O edifício onde o escritório de advocacia ficava era imenso, os vidros espelhados e a porta alta lembravam Joui da empresa de seu pai, mas ao invés de temer por isso, ele riu ao imaginar a cara de Yoshiaki no momento em que leu a declaração de Takashi. Cesar estava ao seu lado, recebendo olhares estranhos de muitas pessoas devido a quantidade sempre exagerada de roupas que usava, mesmo que estivesse frio naquela manhã, ele parecia um "bolinho".
- Por que eu não fiquei em casa... Ta muito frio...
- Eu te disse que não precisava vir, não disse Cesar-kun? Mas de qualquer maneira isso não vai demorar muito...
- Você parece nervoso, ta tudo bem? – Perguntou preocupado
- Estou um pouco nervoso sim, mas estou bem.
- Eu sei como é essa coisa chata de herança... No começo é bem irritante mesmo, mas depois dessas primeiras etapas tudo fica mais fácil.
- Não era exatamente por isso que eu estava nervoso, mas é muito fofo ver você preocupado comigo – Provocou
- O-OLHA QUEM FALA! Quem era que estava morrendo de preocupação quando eu piorei ontem?
- Situações completamente diferentes... Vamos logo Cesar-kun, ele já deve estar lá!
Puxou Cesar pelo pulso e os dois foram em direção á sala que haviam combinado com o advogado. A porta de vidro leitoso deixava á mostra apenas uma silhueta, tal qual, ao ver que seus clientes chegaram, o homem se apresentou com um sorriso simpático no rosto:
- Você deve ser o Joui, não é? Meu nome é Veríssimo, sejam bem-vindos!
O escritório do advogado era bem organizado e trazia um leve ar de acolhimento, não era nada do que o asiático esperava; não era literalmente só preto e branco, haviam quadros e decorações no local, era quase como se fosse uma mini casa. Várias pastas repletas de documento jaziam em cima da mesa de Veríssimo e depois que todos já haviam se sentado, o homem buscou em uma de suas gavetas, um papel específico. Era o papel da herança de Takashi.
- Bom, para não tirar muito do tempo de vocês... Vamos direto ao assunto, você está aqui para tratar sobre a herança de Takashi Jouki, certo?
- Sim.
- Bom, para te dar uma explicação geral do que seu avô declarou... "[...] Declaro que 75% de todos os meus bens sejam direcionados ao meu neto, Joui Jouki. Tendo isso em mente, os 25% restantes serão direcionados e repartidos igualmente á família Hirai"-
- E-espere... deve haver um engano, tem certeza que não está escrito "Hirawa"?
- Não. Tenho certeza que está escrito Hirai. Olhe, bem aqui.
- O que tem de errado nisso Joui?
- Hirai é a família da minha mãe... Na minha cabeça, faria mais sentido esses 25% irem para os Hirawa, a irmã de Takashi se casou com o Tio de Kaoro... Ou então pra outra pessoa da nossa família... – Sem ao menos perceber, o tom de sua voz baixou a nível de sussurros, como se estivesse murmurando para si mesmo – Faria mais sentido se a família Hirawa ter re-
- Ei! – Cesar interrompeu. – Pelo o que nós vimos, sua mãe era próxima o suficiente do seu avô para saber da carta dele não é?
- S-Sim...
Depois de alguns minutos, Joui decidiu não pensar mais nisso e focar no que realmente importava naquele momento, queria acabar com aquela situação o mais rápido possível, queria ir pra casa e fazer algo para se distrair e não pensar no compromisso que teriam no dia seguinte.
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Sentimentos - Joesar
Fanficuma história onde Joui Jouki, um fotógrafo de 23 anos, é contratado para fazer as fotos da campanha do jogo de um tal de Cesar Cohen e acaba se apaixonando por ele em meio a vários conflitos e problemas que surgem pelo caminho. (História de minha a...