É sua culpa, Kagami-kun.

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Desde já agradeço pela sua atenção e peço, antecipadamente, desculpas por qualquer erro aqui cometido.




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  Assim que Kagami saiu do apartamento de Kise e Aomine e entrou em seu carro, dirigiu rapidamente de volta para casa, ansioso para ver Kuroko e torcendo para o menor não ter trocado de roupas. "Limite de velocidade idiota... Não posso perder de ver o Tetsuya com roupas femininas", pensou enquanto dirigia, estando a menos de dois minutos do apartamento.
  E logo que estacionou o carro, o ruivo saiu do veículo e o trancou, subindo apressado as escadas e abrindo mais apressado ainda a porta.

  -Tetsuya, cheguei! -Kagami anunciou ao trancar a porta atrás de si e retirou os calçados, logo caminhando para dentro da residência. -Tetsuya? -Chamou olhando na direção do corredor dos quartos, mas não viu o menor ali.
  -Estou aqui. -Kuroko disse de repente, sentado à mesa da cozinha, e o maior deu um pulo onde estava, virando-se para encará-lo. -Você demorou, Kagami-kun... Eu fiquei te esperando, mas você não chegava nunca... Com essa roupa idiota e vergonhosa que o Kise-kun e o Takao-kun me obrigaram a usar! -Exclamou levantando-se com as mãos apoiadas na mesa e piscou algumas vezes ao olhar para o maior. -Eles disseram que você ia gostar... Você gostou, Kagami-kun? Isso te excita? -Perguntou um pouco embolado e Taiga olhou para cima da pia, vendo algumas latas de cerveja abertas sobre a mesma.
  -Você bebeu?! -Perguntou surpreso, pois Kuroko não gostava muito do gosto que a cerveja tinha, sem contar que o azulado era fraco para bebida e ficava bêbado com apenas duas latas.
  -Bebi, sim! Bebi porque o Kagami-kun é um idiota! E você disse que eu não... não me importo com os seus sentimentos! -Kuroko falou exaltado e se aproximou do maior, apontando o dedo em seu rosto e não dando chance para o ruivo falar nada. -Eu me importo, sim! E não gosto do Kise-kun como nada mais do que um amigo! Eu só amo você, Kagami-kun! Mas... Mas... Mas você não acredita em mim...! Eu fiquei tão magoado quando você me disse para ir e fez parecer que eu queria estar mais com o Kise-kun e o Takao-kun do que com você...! -Exclamou com os olhos marejados e Kagami travou por um momento, sem saber bem como agir, pois nunca havia visto o menor daquele jeito e bêbado, ainda por cima. -Você é... é... é um idio-Mmhn!! -Kuroko tentou xingá-lo, mas Taiga cobriu sua boca com a mão.
  -Eu sei. Eu fui um idiota dos grandes. Me desculpa, Tetsuya, eu realmente sinto muito. -Pediu ao tirar lentamente a mão da boca alheia e Kuroko cruzou os braços. -Prometo que não vou mais ser tão ciumento. Eu confio em você e sei que nunca faria nada errado. Então me desculpa, por favor. -Pediu de novo ao acariciar o rosto do azulado e o mesmo inclinou a cabeça na direção de sua mão. -Eu te amo. Te amo muito. -Kagami falou ao abaixar-se para beijá-lo e Kuroko lhe encarou, erguendo os braços rapidamente e envolvendo o pescoço do maior, para logo puxá-lo para si e iniciar um beijo necessitado.

  Taiga demorou alguns segundos para processar a atitude do menor e só depois colocou as mãos na cintura do mesmo e o abraçou, correspondendo ao beijo igualmente necessitado, sentindo as pequenas mãos percorrerem por sua nuca e puxarem seus cabelos. O maior deslizou as mãos para as costas do azulado e o puxou para perto, sentindo as mãos do menor descerem por seu corpo até sua cintura, onde apertaram com força e logo adentraram a camisa, acariciando rapidamente e com vontade seu abdômen, para logo descerem mais uma vez, agora na direção de sua bermuda.
  Kuroko facilmente conseguiu enfiar a mão dentro da bermuda do ruivo -pois a mesma era de elástico, então não precisava lidar com zíperes ou botões-, para logo invadir também a cueca alheia e agarrar o pênis do maior, que suspirou pesado contra sua boca e intensificou mais o beijo. Tetsuya, ao perceber como Taiga reagiu, sorriu internamente e começou a mover sua mão, sentindo que o maior também percorria seu corpo com as mãos.

  -Uhn... Taiga, eu quero mais. -Kuroko murmurou ao apoiar a cabeça no peito alheio e apertou com um pouco mais de força o falo do mesmo.
  -Aah, eu também quero, Tetsuya. -Devolveu no mesmo tom baixo e beijou o pescoço alheio, pois sabia que aquele lugar era o ponto fraco do azulado. -Vamos para o quarto, que tal? -Indagou ainda baixo e um pouco mais grave, com o hálito quente batendo suavemente no pescoço do menor.
  -Mnh, sim, vamos. -Kuroko disse um tanto manhoso e subiu e desceu sua mão no pênis do ruivo mais uma vez, arrancando mais um suspiro pesado do mesmo.

Diabólico - KnBOnde histórias criam vida. Descubra agora