de lado.

Lá vem...

Fomos até o quintal, onde a mesa estava posta, pronta para almoçarmos. Notei a mulher loira que estava sentada na ponta da mesa, onde minha mãe que sempre se sentava.

Tirei Sina do meu colo e a sentei na cadeira ao lado da minha.

- Então... Quem é a mulher estranha que está na cadeira da minha mãe? - Tentei ser simpático.

- Noah. - Linsey me repreendeu - Deixe o papai falar.

Rolei os olhos e segurei fortemente a mão de Sina, ela me passava uma paz que era inexplicável.

Marco ficou de pé atrás da cadeira da mulher loira, e começou a falar:

- Bom, essa é Joalin, minha namorada.

- Nono, vuxê tá machucando a Si. - Sina falou com a voz chorosa, nem me toquei que apertava a mão dela com força.

- Ela será a madrasta de vocês.

- Que conveniente, não? - Me pronunciei - No dia das mães você trás uma mulher estranha e fala que é nossa madrasta. Ela deve ter idade para ser nossa irmã. - Falei indignado.

- Na verdade eu tenho 27. - Pela primeira vez a mulher falou.

- Isso é ridículo. - Me levantei ainda segurando a mão de Sina.

- Você não pode falar nada, namora uma garota que age como criança. - Joalin falou e a minha raiva só aumentou.

Ri sem humor.

- A conversa não chegou no ponto das interesseiras. Não quero mais nenhum de vocês em minha casa, nenhum!

Atravessei a casa o mais rápido
que pude. Coloquei Sina no carro, entrei no motorista e dei partida.

Porra, ele esqueceu a minha mãe? A mulher da vida dele? E bem no dia das mães ele vem com essa história de madrasta?

Não sou obrigado a aceitar isso, muito menos a respeitar.

E aquela puta ainda falou mal de Sina, juro que se pudesse já teria dado uns tapas naquela cara lisa dela.

Olhei para o lado e vi Si abraçando suas pernas, com um bico nos lábios.

- Tudo bem? - Perguntei pegando sua mão e fazendo carinho.

- Vuxê acha feio quando a Si age como uma cliança? - Devolveu com a voz chorosa.

- Eu amo seu jeitinho, e por nada e nem ninguém você deve mudar ele. Se a pessoa realmente te ama, não vai pedir pra você mudar seu jeito de ser.

- Mas ela naum gosto da Si.

- Nem sempre vamos agradar todo mundo.

Ela ficou em silêncio por alguns segundos.

- Mas vuxê ama a Si do jeitinho que ela é?

- Você não imagina o quanto.

Quando chegamos em casa, fui direto para o banheiro. Permite algumas lágrimas de saudades caírem, eu também tinha o meu lado sensível.

Minha mãe era tudo na minha vida, e ela simplesmente...se foi.

Fechei os olhos, sentindo a água cair sobre o meu corpo, enquanto as lágrimas secavam. Me assustei ao sentir dois bracinhos me rodearem.

- A baby naum gosta quando o daddy chora.

Me virei para frente, encontrando aqueles lindos olhos verdes azulados.

- Naum chora, papai. A Si também naum gostou da moça loira.

- Não é isso, pequena. - Segurei seu rosto com leveza, a trazendo para mais perto do meu corpo.

- O que é então?

- Nada de mais, não se preocupe. - Beijei docemente seus lábios, sentindo toda aquela dor que estava dentro de mim ir embora em questão de segundos.

As suas mãos subiram até a altura do meu peito, pousando-as nele. Uma das minhas mãos desceu de imediato até sua cintura, onde aproveitei para aprofundar o beijo.

Quando finalmente tomei atitude, nossas línguas entraram em contato, fazendo um arrepio percorrer por todo o meu corpo.

Se eu pudesse, ficaria para sempre aqui.

Quando a falta de ar chegou, nos separei, ainda encarando seus lábios vermelhos e inchados.

- Me desculpe por ser tão ignorante com você... - Digo colando nossas testas.

- A Si te ama muitão. - Um sorriso sapeca cresceu em seu rosto.

- O daddy também te amo muitão.

Selei nossos lábios uma últimas vez antes de desligar o chuveiro. Me enrolei em uma toalha e enrolei Sina em outra, a peguei no colo, nos guiando até seu quarto.

Deixei Si em cima da cama.

- Vamos ao shopping. - Afirmei entrando em seu closet, e pegando uma roupa para ela - Precisamos fazer algumas compras...

- Ebaaaa! A Si ama o shopping!

Escolhi uma blusa regata branca, uma casaco também branco e uma saia azul-clara que ia até metade de suas coxas. Ajudei ela a se vestir e penteei seus cabelos.

- Cadê a coleirinha da Si?

- Você quer usar pra sair?

Ela assentiu com a cabeça.

Abri a gaveta da mesinha que ficava ao lado da cama e peguei sua coleirinha azul. Virei Sina de costas para mim, e prendi o acessório nela.

Ela realmente ficava fofa de qualquer jeito.

Coloquei a chupeta em sua boca, e peguei ela no colo novamente, voltando no meu quarto para dessa vez eu me trocar.

Depois de prontos, seguimos caminho para o shopping.

Ao chegar lá, todos olhavam para Sina com certa curiosidade, mais especificamente para sua coleirinha e a chupeta em seu boca. Por acaso eles nunca viram uma? Até parece.

Passei meu braço por cima de seu ombro e continuamos a caminhar para o andar cima, onde ficava a loja de brinquedos.

- Quelo a xeleia! - Falou abafado por conta da chupeta, enquanto apontava para a vitrine.

Adentramos a loja. Pude ver os olhos da minha pequena brilhando ao olhar aquela imensidão de brinquedos.

Me abaixei próximo ao seu ouvido e falei:

- Escolha tudo o que quiser.

Seu sorriso dobrou de tamanho, e em poucos segundos ela já estava correndo pela loja. Aos poucos fui seguindo seus paços, até ela parar de frente para uma casa gigante de brinquedo e abrir a boca.

- É a mansão da Baibi! - Falou deixando cair todas as caixas de bonecas que estavam em suas mãos - Ela é gigante!

- Noah?

Ouvi me chamarem, e praguejei minha vida ao me virar e ver quem era.

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Quem será que é?
Lembrando que n vou dar mais o privilégio de colocar a Liana nas minhas fics✨✨
(nada contra)

Talvez eu suma um pouco pq vou ter outras provas na semana que vem, ent tenho que estudar.

Ignorem qualquer erro de escrita.

Votem.

📌Ass: Duda:))

𝐌𝐲 𝐋𝐢𝐭𝐭𝐥𝐞 𝐆𝐢𝐫𝐥 | ɴᴏᴀʀᴛ ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora