Conversa amigável com o inimigo.

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B_ Olá florzinha, como vai?_ Viu um sorriso sarcástico se formar na boca da criatura a sua frente e um frio percorreu sua espinha.

Rosa sentiu o assoalho frio no pés descalços e o vento que vinha de algum lugar que ela não estava nem um pouco afim de averiguar. Olhou para os irmãos e eles não estavam acordados o que ela estranhou, logo pensando o pior Rosa se desesperou afinal... Um homen estranho no seu quarto a noite e seus dois irmãos de nove anos estão imóveis? No mínimo desconfiada ela estaria.

R_ R-Ramon... Rony l-levantem_A voz de Rosa saiu fraca e falhada, quase inaudível.

Estava para sacudir os irmãos mas seus olhos brigavam com a mente para se manter no sujeito na parede, até que ele soltou uma risada rouca e um pouco alta.

B_ Eles estão bem, não se incomode..._ Rosa observou a figura se afastar da parede e ir em sua direção.

Queria correr, queria pegar seus irmãos e sair daquele quarto, acima de tudo queria gritar... Mas algo prendia seus pés ao chão e fechava sua garganta.

B_ Não seria mais educado você se apresentar florzinha?_ O rapaz ficou no rumo da janela e um raio caiu iluminando o quarto fazendo assim com que os olhos rápidos de Rosa visse um pouco do estranho.

Era mais alto que si, tinha a pele clara e as vestes... O que? Não poderia ser o que seus olhos viam.

R_ Q-quem é você?_ Pelos olhos claros serem o mais nítido ali Rosa viu claramente eles serem revirados em puro tédio.

B_ Tanta pergunta mais importante..._ O tom sarcástico foi usado o que parecia ser usado com frequência pelo ser._ Bóris Fausto Lavinsk III, sua vez._ Rosa franziu a testa tentando manter a calma e a distância daquilo._ Nome garota.

R_ Você sabe o m-meu nome... V-você disse a pouco_ Bóris cruzou os braços parecendo irritado e a menina engoliu seco_  Rosa... Willbord.

B_ Pois bem Rosa, não precisa ficar com todo esse medo de mim. Eu sou perigoso mas tenho meus próprios interesses, e se você me ajudar... Podemos ser aliados, o que me diz?_ Bóris passou a mão no cabelo bagunçado o bagunçando mais.

R_ Do que você... Ta falando?_ Bóris respirou fundo e levantou uma sombrancelha para Rosa.

B_ Feche a porta e acenda a luz.

R_ Ma...

B_ Feche a porta, e acenda a luz Rosa._ Não pareceu inteligente da parte dele se queria ser discreto mas também não parecia inteligente não obedecer.

Rosa fechou a porta atrás de si e virou para procurar a luz, assim que a Claridade se fez presente estava de frente com um menino, talvez pouco mais velho que ela, olhos azuis, cabelo castanho e ondulados, sua pele era clara e por algum motivo parecia muito fria.

B_Por que você é tão baixa?_ Bóris colocou as mãos no bolso da calça e arrumou um pouco a postura.

R_ E-eu ehr..._ Rosa não queria olhar nos seus olhos com medo de eles ficarem claros novamente.

Por algum motivo, ele parecia normal ali com o semblante serio e sombrancelha franzidas. Bem diferente de quando tava escuro e seus olhos brilhavam possibilitando que fosse visto o sorriso largo e assustador.

B_ Esquece, olha eu sei da velha e eu preciso ir até ela e... Por que ta me olhando assim? Ta tendo um derrame?_ Bóris franziu a testa novamente ao que Rosa fazia o mesmo ao examinar Bóris inteiro.

R_ Quantos anos você tem?_ A morena deu um passo para trás.

B_ Isso importa?

R_ Bom não deve passar de 18 ja que você parece ter a minha idade_ Falou.

B_ É... A idade física talvez..._ Bóris coçou a nuca, sabia que ela não iria acreditar em si se dissesse a idade verdadeira.

R_ Como assim?

B_ Digamos que eu sou bem mais velho que você_ Disse apenas.

R_ 20?

B_ Mais...

R_ hm...22?

B_ Olha, eu perdi a conta, depois de tanto tempo preso em um porão e em um corpo de boneco que preserva sua idade física as coisas na sua cabeça ficam bagunçadas._ Bóris andou até a cama de Rosa se sentando nela largado.

R_ Kkk..._ parou de rir quando viu que Bóris não ria._ Ta falando sério?_ Ficou séria.

B_ Rosa eu realmente preciso da sua ajuda... Olha, eu não sou uma entidade do mal ou algo do tipo e nem tenho a intenção de machucar ninguém mas eu to preso aqui, nessa fazenda a muito tempo... Diria até que a muitos séculos, eu sei quem pode me ajudar mas eu não posso sair de corpo físico da fazenda não sem sua ajuda._ Bóris se levantou na última frase e andava de um lado pro outro.

R_ Calma calma... Como assim corpo físico? Isso na minha frente é o que então?_ Rosa levou o dedo até ombro do rapaz ao que ele parou de andar.

Sentiu seu corpo se enrijecer e suas pernas formigaram, Rosa se arrepiou e não conseguia se mover, Boris olhou para a menina e depois para seu dedo.

B_ Droga não toque em mim!!_ Bóris se afastou irritado e meio assustado... Digamos que até preocupado com a menina que os poucos voltava a se mexer._ Está vendo! É por isso que eu preciso da sua ajuda, eu preciso que você me leve até a velha, eu preciso ser tirado dessa maldição  eu..._ Bóris sentia a garganta fechar com um nó e os olhos arderem.

Rosa finalmente consegui se mexer completamente, mas se assustou quando viu o menino cair de joelhos a sua frente chorando baixo.

R_... Você ta chorando mesmo?_ Rosa indagou se um ser daquele jeito poderia chorar, mas se sentiu culpada em achar que ele não era humano... Afinal essas coisas não existem. Mas se ele tinha algum tipo de doença? Ela se sentia na obrigação de ajudar._ Ei, não chora..._ Rosa se abaixou na sua frente esquecendo completamente de toda situação.

B_ Eu não to chorando..., Olha esquece... Só me coloca de volta no soton e me deixa lá._ Disse fixando o chão.

R_ Bom, você é bem grandinho pode andar até la se quiser... Mas seria estranho um homen ta no meu soton_ Deu de ombros se entregando aquela loucura sem fim.

B_ To falando do boneco..._ Bóris sentou no chão, Rosa rapidamente notou os olhos do menino ficarem azul claro, quase brilhante e tomarem a forma de uma lua fazendo com que se assustasse. Bóris notou o medo da menina e isso o fez ficar pior._ Desculpa se meus olhos te assustam... Eu não controlo isso, só acontece._ Disse não ligando pra nada mais, estava perdendo as esperanças.

R_ ... Tudo bem..._ Bóris levantou a cabeça fitando a menina._ Eu ajudo você._ Olhou para os lados e depois para Bóris que sorria largo.

Boneco Russo.Onde histórias criam vida. Descubra agora