Perigo.

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Perigo: situação em que se encontra, sob ameaça, a existência ou a integridade de uma pessoa, um animal, um objeto etc.

Minho agora vivia em perigo. Tendo que vigiar a pessoa que lhe conduzia à um verdadeiro inferno. Não sabia como morreria junto com o humano, já que provava da imortalidade, mas seria guiado à perdição eterna, tinha tanta convicção que está no lugar dos torturados, era algo que nunca lhe passou pela cabeça. Até ver com os próprios olhos, a silhueta assustada do humano, encolhido nas cobertas, encarando seus olhos, que transmitiam a dor.

Com um selar dos lábios, o observou dormir. Como sempre fazia, procurando algo para contornar a situação. Mas não achou nada. Então, decidiu fazer o quê está ao alcance. Protegê-lo. O tirando assim do perigo.

E só tinha uma forma do vínculo ficar maior, do humano adormecido, não ser mais atiçado por outros demônios. Mas Minho sabia, que não seria fácil assim.

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Jisung estava se confessando. Vendo o padre apenas por algumas frestas. Com um terço em mãos.

- O que te aflinge, filho? - Perguntou.

- Tenho muito pesadelos com criaturas malignas. - Soltou.- Elas me perseguem até vida real, Padre. - Jisung agora rezava para não ser chamado de louco.

- Reze antes de dormir. Se ajoelhe perante a cama e reze pedindo proteção. Deus vai te ouvir. - Depois de mais algumas palavras, Jisung se levantou, rezou e saiu. Olhando o céu límpido, suspirou. A imagem de Minho lhe veio a mente, não era um anjo, e não poderia o considerar um. Mas para quê estava ali? Apenas o vendo dormir. Um tanto estranho. Não queria vê-lo novamente, queria apenas ir embora. Tudo que precisava.

O dia passou rápido, no fim, cansado pelos afazeres se deitou para dormir, mas lembrou das palavras do Padre. Se ajoelhou, juntou as mãos e abaixou a cabeça, com os cotovelos apoiados na cama. Se pôs a rezar.

- Por favor... os tire daqui... - Rezava mentalmente, mas algumas palavra vinha como sussurros. Sentiu uma presença lhe vendo e começou a rezar mais forte, seu corpo começou a esquentar ao sentir um peso sobre si. Um peitoral marcado contra suas costas, e duas mãos envolveram a suas, fazendo o mesmo gesto, cobrindo as suas. 

- Continue. - Minho sussurou no seu ouvido, sentindo a respiração perto do seu pescoço, se arrepiou, Lee percorreu a extensão do pescoço com beijos molhados, segurando forte a cintura de Han o impedindo de se levantar. Jisung fechou forte os olhos, rezando desesperadamente, para lhe tirar o peso que tanto carregava. O coração acelerado e um medo lhe invadindo como nunca. Quando terminou, ao abrir os olhos, não sentiu nada, nem ninguém. Se levantou, limpando os joelhos, e se virando. Ele estava lá, escorado no guarda-roupa.

Pensou ter dado certo, pensou ter se tornado livre, mesmo que por uma noite. Mas, por que ele ainda estava ali? O demônio andou até Han, que se afastava mais, até bater com a cama atrás de si, sem ter mais para onde sair, se sentou na cama, o vendo aproximar, na medida que inclinava o corpo, até ele estar perto o suficiente para o mesmo se encontrar apoiado pelos cotovelos. Enquanto o via, o mesmo se abaixou, com a coxa no meio de suas pernas. Han se deitou totalmente, com os olhos fechados, imaginando o pior, enquanto Lee era apoiado pelas mãos, para não deixar o corpo cair totalmente.

- Hoje você tem que ser meu. - Falou, beijando seu pescoço novamente. O toque quente pareceu despertar Han. - Não vai vir ninguém te ajudar. - Beijou a extensão de seu maxilar. - Apenas eu. - Apoiado com uma mão, agarrou com força a cintura do menor, para que não escapasse.

- M-minho. - Falou entrecortado. Minho o beijava o rosto, até seguir em direção aos lábios, onde se beijarem de vez. Jisung retribuiu, por algum motivo, não conseguiu afastar, sentiu uma onda de sensações lhe atingir o corpo. O lugar da marca queimava, formigando sua barriga, e o excitando. Minho subiu as mãos quentes pelo corpo de Han, por dentro da blusa. Onde viu a marca. Camuflada como sinal de nascença, mas carregada com um propósito.

birthmark • MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora