¹⁹Eu não gosto de você, Hongjoong.

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— Obrigado por cuidar tão bem de Seonghwa, Hongjoong — Chaewon disse.

— Eu não chego nem perto de fazer o que vocês fizeram — murmurei. Seonghwa acariciou minhas costas e sorriu.

— É melhor vocês irem dormir, o dia deve ter sido cansativo — Yun disse e bebeu o último gole de seu suco — durmam bem, meninos.

Pedimos licença antes de deixar a mesa e fomos para o quarto de Seonghwa, que estava quietinho. Ele ainda estava com medo?

— Seong, você está bem? — perguntei assim que ele fechou a porta. Ele andou até mim, me puxou pela cintura e me abraçou. Mesmo surpreso, retribuí o carinho — eu estou aqui com você.

[...]

— Hongjoong... — a voz grave de Seonghwa tirou minha atenção do celular.

— Pensei que estivesse dormindo, Seong — falei ao deixar o celular no criado-mudo.

— Eu não consigo dormir mais — ele fez um bico nos lábios.

— E por que não?

Seonghwa não me respondeu, mas eu soube o motivo quando ele se sentou em meu colo: estava excitado. Me sentei na cama, e o membro de Seonghwa tocou meu quadril, e o gemido que ele deu fez com que o meu membro acordasse também.

— Tem certeza? — perguntei. Seonghwa assentiu e me puxou pela nuca para um beijo afoito. Apertei sua bunda e ele arfou entre o beijo.

Inverti nossas posições, ficando por cima de Seonghwa. Dispus beijos molhados por seu pescoço e deixei um chupão no meio da trilha. Vendo que Seonghwa estava incomodado com o volume entre as pernas, abaixei o rosto até o cós da calça.

— Seong, o que você estava sonhando?

— Estava sonhando com você.

— É? E o que eu estava fazendo no sonho? — perguntei com um sorriso safado. Retirei sua calça e passei a língua pelos lábios ao imaginar o estrago que Seonghwa faria quando estivesse dentro de mim.

— Estava me chupando.

Mordi o inferior antes de retirar a cueca de Seonghwa e o membro dele saltou para fora.

— Garanto que sou bem melhor que nos seus sonhos — com a ponta da língua, lambi toda sua extensão — pode segurar meu cabelo, e foder minha boca sem dó, Seonghwa — sorri. Ele ia dizer não, mas foi quando chupei sua glande que ele precisou de apoio: seus dedos percorreram meus fios e os puxou.

Abocanhei todo seu membro, e chupei-o como se fosse meu pirulito favorito. Seonghwa começou a ditar meus movimentos de ir e vir, e a cada vez que seu pênis colidia no céu da minha boca, ele soltava um gemido mais agudo. Raspei meus dentes por seu membro e sorri ao vê-lo ter espasmos. Depois, suguei sua glande para então dispor lambidas na cabeça de seu pênis.

Com a ajuda da minha destra, masturbei Seonghwa, que a essa hora já gemia descontroladamente. Eu queria sentir seu gosto logo. E foi quando eu aumentei o ritmo do boquete, Seonghwa parou de gemer. Ergui o olhar, e o vi de olhos fechados e a boca aberta: não emitia som porque era uma onda de prazer que ele não sabia como administrar.

Seonghwa gozou, e engoli tudo. Limpei o canto de minha boca e me sentei em seu colo. Ele se sentou devagar, ainda imerso em êxtase.

— Gostou? — indaguei.

— Você foi ótimo — sua voz estava tomada por prazer e desejo; estava mais grave que o normal, e aquilo me fez arrepiar. Seonghwa me beijou de forma lenta, como se provasse seu gosto também.

Ele apertou minha bunda, a empurrando contra seu corpo, fazendo com meu membro roçasse em sua barriga. Soltei um gemido arrastado entre o beijo, e Seonghwa voltou sua atenção para meu pescoço. Ele retirou minha blusa após deixar uma trilha de beijos desde meu pescoço até meu queixo. Sua língua circulou meus mamilos, e ele até os mordeu.

Maltratei seus fios com puxões e gemi com gosto. Era tão bom ter sua língua quente tocando minha pele. Seonghwa arranhou minhas costas todinha, até que adentrou suas mãos no tecido da cueca e voltou a me beijar. Suas mãos acariciavam minha bunda e seus dedos estavam bem próximos à minha entrada: ele estava me torturando.

Seonghwa estendeu dois dedos na minha frente e abri a boca, onde ele os enfiou. Os melequei com minha saliva.

— Você é muito sexy, Hongjoong — disse assim que retirou os dedos de minha boca — imagino como você fica de quatro, gemendo meu nome — seus lábios se aproximaram da minha orelha e ele mordeu meu lóbulo, para então sussurrar: — deve ficar mais sexy ainda.

Quando eu ia dizer algo, Seonghwa me penetrou com um dedo.

— Seongh.... — me controlei para não gemer tão alto, afinal, seus avós ainda estavam na casa. Só que não foi fácil abafar o gemido quando Seonghwa inseriu outro dedo.

Mordi seu ombro enquanto choramingava de prazer. Seonghwa metia os dedos sem dó dentro de mim, e eu estava amando aquilo. Acompanhei seus movimentos com o quadril, fazendo um barulho ainda maior da minha entrada colidindo com sua mão. Ele fez movimentos de tesoura e então retirou os dedos de mim.

Minha entrada ansiava por ele, eu estava quente... muito quente. Seonghwa me deitou na cama e abriu minhas pernas, se posicionando entre elas.

— Eu não vou te machucar, amor — ele disse baixinho ao pôr a cabeça do pênis em minha entrada. Suas mãos estavam uma de cada lado da minha cabeça, e, lentamente, ele entrou. Ardeu muito no começo, e tive que descontar a dor nas costas de Seonghwa, as arranhando.

Seonghwa gemeu quando se movimentou pela primeira vez dentro de mim. Ele me beijou para abafar o gemido que veio quando estocou na segunda vez. Bastou mais duas estocadas para ele achar meu ponto doce. Nem mesmo seus beijos abafavam meus gemidos agudos. E acho que ele nem se importava em me fazer calar a boca, já que ele também não media a altura dos seus gemidos.

— M-Mais forte... — praticamente implorei, encravando minhas unhas em sua carne, e fui bem retribuído: Seonghwa meteu com força na investida seguinte. Tão forte que a cabeceira da cama colidiu com a parede.

Eu já estava no céu, e estava perto de gozar. Afastei a franja de Seonghwa de seus olhos enquanto ele aumentava ainda mais a velocidade e profundidade da penetração. Ele então me beijou.

— Eu vou gozar, Seong — murmurei contra seus lábios.

Ele também estava bem próximo do ápice, e foram necessárias mais duas investidas para que eu sentisse seu líquido quente em mim. Nosso gemido arrastado foi tudo o que restou naquele quarto, fora nossas respirações ofegantes e descompassadas.

Seonghwa continuou dentro de mim e sorriu antes de me selar outra vez.

— Acho que eu não gosto de você, Hongjoong.

— O que?

— Eu amo você — sussurrou.

Sorri. Quase me matou do coração, mas tá valendo. Seonghwa percebeu que me assustou, então me deu um selinho demorado.

— Não quis te assustar, desculpe — eu ri.

— Também amo você, Seonghwa.

Outro selinho, e mais outro, e mais outro. Seonghwa então saiu de dentro de mim e se deitou ao meu lado, me puxando para deitar em seu peitoral em seguida.

 𝗜 𝗗𝗼𝗻'𝘁 𝗟𝗶𝗸𝗲 𝗬𝗼𝘂𝗿 𝗕𝗼𝘆𝗳𝗿𝗶𝗲𝗻𝗱Onde histórias criam vida. Descubra agora